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Breve Análise Psicológica Sobre A Adolescência

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Por:   •  15/11/2012  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  1.432 Visualizações

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Segundo a obra Adolescer - Estudos sobre adolescência de José Outerial, a adolescência é a definição da estruturação “final” da identidade. Essa identidade constitui-se por etapas: Inicialmente com a mãe, logo em seguida com o pai e depois outros elementos da família e por fim com amigos, professores, ídolos. Nosso trabalho buscou demonstrar as trocas de afetos que existem entre grupo de amigos e pares. Partimos do início da adolescência (por volta dos 14 anos) e final da adolescência (por volta dos 20 anos).

As trocas buscadas entre grupo de adolescentes são uma das principais maneiras mais importante de se encontrar a identificação. Essa ocorre com aspectos parciais de amigos ou com a figura de um “líder” da turma. O jovem encontra no grupo situações variadas que permitem uma experiência constitutiva permitindo uma visão de grupo. O período de transição entre a infância e a vida adulta é certamente o de maiores turbulências e conseguimos perceber nas observações como esse comportamento inconstante faz parte da vida desses jovens.

No livro Adolescência Normal, Aberastury e Knobel, a busca da indentidade em grupos é um comportamento recorrente de busca de uniformidade que pode resultar em segurança e estima pessoal. Ai surge o espírito de grupo pelo qual o adolescente mostra-se tão inclinado. Há um processo de superidentificação em massa, onde todos se identificam com cada um. Às vezes, o processo é tão intenso que a separação do grupo parece quase impossível e o indivíduo pertence mais ao grupo de coetâneos don que ao grupo familiar. Não se pode separar da turma nem de seus caprichos ou moda. Por isso, inclina-se às regras do grupo em relação a modas, vestimenta, costumes, preferências de todos os tipos, etc.

O grupo constitui uma transição necessária no mundo externo para alcançar a individualização adulta, resultando útil para as dissociações, projeções e identificações que seguem ocorrendo no indivíduo, mas com características que diferem das infantis. Depois de passar pela experiência grupal, o indivíduo poderá começar a separar-se da turma e assumir a sua identidade adulta.

Segundo Papalia em sua obra Desenvolvimento Humano, os adolescentes que estão passando por rápidas transformações físicas reconfortam-se estando com outros que estão passando por mudanças semelhantes. Adolescentes que desafiam os padrões adultos e a autoridade dos pais renovam sua confiança buscando aconselhamento com amigos que estão na mesma posição que eles. O grupo de pares é uma fonte de afeição, solidariedade, compreensão e de orientação moral; um lugar de experimentação e um ambiente para alcançar autonomia e independência dos pais. É um lugar para formar relacionamentos íntimos que servem de “ensaio” para a intimidade adulta.

Nas amizades, os adolescentes, como as crianças mais jovens, tendem a escolher amigos que sejam como eles, e os amigos podem influenciar-se mutuamente para se tornarem ainda mais parecidos. Os amigos geralmente são da mesma raça e desfrutam status semelhante no grupo de pares. A maior intimidade da amizade reflete o desenvolvimento cognitivo. Os adolescentes de hoje são mais capazes de expressar seus pensamentos e sentimentos privados. A partilha de confidência e o apoio emocional parecem ser mais vistas às amizades femininas do que às amizades masculinas durante a adolescência

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