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Brainstorming

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Por:   •  7/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.538 Palavras (11 Páginas)  •  463 Visualizações

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Introdução

Resumo dos tópicos:

• Brainstorming

• Planejamento de campanha publicitária

• SLOGAN

• Tema de campanha publicitária

Brainstorming

Brainstorming significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma expressão inglesa formada pela junção das palavras "brain", que significa cérebro, intelecto e "storm", que significa tempestade.

A tempestade de ideias é uma dinâmica de grupo que é usada em diversas empresas como uma técnica para resolver problemas específicos, para desenvolver novas ideias ou projetos, para juntar informação e para estimular o pensamento criativo.

Foi criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn, com o intuito de testar e explorar a capacidade criativa de pessoas ou grupos, principalmente nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo e publicidade e propaganda.

Essa técnica propõe que pessoas se reúnam e apresentem ideias e pensamentos que possam chegar a um denominador comum, com o objetivo de gerar ideias inovadoras que possam levar um projeto a diante. É importante não descartar e nem julgar as ideias apresentadas como erradas ou absurdas, todas as ideias devem ser anotadas e para depois evoluir o projeto até a solução final.

Para uma sessão de tempestade de ideias, deve haver algumas regras básicas:

1. É proibido debates e criticas as ideias apresentadas, para não gerar inibições.

2. Quanto mais ideias, melhor!

3. Nenhuma ideia deve ser desprezada, as pessoas tem total liberdade para falarem o que quiserem.

4. Para o bom andamento, deve-se reapresentar uma ideia modificada ou combinação de ideias que já foram apresentadas.

5. Igualdade de oportunidades, todos devem ter chance de expor seus pensamentos e ideias.

Assim como foi explicado um pouco acima, a tempestade de ideias é uma técnica, e segundo publicado na MarketingProfs.com, Steve McNcmara se refere ao brainstorming como algo não rentável quando ele é mal concebido, mal planejado e mal dirigido. Na opinião dele, deve haver uma frase que delimite os pretendidos e uma seleção dos participantes que comtemple um grau de diferença, para que surjam boas ideias.

Deve haver pessoas com níveis de conhecimento da técnica bem distintos envolvidos no processo, desde quem está familiarizado até quem está na margem. Assim, se essas pessoas forem inteligentes e imaginativas vão acrescentar criatividade ao projeto.

Partindo das ideias defendidas no artigo How to Conduct a Brainstorming Session, o M&P desafiou dois diretores criativos a se pronunciarem sobre os métodos utilizados nas suas agências.

Lourenço Thomaz, diretor criativo da Partners, explica que na agência há sessões específicas de tempestade de ideias. “É claro que existe brainstorming, mas sessões não. Existe de forma natural, mas não é imposto”, diz o diretor.

Ele descreve o processo como algo pouco formal e dinâmico.

A Partners trabalha com o ideal de que as ideias de fora são sempre bem-vindas. Seu estilo de brainstorming não se limita a pessoas que trabalham na agencia, é feito com todos os clientes, e quando se trata de funcionários, isto é feito com o administrador e com o estagiário também.

Lourenço diz que: “Envolvemos as pessoas que achamos que serão uma mais-valia para o processo em causa. E isto não é fixo, é completamente flexível”.

Duarte Pinheiro de Melo diretor criativo da DraftFCB, diz que em sua agencia não costuma haver sessões de tempestade de ideias com grandes grupos de pessoas, metodologia e líder, o responsável da agencia da preferencia a grupos pequenos, com três ou quatro pessoas no máximo, para evitar dispersão, seguindo dessa forma o ideal de Steve McNcmara, ter um número reduzido de elementos durante uma sessão.

Duarte sublinha a ausência de uma figura moderadora no momento de concepção das ideias. Ele deixa isso claro quando cita: “Normalmente falo-lhes do problema e todos sabem que no princípio do processo criativo tudo o que sai da boca para fora é válido. Tentamos não fazer julgamentos negativos e sim construir em cima da ideia ou palavra apresentada”, e acrescenta: “Gosto e dou valor a algumas metodologias mas acho também que o caos e o risco da falta de processos e preparação são variáveis importantes na obtenção de ideias”.

