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As Luzes Da Maçonaria

Por:   •  16/8/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  221 Visualizações

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AS LUZES DA MAÇONARIA

         Na Maçonaria existem “luzes” fundamentais divididas em dois “grupos”, que são as três luzes do templo e as três luzes emblemáticas da maçonaria. As três luzes do templo são respectivamente o Venerável Mestre, o 1º Vigilante e o 2ºVigilante, sendo por esta ordem as maiores autoridades na direção dos trabalhos. As três luzes emblemáticas nos trabalhos maçônicos, o que nos desvenda a escuridão e o desconhecido, são três luzes colocadas no Altar do Juramento, no centro espiritual da Loja, iluminando a todos do alto! Essas Três Luzes que viemos pedir e que nos foi dado, são o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso.

Comentário: Estas Três Grandes Luzes Simbólicas da Maçonaria, jamais ficam separadas e sem elas uma Loja não pode trabalhar. Sincronia entre as posições

         O Venerável Mestre é o primeiro oficial e presidente da loja e somente pode ocupar o posto após subir os três degraus: pureza, luz e verdade. Com assento no altar colocado no oriente do templo e no eixo da loja, é o referencial moral e intelectual da loja, é o guardião do equilíbrio que deve reinar entre maçons. Ele representa a Natureza em todas as suas manifestações. Deve, pois, presidir os trabalhos com absoluta justiça e retidão, agindo de acordo com a Lei e de forma imparcial. A ele está associado o esquadro, símbolo da sabedoria e retidão das suas ações, pautadas pela justiça. Ele tem também o significado de equidade, equilíbrio e justiça, e transmite a ideia da imparcialidade e da plenitude de carácter. É o guia, o referencial, a primeira luz.

As suas ações e características influenciarão, na aprendizagem e na vida maçónica, os restantes elementos da loja.

          O 1.º Vigilante é o segundo oficial da loja, senta-se no Ocidente do templo, junto à coluna do Norte, e tem a seu cargo a coluna do Sul, a inspeção e vigilância dos companheiros, além de seus deveres fundamentais, que são dois: verificar se o templo está coberto de profanos e se todos os presentes são maçons. Tem como símbolo o nível, que representa a igualdade. É o instrumento destinado a determinar a horizontalidade de um plano. Ao ser integrado na ordem simbólica, provoca a reflexão acerca da igualdade, base do direito natural, e lembra aos Maçons que todos somos – filhos da mesma Natureza – e que devemos interagir com igualdade fraterna. Todos são dignos de igual respeito e carinho, seja aquele que ocupa o mais elevado grau da Ordem, seja o que está a iniciar a sua vida maçónica. É a segunda luz em loja, e é constantemente solicitado pelo Venerável Mestre, esclarecendo, orientando os demais maçons. Em ordem hierárquica, ele secunda o Venerável Mestre, podendo em alguns ritos substituí-lo em caso de impedimento.

         O 2.º Vigilante é o terceiro oficial da loja, está sentado no Ocidente, junto à coluna sul, símbolo do amor e da beleza, simboliza a concórdia. A sua função é observar o sol no meridiano, chamar os obreiros ao trabalho, pela direção e orientação da coluna de Aprendiz, é ele que responde ao Venerável Mestre sobre quais os três pilares básicos de apoio da loja, que são: Sabedoria, Força e Beleza, que correspondem às três luzes do templo, que como vimos são o Venerável Mestre, e os 1º e 2º Vigilantes. Tem como símbolo o prumo. Este artefato simboliza a profundidade do Conhecimento e da retidão da conduta humana, segundo o critério da moral e da verdade, tão caros à ordem maçónica. Incita o espírito a subir e a descer, já que leva à introspecção que nos permite descobrir os nossos próprios defeitos, e nos eleva acima do carácter comum. Com isso, ensina-nos a seguir com firmeza e sem desvios pela estrada da virtude, sem nos deixarmos levar pela avareza, pela injustiça, pela inveja e pela perversidade, valorizando a retidão de julgamento e a tolerância. O prumo é considerado como o emblema da estabilidade, qualidade inerente à função do 2º Vigilante. É a terceira luz em loja. Tem ainda a função de substituir o 1º Vigilante na sua ausência e de transmitir as ordens do Venerável Mestre na sua coluna.

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