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CONTABILIDADE COMERCIAL

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Por:   •  18/10/2013  •  3.927 Palavras (16 Páginas)  •  361 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Para conceituar a contabilidade Comercial é preciso pensar no patrimônio durante muito tempo, a contabilidade foi vista apenas como um sistema de informações tributárias, mas hoje em dia, com um mercado altamente competitivo, ela é vista também como um instrumento gerencial que auxilia os empresários na tomada de decisão, e no processo de gestão, planejamento, execução e controle. A partir da constatação dessa importância, se pensou em realizar esta pesquisa, para verificar se, na realidade, existe mesmo essa valorização da Contabilidade. O presente trabalho tem como objetivo identificar e analisar quais os controles, as ferramentas, os acessos às informações que os pequenos e médios empresários utilizam em suas empresas. O propósito deste trabalho é comparar a visão do profissional contábil no atributo de suas funções, conhecer a realidade dentro de um ambiente empresarial, e mostrar como a contabilidade pode ajudar no funcionamento de uma organização.

2 DESENVOLVIMENTO

Princípios da Contabilidade

O conselho Federal de Contabilidade definiu os Princípios Contábeis aplicáveis, sendo eles:

• O Princípio da Entidade

• O Princípio da Continuidade

• O Princípio da Competência;

O principio da Entidade, no qual todo contabilista deve se nortear para o exercício do seu trabalho, e os reconhecimentos dos bens, direitos e obrigações da empresa, sem influencias dos bens, direitos e obrigações dos proprietários. Ou seja, o patrimônio da empresa não se confunde com o do proprietário. Assim, quando o proprietário constitui sua empresa e investe sua poupança em dinheiro passa a ser da empresa e não do proprietário.

Este princípio reconhece que á contabilidade existem e é mantida para a entidade ou Empresa, e deverá ser diferenciada do patrimônio do seu proprietário, não confundindo assim o patrimônio da empresa com o seu dono.

O Princípio da continuidade, se dá quando uma Empresa é constituída e não existe um período predeterminado para seu fechamento, ou seja, o período de atividade é determinado. Assim, a contabilidade deverá saber que a empresa possui continuação e que uma situação patrimonial apresentada hoje pelo balanço patrimonial devera ser diferente daqui a um ano.

A continuidade ou não da entidade, bem como a vida definida ou provável, deve ser considerado quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. O Princípio da continuidade em andamento que funcionará por um período indeterminado e que, na ocasião do levantamento do balanço patrimonial, as informações ali apresentadas não significam o fim da empresa e sim um levantamento momentâneo.

Já no princípio da competência, as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente recebimento ou pagamento.

Regime de Apuração

De forma muito simplificada, podemos dizer que o regime de caixa leva em consideração o desembolso efetuado para pagamento de despesas ou o recebimento de vendas, já o regime de competência leva em consideração o fato gerador, ou seja, quando efetivamente houve a despesa ou receita, independente de haver ou não dinheiro "entrando" no caixa. Mas, para um melhor entendimento, vamos tentar entender um pouco mais:

Como regra geral, a pessoa jurídica apura a base de cálculo dos impostos e contribuições pelo regime de competência, sendo exceção os rendimentos auferidos em aplicações de renda fixa e os ganhos

líquidos em renda variável, os quais devem ser acrescidos à base de cálculo do lucro presumido quando da alienação, resgate ou cessão do título ou aplicação.

Contudo, poderá a pessoa jurídica adotar o critério de reconhecimento das receitas das vendas de bens e direitos ou da prestação de serviços com pagamento a prazo ou em parcelas na medida dos recebimentos, ou seja, pelo regime de caixa, desde que mantenha a escrituração do livro Caixa e observadas as demais exigências impostas pela Instrução Normativa SRF nº 104/1998.

1- Regime de Competência:

A adoção do regime de competência tem por finalidade reconhecer, na contabilidade, as receitas, custos e despesas, no período a que competem, independente da sua realização em moeda. O Princípio da Competência do exercício relaciona-se com o reconhecimento do período contábil, isto é, quando uma receita ou uma despesa deve ser reconhecida. Um exemplo para ilustrar e melhor compreendermos seria quando uma empresa realiza uma venda para pagamento em 60 (sessenta) dias, a receita é reconhecida na data da venda e, portanto, o valor da venda estará indicado na Demonstração do Resultado do Exercício daquele mês.

As empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a adotar o regime de competência para fins de apuração dos tributos.

2. Regime de Caixa:

O regime de caixa, representa o reconhecimento das receitas, custos e despesas, pela entrada e saída efetiva da moeda.

No regime de Caixa, as receitas são reconhecidas somente no momento em que o cliente paga a fatura, e as despesas são reconhecidas no momento em que são efetivamente pagas. Tanto as empresas optantes pelo Lucro Presumido, quanto ao Simples Nacional sendo que são regulamentados respectivamente pela Instrução Normativa SRF nº 104, de 24 de agosto de 1998 e Resolução CGSN nº 38, de 1º de setembro de 2008.

Métodos de Avaliação dos Estoques

Todos os registros de estoques devem passar por uma avaliação exata tanto do estoque físico quanto do financeiro. Por isso Dias (1993, p.126) afirma que “todas as formas de registro de estoque objetivam controlar a quantidade de materiais em estoque, tanto o volume físico quanto o financeiro”. O autor cita ainda que a avaliação do estoque “[...] deverá ser realizada em termos de preço, para proporcionar uma avaliação exata do material e informações financeiras atualizadas”.

A administração de materiais não se resume apenas a controlar a quantidade de materiais em estoque

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