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Brasil Macroeconomico

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Por:   •  15/11/2014  •  1.510 Palavras (7 Páginas)  •  238 Visualizações

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O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país,

cresceu 0,9%, em 2012 em relação ao ano anterior, totalizando R$ 4,4 trilhões. Esse é o pior

desempenho da economia desde 2009, quando havia sido registrada uma queda de 0,3%. Em 2011,

houve crescimento de 2,7% e, em 2010, de 7,5%.

Avaliando apenas o quarto trimestre de 2012, houve expansão de 0,6% em relação ao trimestre

anterior e de 1,4% em relação ao último trimestre de 2011. O PIB per capita alcançou R$ 22.402,

mantendo-se praticamente estável - 0,1% -, em termos reais, em relação a 2011.

De acordo com o IBGE, a expansão do PIB resultou do aumento de 0,8% do valor adicionado a

preços básicos e do crescimento de 1,6% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O

aumento dos impostos reflete, principalmente, o crescimento em volume de 2,2% do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), decorrente, em grande parte, do desempenho

positivo das atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e serviços de

informação.

Os principais fatores que causaram o fraco crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2012:

- Crise econômica na Europa;

- Queda no consumo interno (principalmente das famílias), provocado principalmente pelo aumento

do endividamento das famílias;

- O aumento das importações (maior que as exportações) e o clima prejudicaram o setor

agropecuário que apresentou uma retração de 7,3%.

- O crescimento fraco do setor de serviços: apenas 0,6%.

Os fatores que ajudaram a queda não ser maior:

- O setor industrial, movido pelo aumento das receitas das industriais, apresentou um crescimento

de 1,7%.

- Os gastos do governo aumentaram 1,5%

Com o objetivo de acelerar o crescimento do PIB em 2012, o governo brasileiro adotou algumas

medidas como, por exemplo, diminuição da taxa de juros (Selic). Redução de impostos como, por

exemplo, o IPI (Produto sobre Produtos Industrializados) para alguns setores da economia

(eletrodomésticos, automóveis, materiais de construção) também faz parte do arsenal do governo

para evitar a desaceleração da economia brasileira.

No 3º trimestre de 2012 o PIB brasileiro apresentou alta de 0,6% em relação ao 2º trimestre do

mesmo ano. Já com relação ao 3º trimestre de 2011, a alta foi de 0,9%. Em relação ao 2º trimestre, o

setor agropecuário foi o que mais cresceu, apresentando elevação de 2,5%. O setor industrial

apresentou elevação de 1,1%, enquanto o de serviços apresentou variação nula. Em valores

correntes, o PIB chegou a R$ 1,09 trilhão no 3º trimestre de 2012.

No 4º trimestre de 2012 o PIB brasileiro apresentou alta de 0,6% em relação ao 3º trimestre do

mesmo ano. Já com relação ao 4º trimestre de 2011, a alta foi de 1,4%.

Por atividade, dados do IBGE revelam que houve queda de 2,3% na agropecuária e de 0,8% na

indústria, enquanto os serviços tiveram crescimento de 1,7%. Na indústria, os destaques positivos

foram as atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, com alta de 3,6% e da

construção civil, com aumento de 1,4%. Por outro lado a indústria extrativa mineral acumulou

queda de 1,1% no ano e a indústria de transformação recuou 2,5% em relação ao ano anterior.

Na análise da demanda, a despesa de consumo das famílias brasileiras cresceu 3,1%, sendo este o

nono ano consecutivo de crescimento. A Despesa do Consumo da Administração Pública aumentou

3,2% e a Formação Bruta de Capital Fixo apresentou queda de 4,0%.

No âmbito do setor externo, tanto as exportações quanto as importações de bens e serviços tiveram

variações positivas: de 0,5% e 0,2%, respectivamente. E a taxa de investimento no ano de 2012 foi

de 18,1% do PIB, inferior à taxa referente ao ano anterior (19,3%).

Sempre segundo o do Banco Central, a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)

no 2013 (2,47%) e baixaram um pouco sua estimativa para a inflação (4,5%) neste ano. As

expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano è de 5,82%.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - 2012

O IDH é um índice medido anualmente pela ONU com base em indicadores de renda, saúde e

educação. O índice varia em uma escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais elevado é o IDH.

O ranking divide os países em quatro categorias: nações com índice de desenvolvimento "muito

elevado", "elevado", "médio" e "baixo". O Brasil registrou IDH de 0,730, ante 0,728 em 2011, o

que inclui o país entre os de desenvolvimento elevado. Nas últimas duas décadas, o país registrou

crescimento de 24% no IDH, conforme a ONU - passou de 0,59 em 1990 para 0,73 em 2012.

A primeira colocação no ranking mundial permanece com a Noruega (0,955), seguida por

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