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CRENÇAS POPULARES E REMÉDIOS CASEIROS

Trabalho Universitário: CRENÇAS POPULARES E REMÉDIOS CASEIROS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/11/2014  •  5.189 Palavras (21 Páginas)  •  1.699 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

JUSTIFICATIVA 4

OBJETIVOS 4

METODOLOGIA E CONTRUÇÃO DO PROTÓTIPO 5

1. ORIGEM DAS CRENDICES 6

2. DEFINIÇÃO DE REMÉDIO E MEDICAMENTO 9

2.1 Definição de Remédio 10

2.1.1 Exemplos de remédios 10

2.2 Definição de Medicamentos 11

2.2.1 Exemplos de medicamentos 12

2.3 Medicamentos fitoterápicos, Produtos tradicionais fitoterápicos e Remédios caseiros  12

3. REMÉDIOS CASEIROS FABRICAÇÃO PRÓPRIA 13

3.1 Dosagem 14

3.2 Desidratação 14

3.3 Armazenamento 15

3.4 Seleção da Planta Ideal 15

3.5 O Risco do Uso de Medicamentos Desconhecidos 15

3.6 Algumas Doenças e Seus Tratamentos 15

ANÁLISE DE RESULTADOS 16

APENDICE A – Pesquisa virtual sobre utilização de remédios caseiros 19

REFERÊNCIAS 20

INTRODUÇÃO

No Brasil, milhares de crendices populares são aceitas cotidianamente. Essas crenças são de origens diversas: autóctones (indígenas brasileiros), africanos (escravos trazidos para o Brasil entre os séculos XVI e XIX), europeus (portugueses e outros) e asiáticos (japoneses, chineses, árabes, etc). Muitas dessas crenças são tão enraizadas na vida dos brasileiros que muitos sequer se dão conta de sua existência. A origem de muitas crendices já se perdeu no tempo: hoje restam apenas possíveis origens e suposições diversas. O campo para a pesquisa é extenso e desafiador. Não cabe somente uma área do saber humano a ser estudado, trata-se de uma questão interdisciplinar envolvendo: sociologia, antropologia, biologia, história e a biomedicina.

Outro ponto a se observar é o senso comum em confundir o remédio como medicamento. As mídias, os meios de comunicação e o Marketing tendem a utilizar esses termos como sinônimos, utilizando ora um ora outro em um mesmo texto. Para as camadas mais baixas da população brasileira, a compreensão das diferenças dos termos é bastante complexa. A rica herança cultural somada à falta de letramento dessas camadas faz com que a confusão dos dois termos fique nula e se assuma como um único conceito: remédio ou medicamento é aquilo usado para curar ou tratar doenças.

A cultura popular brasileira é repleta de chás, pomadas, benzeduras e infusões. Tudo isso forjado no conhecimento que muitas vezes se mostra frágil quando submetido ao rigor científico. Mas a rigorosidade científica nestes casos não se faz necessária. O que vale são as receitas “tradicionais das avós”, receitas estas que carregadas ao longo da história da população, deixadas como herança às futuras gerações. O dinamismo cultural que muitas vezes confronta a ciência é a marca do brasileiro. Trata-se de um povo de diversas origens e que ainda não tem ao certo um perfil definido. Até os estereótipos são múltiplos: por que a cultura do Brasil seria homogênea e retilínea? Isso talvez explique a panacéia que cerca algumas ervas ou plantas. O alecrim serve para espantar o olho gordo, curar alergia, é antitérmico, é um tempero, combate a gripe ou não é nada disso? Ou será que é mesmo um pouco de tudo isso?

Graças ao mosaico cultural do ser brasileiro, existem figuras que fazem ou fizeram parte do cotidiano de muitos: a benzedeira (profissão regulamentada pelo governo federal); o pai de santo com suas mandigas, chás e rituais; o pajé com a sua observação da natureza; o humilde vendedor de ervas que sabe de cor inúmeras benesses dos produtos que vende; o farmacêutico que cumpre o papel do médico receitando medicamentos naturais ou industrializados. Obviamente que não se pode também olvidar a questão financeira que aflige as camadas populares. Há uma tradição cultural, isso é fato. Mas há, além disso, a falta de educação e o lapso do atendimento na saúde pública brasileira. Aí então, mais do que nunca os remédios caseiros e as crendices preenchem o papel do médico e dos medicamentos.

JUSTIFICATIVA

Sendo o brasileiro um povo rico em crendices, optou-se por enveredar o estudo de uma parte desta rica tradição. Isso se deu pelo fato de que a cultura brasileira é extensa, profunda, dinâmica e em constante movimento. Estudar todas as crendices iria muito além de uma simples pesquisa. Optou-se, portanto, por focar no aspecto dos remédios caseiros. Todos os brasileiros alguma vez já utilizaram algum tipo de medicamento cujo ingrediente tivesse origem natural ou popular. As aulas de Cultura Brasileira foram importantes também para a reflexão sobre a brasilidade do povo. A questão do remédio caseiro é comum a todas as classes sociais no Brasil e o questionamento da presente pesquisa foi no sentido de entender suas razões e verificar se isso é de fato uma herança cultural.

OBJETIVOS

O objetivo geral deste Projeto de Pesquisa é a apresentação dos conteúdos trabalhados nas disciplinas de Letramento Digital, Cultural Brasileira, Inglês e Leitura e Produção de Texto, demonstrando sua interdisciplinaridade e o conhecimento adquirido ao longo das semanas de estudo.

O objetivo específico é conhecer e apresentar as possíveis origens da utilização e receitas dos remédios caseiros populares além das crendices relacionadas aos mesmos. São muitas as possibilidades as por esse motivo verificou-se a necessidade de uma busca detalhada sobre o assunto.

METODOLOGIA E CONTRUÇÃO DO PROTÓTIPO

A metodologia utilizada para o desenvolvimento desse projeto integrador foi baseada em pesquisa bibliográfica. As referencias relativas ao tema abordado disponíveis na internet em língua portuguesa foram a principal fonte utilizada para o desenvolvimento do projeto da pesquisa, qualitativa e exploratória, através de buscas em livros, artigos e sites.

Esse projeto foi desenvolvido ao longo de sete semanas

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