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Auditoria: origem, evolução e desenvolvimento da auditoria

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Por:   •  8/3/2014  •  Tese  •  3.862 Palavras (16 Páginas)  •  830 Visualizações

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Auditoria: Origem, evolução e desenvolvimento da auditoria

Introdução

Dentre as diversas áreas de atuação do contador, a auditoria vem experimentando excepcional desenvolvimento, quer no plano prático, quer no plano teórico. A profissão do auditor data do século XVIII, onde alguns profissionais se autonomeavam contadores públicos, executando, porém um trabalho pouco mais aprofundado do que aquele efetuado pelos contadores comuns.

No século XIX, aparece o denominado perito contador, cuja função básica era a de descobrir erros e fraudes. A partir de 1900, a profissão do auditor tomou maior impulso através do desenvolvimento do capitalismo, tornando-se uma profissão propriamente dita. Em 1934, com a criação da Security and Exchange Comission, nos Estados Unidos, a profissão do auditor criou um novo estímulo, pois as companhias que transacionavam ações na Bolsa de Valores foram obrigadas a utilizar-se dos serviços de auditoria, para dar maior fidedignidade às suas demonstrações financeiras.

No Brasil, o desenvolvimento da auditoria teve influência de filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras; financiamento de empresas brasileiras através de entidades internacionais; crescimento das empresas brasileiras e necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas; evolução do mercado de capitais; criação das normas de auditoria promulgadas pelo BACEN (Banco Central do Brasil) em 1972, e criação da Comissão de Valores Mobiliários e da Lei de Sociedades Anônimas em 1976.

A origem da auditoria externa ou independente surgiu como um foco da evolução do capitalismo, sendo que no principio as empresas eram exclusivamente fechadas e a participação em seu capital sucedia de um grupo familiar.

Devido a grande expansão do mercado e a muitas concorrências surgiu como consequência da necessidade de confirmação dos registros contábeis, em virtude do aparecimento das grandes empresas e da taxação do imposto de renda, baseado no lucro expresso nas demostrações contábeis.

Sua evolução ocorreu com o desenvolvimento econômico e com as grandes empresas formadas por capital de muitas pessoas, a necessidade de expansão e crescimento para que as empresas conseguissem suportar o mercado e ampliar seus negócios garantindo a fidelidade de seus clientes.

Lopes de Sá retrata que "A Revolução Industrial, operada na segunda metade do Século XVII, imprimiu novas directrizes às técnicas contábilisticas e especialmente às de auditoria, visando atender às necessidades criadas com o aparecimento de grandes empresas.

Como consequência as demonstrações contábilisticas passaram a ter importância muito grande para os futuros aplicadores de recursos, como medida de segurança contra a possibilidade de manipulação de informações.

Almeida descreve que os futuros investidores passaram a exigir que as demonstrações fossem examinadas por um profissional independente da empresa e de reconhecida capacidade técnica, surgindo então a profissão do auditor devido o conhecimento e técnica em examinar as demonstrações contábilisticas da empresa e emitir sua opinião sobre estas, é o auditor externo ou independente.

O termo auditor no latim, como substantivo, tinha o sentido apenas de significar "aquele que ouve, ou "ouvinte", nada podendo configurar que viria ser adotado para representar aquele que daria opinião sobre algo que comprovou ser verdade ou não.

A denominação Auditor é antiga, mas não se conhece ao certo sua origem nem a data precisa em que se consagrou, admitindo-se que seu surgimento aconteceu primeiramente na Iglaterra, em 1314 já se praticava auditoria nas contas públicas, sendo assim, a primeira nação a possuir grandes empresas de comércio e primeira a instituir imposto sobre a renda.

O Auditor é o profissional que, possuindo competência legal como contador e conhecimentos em áreas correlatas, como tributos, modernas técnicas empresariais e outras, aliadas aos conhecimentos de normas e procedimentos de auditoria, procurará obter elementos de satisfação que levem a fundamentar sua opinião sobre o objeto de estudo (Sistemas de Controles Internos, DC, Processos Operacionais, Gestão etc...)

Devendo assim, planejar seu trabalho consoante às Normas Profissionais do Auditor Independente, e de acordo com os prazos e demais compromissos contratualmente assumidos com as organizações.

O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre as atividades, os fatores econômicos, legislação aplicável e as práticas operacionais da entidade, e o nível geral de competência de sua administração. Tem por finalidade compreender o exame de documentos, livros contábeis, registros, com objetivo de averiguar a exatidão dos mesmos, além de realização de inspeções e obtenção de informações de fontes internas e externas, tudo relacionado com o controle do patrimônio da entidade auditada.

Além de ser uma técnica contábil, a audioria também pode ser entendida como um ramo da Contabilidade.Os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes substantivos.

A auditoria externa ou independente vem evoluindo nos últimos anos, fazendo com que muitos profissional da área contábil busque conhecimentos e habilidades específicas para atuar nesta área.

A auditoria externa é um instrumento de controle administrativo, onde se destaca como um ponto de convergência de todos os efeitos, fatos e informações originadas dos diversos segmentos da empresa, a execução de uma auditoria, não se isola somente ao controle da contabilidade, mas se estende aos diversos segmentos de uma empresa onde surge cuidados especiais ou análises de resultados ou ainda fatores que venham trazer confiabilidade ou benefícios a empresa.

No Setor público tem por finalidade avaliar a gestão pública pelos processos e resultados gerenciais, no intuito de corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a omissão. A Administração Pública executa suas tarefas em diversas áreas a fim de produzir seu bem final para a sociedade.

Tomemos como exemplo uma Unidade da Delegacia da Receita Federal do Brasil. Essa Unidade, no seu dia a dia, executa o orçamento que lhe foi destinado na Lei Orçamentária Anual a fim de realizar os pagamentos de energia, diárias, limpeza do prédio, vigilância, manutenção de computadores, reformas eventuais do prédio, registro e guarda dos computadores,

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