Apesar de termos visto pontos de vista diferentes, como dos diretores criativos Lourenço e Duarte, há uma nova tendência quando de trata de Brainstorming.

Houve mudanças no processo de tempestade criativa, é preciso racionalizar e organizar melhor as ideias, sem deixa-las virarem um caos.

Essa mudança impõe que o moderador da tempestade de ideias saiba utilizar a participação de todos, sem deixar que apenas um apresente todas as suas ideias, deve seguir perguntando se há novas sugestões que ainda não foram discutidas.

Como o nome já sugere ao dizer tempestade de ideias, associamos a uma grande quantidade de ideias, e é como tem que ser, quantidade gera qualidade, quanto mais temos, mais fácil será filtrar as melhores e descartar as ruins.

Um grande erro nos grupos é o julgamento (principalmente o precipitado), das ideias dos outros, não devemos fazer isso. Já no inicio do processo devemos recomendar o não julgamento, já que ele tende a interromper o fluxo de criação.

O brainstorming é uma técnica, e exige fluência total das ideias, deve haver bom humor, e nunca criticas ou julgamentos sobre as sugestões e ideias alheias. Sem censura alguma, até mesmo ás perolas e abobrinhas que forem apresentadas.

Para se ter as melhores ideias apresentadas, devemos evitar conflitos desde os primeiros estágios da criação. A maioria deles não é construtivo.

Conflitos podem gerar a rejeição de uma ideia que ainda não foi desenvolvida o suficiente para ser bem avaliada, e como já foi dito, devemos evitar julgamentos, pois eles certamente levaram ao conflito e a interrupção do fluxo de ideias, prejudicando os estágios seguintes da criação.

Já para quem está trabalhando sozinho, ou quer tomar uma decisão pessoal, o melhor a fazer é elaborar um brainstorming sozinho. Podem ser questões pessoais como: “De que maneira posso ser promovido?” As soluções podem ser as mais diversas, desde algo simples até algo mais radical. O importante é não se policiar, deixar as ideias fluírem, até as menos plausíveis, devemos nos atentar no QUANTIDADE GERA QUALIDADE, assim será mais fácil filtrar a melhor opção para você.

Já aprendemos muito sobre brainstorming, mas como é esse processo? Vamos entender o passo-a-passo de como se da essa tempestade, no novo modelo.

Etapa 1: O primeiro a se considerar é um problema, toda sessão deve começar com uma definição clara de um problema, esse será o proposito do brainstorming, e durante a sessão todos devem manter o foco nesse assunto.

Etapa 2: Antes de começar, tenha certeza de que o grupo tem conhecimento profundo sobre as necessidades dos interessados em encontrar uma solução. Essa é uma das mudanças do novo modelo: saber exatamente quais são os objetivos.

Etapa 3: Esse conhecimento profundo pode ser adquirido por meio de uma pesquisa primaria, como já é feito na consultoria da empresa americana Jump, que possui sede em San Mateo, Califórnia, ela desloca o funcionário para passar um tempo com a pessoa ou empresa que enfrenta o problema.

Etapa 4: O próximo passo é garantir que o local onde as sessões de tempestade de ideias vão se dar, seja confortável. Deve se considerar até mesmo ambientes externos ao de trabalho, isso pode levar as pessoas a pensarem de maneira diferente.

Etapa 5: Mas não adianta o lugar ser confortável e não haver inspiração, minutos antes do inicio, é importante orientar os participantes a “alimentarem as mentes”. Revisar tudo o que se sabe sobre o problema, ou até mesmo ler um estudo de caso sobre a solução, o importante é inspirar.

Etapa 6: Não é possível juntar todas as mentes em uma só, por isso é importante que cada participante desenvolva suas ideias individualmente e que anote e registre elas.

Etapa 7: Agora que todos já tem suas ideias planejadas individualmente, é importante juntar todas as anotações, não deixando nenhuma de fora, para que se possa levar todas em consideração, sem dar mais ou menos destaque para alguma. "Isso garante que ninguém fique sem voz", diz o professor Ralph Keeney.

