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Brasil Sem Homofobia

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Por:   •  25/6/2013  •  1.439 Palavras (6 Páginas)  •  525 Visualizações

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O preconceito e formas em combatê-lo.

Justificativa:

Quanto mais for despertada na sociedade a consciência da plena participação social do deficiente, menos ignorado e excluído ele será e, consequentemente, menos sofrimento psíquico ele sentirá.

O mundo atual está impregnado pela ideologia de que é possível tratar o diferente, ou, em outras palavras, o portador de necessidades especiais ou determinada deficiência, como igual. Em consequência desta ideologia, deve-se presumir que o diferente deveria se sentir igual. No entanto, não é o que ocorre, por vários motivos que podem ser enumerados a partir do fato de que ninguém trata o diferente como igual. O simples fato de exigir determinadas adaptações do mundo que o rodeia já dificulta sua entrada no mundo dos iguais.

É certo que, em certas áreas da vida humana é fácil estabelecer esta igualdade. Por exemplo, no campo jurídico no qual a Constituição Federal promulga em seu artigo 5º(1988, p. 19). “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade, nos termos seguintes”. A expressão: “sem distinção de qualquer natureza” inclui os portadores de necessidades especiais. Mas a vida humana não existe nem se realiza apenas no campo da lei escrita. Além de haver a necessidade da lei ser aplicada e respeitada, ainda há outras áreas a serem vividas e que não estão sujeitas à legislação. Por exemplo, impossível legislar sobre a vida afetiva, a auto-estima e a auto-realização, quando nem o direito de ir e vir e de profissionalização estão sendo devidamente aplicados e usufruídos por parte dos portadores de necessidades especiais.

O levantamento destes aspectos poderá nos levar à percepção de como ajudar o deficiente para que ele aprenda a conviver com a diferença e também ajudar o aluno a conviver com essa diferença.

Introdução:

Os deficientes físicos já por terem tal anormalidade em sua constituição, se vêem em situação prejudicada. Muitas vezes o aluno se sente excluído pelas outras crianças pelo simples fato de ser diferente ou por ser tímido demais acaba sendo excluído e com o tempo ele acaba tendo problemas de se relacionar com as outras crianças.

A presença do preconceito na escola em relação a esses deficientes só faz aumentar sua deficiência, sua desvantagem e seu sentimento de incapacidade.

Portanto, não é uma situação de preconceito somente, mas um despreparo para lidar com o novo, com o diferente, o incomum, porém apesar de incomum, as crianças devem compreender que situações de diferenças são normais, infelizmente, ocorrem e não devem ser vistas com repulsa.

Do despreparo das crianças para lidar com deficiente, nasce o preconceito propriamente dito. Esse preconceito pode ser crucial na vida do deficiente, uma vez que tanta incompreensão e preconceito podem gerar outra deficiência: A cognitiva. O deficiente diante de tantos preconceitos pode se sentir incompetente, anormal e incapaz limitando toda a sua atuação na escola, prejudicando-o também psicologicamente.

Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias são finalidades que envolvem lidar com valores de conhecimentos e respeito mútuo, o que é tarefa para a sociedade como um todo.

A escola tem um papel crucial a desempenhar neste processo. Em 1º lugar porque é espaço em que pode se dar a convivência entre crianças de origens e nível socioeconômico diferentes, com costumes, dogma religioso, daqueles que cada um conhece, com visões de mundo diversas daqueles que compartilha com a família.

Seria inválido pensarmos em qualquer tipo de transformação nas escolas sem nos preocuparmos com a formação dos professores. Quando nos assumimos como professor, temos que termos preparos para que em situações de preconceitos no cotidiano escolar tenhamos a possibilidade e a lucidez de discutir e até ele reverter à negação ao que é diferente a partir do que entendemos como compreensão, ética e solidariedade.

É necessário que como agente desse processo, estejamos engajados nos aspectos pertinentes à produção dos conhecimentos necessários para a dignidade, reconhecimento e valorização de cada indivíduo.

Há um aspecto capital da evolução transdisciplinar da educação: Reconhecer a si mesmo na fase do outro. Trata-se de um aprendizado permanente, que deve começar na mais tenra infância e continuar para toda a vida.

Então se preocupados em reconhecer e respeitar as diferenças, é indispensável rever o currículo e também estar atendo aos livros didáticos que muitas vezes reforçam preconceitos ou situações preconceituosas.

Educadores que percebem que os conteúdos tradicionais da escola apesar de essenciais para o pleno desenvolvimento do aluno, não deveriam ser encarados como um fim na educação, e sim como instrumentos da cidadania. Daí a importância de incorporarem e suas aulas conteúdos vinculados ao cotidiano dos alunos como: sexualidade, a saúde, o meio ambiente, as pluralidades culturais e a ética ( os chamados temas transversais).

Considerando que a pedagogia é a ciências da educação e que o trabalho do pedagogo nos espaços educativos gira em torno da analise das diferentes situações. A função do pedagogo é investigar e sugerir passíveis soluções para o problema.

Promovendo encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam,

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