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Capitulo II - O Sistema De Organização E De Gestão Da Escola: Teoria E Prática - Pp. 315-351).

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Por:   •  26/3/2014  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  6.082 Visualizações

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LIBÂNEO, José C.; OLIVEIRA, João F. de; TOSCHI, Mirza S. Educação Escolar: politicas, estrutura e organização. 10ª ed. São Paulo. Cortez. (4ª parte – capitulo II – O sistema de organização e de gestão da escola: teoria e prática – pp. 315-351).

No capítulo II da quarta parte da obra, os autores descrevem o sistema de organização e de gestão da escola e explicam em detalhes as funções e os objetivos da gestão, como o planejamento escolar, projeto pedagógico-curricular, direção, avaliação, entre outros.

A obra este dividida em quatro partes, em um total de 407 páginas, sendo a quarta parte dividida em quatro capítulos. A obra apresenta uma linguagem simples de fácil entendimento.

No capitulo II, da quarta parte, os autores explicam sobre o sistema de organização e de gestão da escola na teoria e na pratica. Segundo eles, o objetivo da instituição escolar contempla a aprendizagem escolar, a formação da cidadania e a de valores e atitudes, onde o sistema de organização e de gestão da escola através de um conjunto de ações, recursos, meios e procedimentos propiciam as condições para alcançar esses objetivos. A organização escolar é definida como unidade social que reúne pessoas que interagem entre si, intencionalmente, operando por meio de estruturas e de processos organizativos próprios, a fim de alcançar objetivos educacionais. O planejamento, a estrutura organizacional, a direção e a avaliação estão referidos aos processos intencionais e sistemáticos de tomadas de decisões. Esses processos de chegar a uma decisão de fazer a decisão funcionar caracterizam a ação designada como gestão. Gestão é a atividade pela qual são mobilizados meios e procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo basicamente, os aspectos gerenciais e técnicos administrativos. Há varias concepções e modalidades de gestão: centralizada, colegiada, participativa, co-gestão. A direção é principio e atributo da gestão, por meio da qual é canalizado o trabalho conjunto das pessoas, orientando-as no rumo dos objetivos. As organizações sofrem forte impacto dos elementos informais. Esses aspectos têm sido denominados de cultura organizacional. A cultura organizacional da escola ou cultura da escola, diz respeito às características culturais não apenas de professores, mas também de alunos, funcionários e pais. Cultura organizacional pode ser definida como o conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que influenciam o modo de agir da organização como um todo e o comportamento das pessoas em particular. A organização e os processos de gestão assumem diferentes modalidades: à concepção técnico-científica e a sociocrítica. Na concepção técnico-científica a direção da escola é centralizada em uma pessoa e as decisões vêm de cima para baixo. A organização escolar é tomada como uma realidade objetiva, neutra, técnica e que funciona racionalmente. Na concepção sociocrítica, a organização escolar é concebida como um sistema que agrega pessoas. A organização escolar não é algo objetivo. O processo de decisão se dá coletivamente, possibilitando aos membros do grupo discutir e deliberar, em uma relação de colaboração. A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. A participação propicia um clima de trabalho favorável a maior aproximação entre professores, alunos e pais. Entre as modalidades mais conhecidas de participação, estão os conselhos de classe e os conselhos de escola. A participação é apenas um meio de alcançar melhor e mais democraticamente os objetivos da escola, os quais se localizam na qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. O processo educativo, por sua natureza, inclui o conceito de direção. Sua adequada estruturação e seu ótimo funcionamento constituem fatores essenciais para atingir eficazmente os objetivos de formação. Ou seja, o trabalho escolar, implica uma direção. A escolha do diretor de escola requer muita responsabilidade do sistema de ensino e da comunidade escolar. A autonomia é o fundamento da concepção democrático-participativa de gestão escolar, razão de ser do projeto pedagógico, é uma instância educadora, espaço de trabalho coletivo e de aprendizagem. A organização escolar democrática implica não só na participação na gestão, mas a gestão da participação. A gestão democrática não pode ficar restrita ao discurso da participação e a suas formas externas, ela está a serviço dos objetivos do ensino, especialmente da qualidade cognitiva dos processos de ensino e aprendizagem. A concepção democrático-participava de gestão valoriza o desenvolvimento pessoal, a qualificação profissional e a competência técnica. Todas as decisões e procedimentos organizativos devem ser acompanhados e avaliados, com base no principio da relação orgânica entre direção e a participação dos membros da equipe escolar. Para atingir suas finalidades, as instituições determinam papeis e responsabilidades. O conselho de escola tem atribuições consultivas, deliberativas e fiscais em questões definidas na legislação estadual ou municipal e no regimento escolar. O diretor

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