As várias Faces Da Inconfidência Mineira

As várias faces da Inconfidência Mineira

A história da Inconfidência Mineira narrada por Júlio Chiavenato conta que Tiradentes não foi lá o herói como é contado na historiografia oficial. Esse heroísmo foi criado pela necessidade da república de novo heróis, seria de se imaginar que com o país livre, começasse a se glorificar os que lutaram pela liberdade anteriormente e não obtiveram êxito. A exaltação de Tiradentes se dá pelas equivocadas comparações a Jesus Cristo, no caso da aparência, que nunca existiu nenhuma semelhança, da forma como foi sua morte, da forma como a enfrentou e assumiu a culpa de tudo, ao comparar Silvério Reis a Judas, seu conhecimento de ervas curadoras, entre outros.

“A ditadura militar de 1964 oficializou-o herói, pela lei 4.897, de 9 de dezembro de 1965 e, pelo decreto 58.168, de 11 de abril de 1966, obrigou que sua imagem sempre tivesse a barba que ele nunca usou.” (pag. 10)

Porém, existem também alguns autores que ridicularizam Tiradentes, o que também não é verdade, não é nenhum santo, mas também não é demônio. O que a história real diz sobre ele é o fato, de como alferes, ter se submetido a subornos pra deixar passar contrabando, ser um falastrão, talvez se não tivesse falado demais a revolta poderia ter tido um fim mais feliz, e o fato dele ser mulherengo.

“Dessa forma, é verdade que Tiradentes foi um herói: enfrentou a morte com dignidade; ofereceu-se como culpado único, para não incriminar companheiros; não pediu perdão, por não acreditar ser crime lutar pela sua pátria.