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Atps De Educação E Diversidade

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Por:   •  28/10/2013  •  4.781 Palavras (20 Páginas)  •  416 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO

UNIDADE PIRITUBA

PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

GRAZIELA NICOLAU SOUSA - RA: 6889508828

LAIS DE MORAES SENA - RA: 6659396603

LILIAN DIONISIO PEREIRA - RA: 6662401146

MISLENE ROSA FERNANDES JUSTINO - RA: 6611318444

PATRÍCIA NUNES ANANIAS DA SILVA - RA: 6660435484

PATRÍCIA SOUZA DOS SANTOS - RA: 6248237478

PATRÍCIA VICENTE SOUZA MEDEIROS - RA: 6238197201

SILVIA NOGUEIRA FONSECA - RA: 6451307372

VALÉRIA NOGUEIRA FONSECA - RA: 6451307348

ATPS: MULTICULTURALISMO E PLURALIDADE CULTURAL

PROFESSOR: ADRIANO GUIMARÃES

SÃO PAULO

ABRIL DE 2013

Pluralidade Cultural - 1ª parte

Introdução

A temática da Pluralidade Cultural diz respeito ao conhecimento e à valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, ás desigualdade socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal.

Pluralidade Cultural quer dizer a afirmação da diversidade como traço fundamental na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanentemente, e o fato de que a humanidade de todos se manifesta em formas concretas e diversas de ser humano.

È importante, ao tratar este assunto, fazer-se a distinção entre diversidade cultural, a que o tema se refere, e desigualdade social.

As culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo de suas histórias, na construção de suas formas de subsistência, na organização da vida social e política, nas suas relações com o meio e com os grupos, na produção de conhecimentos, etc. A diferença entre culturas é fruto da desigualdade desses processos em cada grupo social.

A desigualdade social é uma diferença de outra natureza: é produzida na relação de dominação e exploração socioeconômica e política.

Ambas, desigualdade social e discriminação, se articulam no que se convencionou denominar exclusão social: impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais produzidos pela sociedade, e de participação na gestão coletiva do espaço público pressuposto da democracia. Por esse motivo, o Brasil não é uma sociedade regida por direitos, mas por privilégios. Os privilégios assentam-se em discriminações e preconceitos de todo tipo: socioeconômico, étnico e cultural.

Paradoxalmente o Brasil tem produzido também algo intangível que se tem chamado de brasilidade, que permite a cada um reconhecer- se como brasileiro. A possibilidade de uma singularidade múltipla, multifacetada, de uma relação também amistosa e calorosa com o mundo e Berta para ele.

Tratar da diversidade cultural, reconhecendo-a e valorizando-a, e da superação das discriminações é atuar sobre um dos mecanismos de exclusão tarefa necessária, ainda que insuficiente, para caminhar na direção de uma sociedade mais plenamente democrática.

Justificativa

Movimentos sociais, vinculados a diferentes comunidades éticas, desenvolveram uma história de resistência a padrões culturais que estabeleciam e sedimentavam injustiças. Gradativamente conquistou-se uma legislação anti-discriminatória, culminando com o estabelecimento, na Constituição Federal de 1988, da discriminação racial como crime. Mais ainda, há mecanismos de proteção e promoção de identidades étnicas, como a garantia, a todos, do pleno exercício dos direitos culturais, assim como apoio e incentivo à valorização e difusão das manifestações culturais. Os povos indígenas, por exemplo, têm garantidos seus direitos de desenvolvimento de processos pedagógicos próprios, tradicionais, com liberdade de organização de suas escolas.

Para contribuir nesse processo de superação e de construção de uma sociedade justa, livre e fraterna, o processo educacional há que tratar do campo ético, de como se desenvolvem atitudes e valores, no campo social, voltados para a formação de novos comportamentos, novos vínculos, em relação àqueles que historicamente foram alvo de injustiças que se manifestam no cotidiano.

Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias são finalidades que envolvem lidar com valores de reconhecimento e respeito mútuo, o que é tarefa para a sociedade como um todo.

Embora não caiba à educação, isoladamente, resolver o problema da discriminação em suas mais perversas manifestações, cabe-lhe atuar para promover processos, conhecimentos e atitudes que cooperem na transformação da situação atual.

Ainda há um longo caminho a percorrer até que se chegue, por exemplo, a práticas de respeito e solidariedade para com os portadores de deficiência física e mental. Ignorância muitas vezes completa acerca do que seja, das causas, assim como do encaminhamento que se deve dar em termos educacionais a tais casos, leva a práticas discriminatórias, amparadas em discursos equivocados, que falam apenas de boas intenções, embora seja comum que atinjam seu oposto.

Por se tratar do ensino fundamental regular, portanto de crianças, pré-adolescentes e adolescentes, é preciso especial atenção para trabalhos voltados para a formação de novas mentalidades, voltados para a questão de Direitos Universais da Pessoa Humana, da consolidação democrática do Brasil, da valorização de todos os povos e grupos humanos que formam a população brasileira, do pleno respeito a todo cidadão, nas diferentes esferas da vida.

Estado atual dos trabalhos com a temática

Propostas de Organização das Nações Unidas (ONU), por intermédio de suas agências, têm procurado trazer contribuições para que se desenvolva uma Cultura da Paz, no âmbito da escola, baseada em trabalhos sobre tolerância, conceito adotado pela ONU como marco referencial

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