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Atps 3 E 4

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Por:   •  20/3/2015  •  847 Palavras (4 Páginas)  •  142 Visualizações

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Introdução

Nessa etapa das Atividades Práticas Supervisionadas são aplicados cálculos de investimentos em empresas do exterior, sendo possível verificar a viabilidade ou não dessa tomada de decisão. Além disso, são elaboradas demonstrações financeiras com aplicação de ajustes patrimoniais.

1. Investimento no Exterior

Toda decisão de investimento deve ser tomada com cuidado e responsabilidade, para minimizar futuras frustrações. Sendo assim, ter uma conta no exterior, enviar recursos, fazer aplicações financeiras ou adquirir participações ou propriedades não é recomendado para qualquer perfil de investidor.

De acordo com a legislação brasileira, os investidores que possuem mais de US$ 100 mil em bens e/ou aplicações fora do país devem comunicar ao Banco Central anualmente através de um documento conhecido como DCBE (Declaração de Capitais e Bens no Exterior). Quem não declara corretamente pode ser indiciado por evasão de divisas e/ou lavagem de dinheiro, além de estar sujeito a uma multa que pode chegar a R$ 250 mil. A repatriação dos recursos enviados está sujeita a tributação e pode chegar a 50% do valor, se for referente à venda de bens. Os investimentos no exterior devem ser declarados, a posteriori, ao Banco Central. Tudo deve ser perfeitamente declarado ao imposto de renda, inclusive os ganhos com os investimentos.

Os benefícios da internacionalização para as empresas já são bastante conhecidos e explorados pela literatura internacional. As empresas, ao realizarem investimentos no exterior, adquirem ganhos de produtividade e de competitividade, com impactos positivos no retorno sobre o investimento. Adicionalmente, a internacionalização promove a conquista de novos mercados, a melhoria da eficiência e a aprendizagem tecnológica.

1.1 Investidores brasileiros no exterior se multiplicam

Ano após ano, os brasileiros estão acumulando investimentos cada vez mais expressivos no exterior. Essa tendência e reflete-se em números divulgados pelo Banco Central (BC). Especialistas dizem que, entre outros motivos, esse movimento se acelerou desde a crise econômica mundial de 2008 e foi influenciado por problemas internos do Brasil.

Recentemente, o Banco Central divulgou a pesquisa denominada “Capitais Brasileiros no Exterior”. Essa pesquisa faz parte de uma declaração obrigatória para pessoas físicas e jurídicas com ativos no exterior iguais ou superiores a US$ 100 mil. O documento mostrou que o estoque de ativos brasileiros no exterior cresceu 9,99% em 2013 na comparação com 2012 – para US$ 391,57 bilhões. Esse número engloba os fundos de investimento e o investimento direto – que são o aporte de empresas, em produção. Apesar de a taxa de crescimento ter mostrado desaceleração – em 2012, o aumento havia sido de 27,01%, a quantia representa mais um recorde, seguindo a tendência que ocorre desde 2001, quando a pesquisa começou a ser divulgada pelo BC.

Na mesma linha, o número de declarantes também aumentou e alcançou novo recorde. Em 2013, o crescimento foi de 15,6% – para 30.573 declarantes, sendo 27.014 pessoas físicas e 3.559, jurídicas.

• Em alta. Na primeira pesquisa, divulgada em 2001, o estoque de ativos brasileiros no exterior somava US$ 152,21 bilhões e havia 13.404 declarantes.

Os investimentos no exterior em carteira – que englobam ações e títulos de renda fixa – somaram US$ 25,43 bilhões no fim de 2013, segundo a pesquisa do Banco Central, acima dos US$ 22,12 bilhões do ano anterior. Ainda assim, o investimento estrangeiro em carteira no Brasil ainda superou esse montante. O valor chegou a alcançar a cifra de US$ 34,66 bilhões.

• Análise. Especialistas do mercado apontam que esse movimento vem acentuando-se desde a crise econômica mundial de 2008.

Marcelo Karvelis, um dos sócios da Claritas Investimentos, porém, declarou ter observado um aumento no interesse dos investidores brasileiros pelo exterior principalmente nos dois últimos anos. Com a moeda brasileira em um nível de apreciação muito forte, a expectativa passou a ser de depreciação do real, explicou o especialista do mercado. Ele ainda lembrou que a maioria dos investimentos no Brasil tem encontrado dificuldade em superar o rendimento do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

1.2 Investimento maior vai para serviços

Do estoque total investido pelos brasileiros em 2013, o item que mais chama atenção é o investimento brasileiro direto no exterior, que bate sucessivos recordes e somou US$ 295,38 bilhões. Dentro desse grupo, o setor cujas empresas mais recebem investimentos é o de serviços, com US$ 149,20 bilhões. Para a Sociedade Brasileira de

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