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Aspectos gerais da Rússia

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Por:   •  9/6/2014  •  Seminário  •  1.980 Palavras (8 Páginas)  •  213 Visualizações

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Aspectos gerais da Rússia

A Rússia é o maior país em extensão do planeta, e possui 17.075.400 km². Faz parte de dois continentes, o Leste Europeu e o Norte da Ásia. Por ser um país continental e muito extenso o clima é temperado e não sofre tanta influência da maritimidade. O inverno é bastante rigoroso e ao norte, o clima é polar. É um país antigo que fora dominado por diversos povos, por exemplo, mongóis, muçulmanos, europeus e tártaros.Em termospopulacionais, ele possui a sétima maior população do mundo, com cerca de 142 milhões de habitantes, apresentando uma baixa densidade populacional de 8,2 habitantes por quilômetro quadrado. No ranking do IDH de 2012, o país posicionou-se no 55º lugar. O Índice de desenvolvimento humano (IDH) do país é de 0,788, e as taxas de natalidade e de mortalidade são respectivamente de 9,95% e 14,65%, a expectativa de vida do país é de 67,08 anos.

A Rússia é um país emergente como o Brasil, com chances de se tornar desenvolvido num futuro próximo. Compõeo BRICS – uniãoeconômica e política – criadoem 2001 por quatro países emergentes. A função desse grupo é formar alianças comerciais e econômicas com intuito de estabelecer um comércio forte entre os participantes, fazendo com que haja desenvolvimento econômico dessas nações e consequentemente uma igualdade econômica junto àqueles países considerados de primeiro mundo. Juntos, estes países somam um PIB de 18.486 trilhões de dólares e podem se tornar as quatro economias dominantes do planeta.

A pauta exportadora é concentrada em combustíveis (petróleo em bruto e refinado), gás natural, energia elétrica, seguida de ferro e aço, adubos produtos químicos inorgânicos e máquinas mecânicas. A empresa exportadora da Rússia é a indústria de fertilizantes minerais, sendo as mais importantes não só para a indústria química, mas servido para toda a indústria dos seus pais, na qual é o maior exportador de fertilizantes. A pauta importadora é composta, em grande parte, por bens com alto valor agregado as máquinas mecânicas e elétricas (computadores, elevadores de carga, motores, máquinas com função própria, aparelhos para telefonia e transformadores elétricos). E se destacaram, também, em 2012, os automóveis, produtos farmacêuticos, plásticos e instrumentos de precisão.

A Rússia é importante fornecedora de hidrocarbonetos e têm papel importante na exportação de mão de obra altamente qualificada e tecnologia de ponta. Entre outros produtos como combustíveis, óleo, ferro, aço, madeira, carvão, níquel, alumínio e máquinas. A estrutura econômica russa mantémem alta e acelerado o desenvolvimento nos setores industrial e tecnológico. Entretanto, com o rápido crescimento econômico, os líderes empresariais das economias do BRICS continuam a ser mais otimistas sobre as perspectivas para suas respectivas economias em comparação com seus pares em mercados maduros.

Houve uma expansão na Rússia que influenciaram positivamente para o crescimento econômico deste país. Trouxe melhorias para sua taxa média de crescimento do PIB, aumentou em torno de 3,4%, destacando-se como a 8ª principal economia do mundo, em 2012. O PIB do país foi de 38,10% no ano de 2010, sendo que no ano de 2009 PIB era de 40,25% mais esteve ainda menor no período de 2008 onde o país enfrentou uma crise financeira. Sendo o seu setor de serviços o principal ramo de atividade e respondeu por 59% do PIB em 2012, seguido da industrial e da agrícola, já em 2013 o PIB teve um crescimento menor que o esperado de 1,3%. No entanto em 2008 e 2012, o comércio exterior da Rússia representou o 13º mercado mundial, sendo o 8º exportador e o 17º importador. O saldo da balança comercial, superavitário em todo o quinquênio analisado, é apresentado um saldo positivo de em 2012.

Considerando o cenário da crise internacional, tem contribuído para acentuar ainda mais a posição das economias emergentes, na medida em que, de modo geral, esses países experimentaram impactos reais e financeiros que se refletiu na economia Russa. A produção industrial caiu 10%, o investimento de empresas recuou 15%.

A economia russa tenta-se equilibrar novamente após o período da URSS e da crise de 1988, onde se caracteriza a desorganização estatal e o gasto excessivo de recursos em material bélico, levando o país a se estagnar junto ao comercio mundial.

Um dos mais graves problemas que acometem a Rússia atual diz respeito à questão das propriedades. Não tendo uma burguesia atoche e um empresariado preparado, as grandes empresas estatais de petróleo, gás, carvão, ouro, etc., caíram em mãos de seus antigos administradores, de seus ex-gerentes. Eles usurparam aquelas propriedades que eram patrimônios públicos. A transição da propriedade coletiva para a privada foi desastrosa entre outras razões porque não resultou de um consenso.

Um pequeno grupo de homens poderosos, uma oligarquia de arrivistas e oportunistas, tornou-se a nova classe dirigente da Rússia – os "Sete Boiardes" – se equiparam aos "barões ladrões" surgidos na metade do século 19 nos E.U.A. Enquanto isto, os negócios médios e pequenos foram controlados por "máfias", grupos privados que se adornaram de parcelas do mercado e rivaliza-se com os demais. Isto tornou Moscou uma das cidades mais violentas do leste europeu.

As indústrias deficitárias, por sua vez, com tecnologia obsoleta, ficaram no controle do estado aumentando-lhe ainda mais o déficit público. Para criar a sensação de que a Rússia partilhava do mundo do consumo, a administração Yeltsin abriu seu mercado interno aos produtos estrangeiros (grande parte deles de luxo), os quais, até pouco tempo, pagava com a exportação de grãos, petróleo e minerais.

Afetada pela crise asiática que, em rápidos passos, desloca-se em direção ao Ocidente, e pela volúpia especulativa, a Rússia não resistiu à fuga dos capitais. O governo, tremendamente endividado, apelou para a moratória (suspensão de pagamentos). As desigualdades sociais tornaram-se gritantes. As ruas e praças das principais cidades russas acolhem um número impressionante de aposentados e pessoas pobres que procuram vender seus escassos bens. A desvalorização do rublo provocou uma alta do dólar, e os bancos, para evitarem a quebra geral, congelaram as contas correntes dos seus depositantes. Neste cenário sombrio não se vislumbrou, até o momento, alternativas que acenem para uma solução não traumatizante.

Atualmente o país luta pela reorganização do sistema político e econômico, e um exemplo forte dessa reformulação e a participação em grupos econômicos. Ao analisarmos a economia da federação russa ela apresenta uma melhora significativa, principalmente

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