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Como Estudar Direito Constitucional

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Por:   •  30/9/2013  •  910 Palavras (4 Páginas)  •  340 Visualizações

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guisa de sugestão, compartilho com vocês os dez passos para facilitar o estudo do Direito Constitucional, de autoria do professor Uadi Lâmmmego Bulos, visando um maior sucesso no aprendizado.

1º Passo – Gostar de estudar: estudar é hábito. É preciso cultivar uma disciplina feliz. O contrário é perda de tempo. E como gostar de estudar? Tendo objetivo na vida, sabendo querer, para, desse modo, centralizar a mente no alvo concreto a alcançar. O principal é o esforço, a fé, a coragem, sem os quais ninguém vive, muito menos sobrevive. E gosto pelo estudo é o oposto da ambição desenfreada, do carreirismo, da pressa de “ter algo”. Ao dominar os imensos territórios de sua alma, encontrará a meada dos fios que tecem a colcha de retalhos da sua inteligência. Nesse dia o gosto pelo estudo será natural e o êxito também.

2º Passo – Ruminar a lição: Direito Constitucional é uma disciplina ampla. Envolve tudo. Só existe uma forma para absorvê-lo: remoendo-lhe o conteúdo. Repita, repita, repita, que pega. Ler várias vezes a mesma coisa é atitude de sabedoria, porque as palavras têm vida. É difícil captar, de um súbito, o conteúdo de uma lei, de uma decisão judicial ou de um texto doutrinário. Mas ruminar a lição não é docorá-la, sem entender a sua essência, e sim colocar na mente o cerne do assunto.

3º Passo – Fazer resumos:resumir o assunto, construir mapas mentais e mapas conceituais, montar esquemas é um modo de evitar o sono durante o estudo, porque o Direito Constitucional é uma disciplina densa.. Por mais que se queira simplificá-lo, há momentos em que se torna impossível fazê-lo, sob pena de o tornar banal. É preciso concentrar-se naquilo que se está lendo, precisamente para os pontos fortes da disciplina adentrarem no subconsciente, evitando os famosos “brancos” ou esquecimentos na hora da prova.

4º Passo – Ler a Constituição “seca”: ler a Lei das Leis, sem comentários ou anotações, é o passo inicial de toda a obediência, porque ninguém pode estudar Direito Constitucional sem conhecer aquilo que está escrito na Constituição.

5º Passo – Reconhecer a importância da jurisprudência: durante muito tempo, os professores nem sequer se referiam às decisões judiciais em sala de aula, mas esses padrões estruturais expositivos mudaram. Ao lado das teorias políticas da justiça e das teorias críticas da sociedade, somou-se aquilo que poderíamos chamar de jurisprudencialização do saber constitucional. No Brasil, já estamos vivendo essa fase. As decisões do STF têm merecido grande destaque, sendo nítida a destronização do Direito do Estado, em sua feição pura, pelo Direito Constitucional.

6º Passo – Atualizar-se: é importantíssimo estar sempre atualizado à luz do neoconstitucionalismo, preocupado em dissecar os problemas da sociedade globalizada, técnica, informativa, materialista e de risco em que vivemos. As discussões gravitam, basicamente, em torno dos fenômenos da biotecnologia, bioética, cibercrimes, inseminações, clonagens, criogenia de seres humanos, alimentos transgênicos, nanotecnologia, dentre outros temos relacionados à erupção de novos direitos e deveres, dantes não contemplados.

7º Passo – Entrelaçar o discurso acadêmico à práxis profissional: o estudo do Direito Constitucional deve transcender à dogmática clássica. Não basta, apenas, desenvolver esquemas abstratos de raciocínio. Mais que isso, é preciso voltar os olhos para a prática profissional, seara onde são discutidos, com vistas à busca de soluções. Urge fazer uma simbiose entre o húmus teórico e a experiência

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