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As Correntes Antropologicas

Por:   •  15/2/2017  •  Relatório de pesquisa  •  4.685 Palavras (19 Páginas)  •  13.205 Visualizações

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  1. Introdução

Este trabalho tem como tema As Correntes Teóricas da Antropologia e pertence à cadeira de Antropologia Cultural Moçambicana, procura fazer uma análise duma forma breve acerca do evolucionismo antropológico, estruturalismo, difusionismo, funcionalismo e a corrente Marxista, ideias estas expostas por meio de alguns pensadores, como é o caso de: Lewis Henry Morgan (1877), Edward Burnett Tylor (1871) e James George Frazer (1908), bem como fazer os possíveis detalhes das suas teorias em relação as correntes acima em epigrafe.

Estas correntes antropológicas têm-se colocado no campo da Antropologia como um modelo de inteligibilidade, para o qual a categoria de tempo (sincronia e diacronia). Pode-se afirmar que a antropologia conquistou seu lugar entre as ciências, primeiramente, foi considerada como a história natural e física do homem e do seu processo evolutivo, no espaço e no tempo, e por um lado essa concepção vinha satisfazer o significado literal da palavra, por outro restringia o seu campo de estudo às características do homem físico.

        

  1. Justificativa

Este tema é tão importante, porque falar hoje das correntes antropológicas no nosso país assim como no mundo inteiro continua ser mais atractivo, visto que é através delas que conseguimos conceber muitos factos da vida do Homem no seu dia-a-dia.

A Antropologia, sendo a ciência da humanidade e da cultura, tem um campo de investigação extremamente vasto: abrange, no espaço, toda a terra habitada; no tempo, pelo menos dois milhões de anos e todas as populações socialmente e devidamente organizadas. Divide-se em duas grandes áreas de estudo, com objectivos definidos e interesses teóricos próprios: a Antropologia Física (ou Biológica) e a Antropologia Cultural, para alguns autores, sinónimo de antropologia social, que focaliza, talvez, o principal conceito desta ciência, a cultura.  

  1. Objectivos

O tema em estudo tem como objectivos gerais e específicos, e ainda salienta muito mais como a Antropologia pode lidar em vários aspectos na vida quotidiana, e o objectivo central é analisar a configuração das sociedades humanas de acordo com suas habilidades de prover e explicar suas existências no tempo e no espaço por meio das correntes antropológicas.

  1. Objectivos Gerais

  • Debruçar as correntes Teóricas da Antropologia;
  •  Avaliar o desempenho das correntes da antropologia;
  1. Objectivos Específicos

  • Classificar as correntes da antropologia;
  • Descrever como elas se manifestam.

 1.3. Metodologias

Neste trabalho, a descrição do tema deve-se um facto vivido, a observação directa foi o método de recolha de dados mais predominante para a elaboração deste trabalho. Para comentar e argumentar algumas descrições, usamos como auxilio, algumas fontes bibliográficas e documentos normativos de educação (planos curriculares - em 2015) além das fontes dos sites da internet.

1.4. Estrutura do Trabalho

O trabalho está estruturado da seguinte maneira:

  • Introdução: onde temos a própria Introdução, a Justificativa, Objectivos (gerais e específicos), metodologias, estrutura do trabalho;
  • Desenvolvimento: aqui tem os aspectos relevantes do tema;
  • Conclusão: onde se encontra uma breve síntese dos factos descritos; e a
  • Bibliografia: uma menção de títulos e obras que facilitaram na realização do trabalho

  1. As Correntes Teorias da Antropologia

Conceito

Segundo JUNIOR (2002:), “a antropologia é a ciência que estuda o homem e a humanidade como um todo, ou seja, estuda todas as dimensões apresentadas pela presença do homem na Terra”. Considerando que a Antropologia Cultural quando o estudo, é voltado para as maneiras e culturas de sobrevivência do homem, e a Antropologia Biológica voltada para a evolução da espécie durante a história. A antropologia é um termo de origem grega, formado por “anthropos” (homem, ou humano) e , “logos” (razão, pensamento, discurso e estudo).

A história da antropologia está indissociavelmente ligada à busca pelo conhecimento de nossa origem, isto é, das formas mais simples de organização social e de mentalidade até as formas mais complexas das nossas sociedades. No século XIX, a etnologia se aderiu à teoria do monogenismo enquanto a antropologia física defendia o poligenismo. Foi nesse período que surgiram duas linhas de pensamento teórico entre os etnólogos acerca da origem do ser humano: o evolucionismo e o difusionismo.

2.1. Evolucionismo 

Evolucionismo é uma teoria que defende o processo de evolução das espécies de seres vivos, através de modificações lentas e progressivas consoantes ao ambiente em que habitam.

Um dos maiores nomes do Evolucionismo foi o naturalista britânico Charles Darwin  (1809 - 1882), que desenvolveu no século XIX um conjunto de estudos que deram origem ao Darwinismo, teoria tida como sinonimo do evolucionismo, consagrando-se como pai da teoria da Evolução. http://www.significados.com.br/evolucionismo/.

2.1.2. Evolucionismo Cultural Clássico        

Para BORON (2007), evolucionismo foi influenciado pela teoria da selecção natural de Charles Darwin que se consistia na tentativa de explicar a diversidade de espécies de seres vivos através da evolução. No entanto, a teoria de evolução empregada pelos etnólogos deve mais a outro autor, o sociólogo e filósofo Herbert Spencer, cujo conceito de evolução difere em importantes aspectos daquela desenvolvida por Darwin. Mesmo assim, posteriormente, a abordagem Spenceriana ficou conhecido como darwinismo social.

Inspirados na ideia da gradual evolução das espécies, pensadores e estudiosos do ser humano elaboraram um paradigma que hoje chamamos de evolucionismo cultural ou antropologia evolucionista, segundo o qual os diferentes grupos humanos se desenvolvem a partir de estágios mais primitivos até alcançar etapas mais avançadas de um processo evolutivo universal. O principal eixo da epistemologia desse paradigma era o método comparativo, ou seja, o cotejo das diversas manifestações culturais de diferentes povos com o objectivo de encontrar semelhanças de desenvolvimento cultural.

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