Etapa 8: Quantidade produz qualidade. É preciso acumular o máximo de ideias para que se possa descartar as ruins e medianas e ficar com as boas.

Etapa 9: Nada de julgamentos ou criticas, tudo é válido nesse processo.

Depois de todo esse processo e discussões, o problema terá sua solução, seguindo essas passos e respeitando todas as ideias e pensamentos.

Bibliografia:

http://www.meiosepublicidade.pt/2007/06/brainstorming-um-mtodo-com-muito-pouco-de-mtodo/

http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/181/noticias/como-fazer-um-brainstorming-eficiente?page=3

http://www.significados.com.br/brainstorming/

Planejamento de campanha publicitária

Analisando de uma forma geral, o processo de gerir e executar uma propaganda obedece a uma ordem sequencial, desta maneira ocorrem várias etapas até que a informação chegue ao consumidor final e este compre o produto anunciado. Mas para que todas essas etapas ocorram de forma efetiva, é necessário um longo e trabalhoso processo que envolve muitas ações e trabalho, além de diversos profissionais.

O começo de todo o processo de geração e execução se inicia com o planejamento de campanha, claro, parte fundamental é estabelecer as estratégias a serem adotadas para o produto, serviço ou marca.

Mas antes disso, o departamento de marketing do cliente precisa ter um trabalho conjunto com o departamento de atendimento da agencia.

A partir dai, se dá um intenso trabalho de entendimento da situação, analisando mercado, da junção de dados e informações que darão a real perspectiva da empresa, e das expectativas dela em relação á sua participação nesse mercado.

Depois desse estudo, será possível que agencia e cliente definam as bases para a campanha, seus objetivos, e tudo que depois subsidiará a campanha.

Mas está não é a única forma de se fazer uma campanha, vale lembrar que o próprio anunciante pode ser responsável pela sua propaganda, basta ele ter um departamento ou profissional especializado para isso, mas é bastante incomum. É mais comum a empresa contratar uma agencia, através das definições e informações dadas por ambos. Entretanto, após sua elaboração, o cliente devera analisar e aprovar a campanha.

Mas após esse esboço, vamos nos aprofundar no assunto e entender melhor como ele se dá.

Organização das informações é feito pelo setor de atendimento da agencia, assim como o briefing que nada mais é do que um documento que contém todas as informações e orientações para que todos os setores da agência trabalhem eficazmente na montagem da campanha. O setor que fica responsável por elaborar a campanha baseando-se no briefing é o departamento de criação, onde a campanha vai assumir uma mensagem publicitária, inusitada e surpreendente.

Briefing de CRIAÇÃO: O briefing de criação é específico, para o desenvolvimento da campanha publicitária, ou para a criação de qualquer peça, promoção ou serviço que necessite da criação. Orienta a estratégia criativa e por isso deve ser claro quanto às necessidades e objetivos do cliente.

Muito próximo a criação, o setor de mídia trabalha para analisar os meios de mídias que serão utilizados para difusão ou veiculação da campanha. Tais meios são: rádio, TV, jornal, revista, etc., e os veículos de cada meio - Rede Globo, Revista Veja, Rádio Cultura, etc...

É também estudado o melhor horário de veiculação ou espaço de publicação, de acordo com audiências, público-alvo. Também são estudados os formatos – tempo/duração do comercial, tamanho do anúncio-, a frequência (quantas vezes, ou quantas inserções) e os recursos existentes.

Mas não há apenas o briefing de criação, também há o de mídia.

Briefing de MÍDIA: Deve conter as informações necessárias para orientar o setor de mídia da agencia.

1. Informações do produto: formulação, benefícios oferecidos, diferenciais em relação à concorrência, participação de mercado e desempenho de vendas, etc.

2. Público-alvo consumidor: determinação do perfil socioeconômico e psicográfico do consumidor, hábitos e atitudes; considerações entre consumidor usuário e da marca; perfil do consumidor por mercado, região, período, etc.

3. Posicionamento da marca: diferenciais em relação à concorrência; necessidade de ambientação editorial; demonstração, diversidade de usos do produto, etc.

