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Clássicos Da Sociologia

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Por:   •  14/10/2013  •  4.549 Palavras (19 Páginas)  •  352 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta como tema os clássicos da sociologia, mas concretamente ira se referir a cada um dos principais autores destes clássicos que são: Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber.

O obejtivo deste trabalho é apresentar a vida e obra de cada um dos autores e seus conceitos.

Está organizado em 3 capítulos. No primeiro capítulo, será abordada vida e obras e também os conceitos de Émile Durkheim. No segundo capítulo, será abordada vida e obras e também conceitos de Karl Marx. E por fim o terceiro capítulo que abordará vida e obras e conceitos de Max Weber.

A metodologia utilizada para compor este trabalho foram as pesquisas em sites e artigos científicos disponíveis na internet, enriquecida com uma apostila sobres os clássicos sociológicos disponível online e também com o documentário Clássicos da Sociologia da Univesp.

1. ÉMILE DURKHEIM

1.1 Vida e Obra

Émile Durkheim (1858-1917) foi sociólogo francês. É considerado o pai da sociologia moderna. É criador da teoria da coesão social. Junto com Karl Marx e Max Weber, formam um dos pilares dos estudos sociológicos.

Émile Durkheim (1858-1915) nasceu na região de Lorraine, na França, no dia 15 de abril de 1858. Descendente de família judia estudou filosofia na Escola Normal Superior de Paris. O fato de Durkheim não ter seguido os preceitos da cultura judaica pode ter influenciado o teor de seus estudos e suas preocupações religiosas, preferindo analisá-las desde o ponto de vista social. Estudou as teorias de August Comte e Herbert Spencer, o que fez com que conferisse uma matriz científica às suas teorias.

Durkheim escreveu obras que foram definitivas nos rumos dos estudos sociológicos. No livro "Da Divisão do Trabalho Social" (1893), ele estabeleceu as bases da sociedade comparando a um organismo vivo, onde cada parte funcionava como um órgão biológico que agiria de forma dependente. Assim, numa sociedade "doente", que ele denominava de anomia, a cura para o melhor funcionamento social seria a solidariedade orgânica.

No livro "As Regras do Método Sociológico" publicado em 1895, estabeleceu as bases para a sociologia como ciência. Em sua obra "O suicídio" (1897), avaliou que o maior nível de integração social estava ligado aos índices de suicídio, que seriam maiores quanto mais frágeis fossem os laços sociais. Também pesquisou assuntos sobre religião, através do livro "Formas Elementares da Vida Religiosa", publicado em 1912.

Émile Durkheim morreu no dia 15 de novembro de 1917. Encontra-se enterrado no cemitério de Montparnasse, em Paris.

Dentre suas principais obras, constam os seguintes títulos:

• 1893: A divisão do trabalho social;

• 1895: As regras do método sociológico;

• 1897: O suicídio;

• 1902: A educação moral;

• 1912: As formas elementares da vida religiosa;

• 1912: Lições de Sociologia;

1.2 Conceitos

Nos estudos do sociólogo francês Emile Durkheim (1558-1917), a sociedade possui o poder de influenciar os indivíduos, em outras palavras a sociedade prevalece sobre as pessoas. A sociedade possui por atribuição conjuntos de normas e regras que segundo Durkheim influência o comportamento e as atitudes dos indivíduos e que são construídos fora da mente das pessoas. Dessa forma para o sociólogo francês, na vida em sociedade o homem defronta com regras e condutas sociais que não foram diretamente criadas por eles, mas que existem e são aceitas na vida em sociedade, devendo ser seguido e aceito por todos. Para Durkheim o meio social é feito e desenvolvido por normas sociais chamados Fatos Sociais, que sem essas regras e valores a sociedade não existiria.

Para Durkheim as leis são um bom exemplo de fatos sociais. Pois em toda e qualquer sociedade existem leis que visam organizar a vida no meio social. Dessa forma o individuo isolado não cria regras nem pode individualmente modificá-las. As leis vistas como Fatos Sociais são transmitidas para as gerações seguintes, na forma de Normas Culturais, Códigos, decretos Constituições etc. Os indivíduos quando fazendo parte de uma sociedade deve aceitar suas regras, sob a pena de sofrer o castigo por violá-las.

O conhecimento filosófico da sociedade apresentava que a filosofia possui um método dedutivo de conhecimento, que parte da tentativa de explicar a sociedade a partir do conhecimento da natureza humana. Ou seja, para os filósofos o conhecimento da sociedade pode ser feito a partir de dentro, do conhecimento da natureza do indivíduo. Como a sociedade é formada pelos indivíduos, a filososfia tem a prática de explicar a sociedade (e os fatos sociais) como uma expressão comum destes indivíduos. De outro lado, se existe uma natureza individual que se expressa coletivamente na organização social, então pode-se dizer que a história da humanidade tem um sentido, que deve ser a contínua busca de expressão desta natureza humana. Para Durkheim, estas concepções eram insuportáveis, pois eram deduções e não tinham validade científica, eram crenças fundamentadas em concepções a respeito da natureza humana. Durkheim acreditava que o conhecimento dos fatos sociológicos deve vir de fora, da observação empírica dos fatos.

Os fatos sociais no meio social possuem algumas características básicas que permitiu sua identificação na realidade:

- Fatos Sociais são Exteriores porque consistem em ideias, normas ou regras de conduta social que não são criadas isoladamente pelos indivíduos quando eles nascem, ou seja, essas normas surgem na sociedade.

- Fatos Sociais são Coercitivos: Porque essas normas e regras devem ser seguidas pelos membros da sociedade. Normalmente as pessoas não percebem que estão sendo coagidas, pressionadas pela sociedade. Se alguém não obedece às normas, é punido de alguma maneira, pelo grupo social.

- Fato Social Generalidade: o fato social “é geral no conjunto de uma dada sociedade, tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das manifestações individuais”. Como se vê, o fato social deve ser comum a todos os membros do grupo e, sendo coletivos, só atua quando

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