4. Geografia: mercados de atuação da marca; potencial de consumo por mercado da categoria e da marca; potencial de mercado das marcas concorrentes, etc.

5. Distribuição: estrutura e capacidade de distribuição atual; problemas localizados canais adotados pela marca; diferenciais e conceito de eficácia em relação à concorrência; custos de expansão; ampliação de canais, etc.

6. Sazonalidade: posicionamento da marca em relação às estações do ano ou oscilações de temperatura; momentos especiais de consumo da marca; eventuais modismos; posicionamento da marca diante das datas promocionais, religiosas hábitos localizados; comportamento e influências regionais, etc.

7. Atividades promocionais: atividades promocionais previstas pela marca e pela concorrência; previsão de eventos, feiras, convenções e outras manifestações de marketing envolvendo direta ou indiretamente a marca e concorrência, etc.

8. Disponibilidades de verba: alocação de recursos e investimentos determinados ao período; relação entre investimentos publicitários ou marketing e desempenho de vendas.

Sabemos que há uma grande quantidade e variedade de veículos, e por esta razão é necessário que esta etapa seja realizada por profissionais especializados que tenham capacidade e qualificação técnica. É também aqui que as mídias digitais são analisadas e inseridas, igualmente, no plano de mídia. Vamos lembrar que entre os setores de criação e de mídia deve haver interação e integração, para que juntos escolham a melhor forma de trabalhar a campanha.

Uma vez criada a campanha e elaborada a estratégia de mídia, elas devem ser apresentadas para serem aprovadas pelo cliente, e a partir daí inicia-se o processo de produção da campanha e, paralelamente, da compra da mídia.

Agora já se inicia a parte prática da campanha, hora de pegar tudo que estava no papel e por em prática da forma mais eficiente possível.

A produção se inicia com a contratação de empresas terceirizadas, fornecedores, e produtoras, para produzirem anúncios, filmes, áudios, etc.

Junto com a produção e a contratação de terceiros, devem ser comprados os espaços estabelecidos no planejamento de mídia, e para tanto se estabelece um processo de negociação com os veículos visando a otimização da verba e a garantia dos melhores e mais adequados espaços.

Depois da campanha montada e lançada, vêm o mais importante que é realizar um trabalho de aferição dos resultados alcançados pela campanha. Medir índice de lembrança da campanha, compreensão da campanha, credibilidade, incitação à compra, utilizando-se de mecanismos formais, como a pesquisa, ou também outros mecanismos, como o resultado das vendas, por exemplo. Entretanto, essa aferição vai depender do interesse, tanto do cliente como da agencia, em monitorar o andamento da campanha em cada uma das suas fases, de forma mais ou menos detalhada.

Mas agora que já chegamos ao final da explicação vamos analisar cada uma das etapas, resumidamente para melhor entendimento do processo:

1. Definição dos Objetivos: Nessa etapa ocorrem as definições dos objetivos de comunicação, mais especificamente os objetivos da propaganda, que devem ser claros , passiveis de alcançar e mensurar. Vale fazer algumas perguntas para facilitar essa etapa: onde estamos? O que queremos? A quem queremos atingir? O que esperar como resultado da propaganda? Quando começar e terminar?

2. Definição do público-alvo: Aqui deve ser definido a quem se quer atingir para que se possa dirigir a mensagem ao público-alvo desejado. Mas nunca por intuição, essa etapa engloba muita pesquisa de mercado, analisando o público-alvo, a concorrência, as mídias adequadas, com essas informações e possível passar para próxima etapa: o planejamento.

3. Planejamento: Nesta etapa já temos as informações necessárias e os objetivos da campanha, objetivos estes que deverão estar alinhados com a visão, missão e objetivos institucionais e mercadológicos. Também é aqui que será elaborado as estratégias: o que será comunicado, de que forma, com qual abordagem, quais argumentos, e quando será veiculada, bem como o dimensionamento da verba disponível e sua respectiva alocação. Após toda essa etapa, o cliente deve analisar e aprovar a campanha.

Bibliografia:

http://www.portaleducacao.com.br/marketing/artigos/43987/os-passos-de-uma-campanha-publicitaria#!3

SLOGAN

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