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Como o Consumidor se Comporta frente a Peças Publicitárias que Aumentam a Desigualdade de gênero.

Por:   •  21/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  909 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A desigualdade de gêneros sempre foi algo presente no dia a dia, mas somente nos dias atuais a sociedade levantou a pauta e a reflexão para com este fator em busca de uma equiparação válida para ambos os sexos.

Estudos mostram que a violência contra a mulher está presente em diversas situações, desde o assédio sofrido na rua à ataques dentro e fora de casa apenas por ser de gênero feminino. Temos o “Mapa da Violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil”, realizado pelo organismo Flacso Brasil, foram assassinadas mais de 106 mil mulheres brasileiras entre 1980 e 2013. O número de homicídios pulou de 1.353 mulheres em 1980 para 4.762 em 2013, passando de uma taxa de 2,3 homicídios (por 100 mil habitantes) em 1980 para 4,8 em 2013. O estudo aponta ainda que, de acordo com a OMS, esta elevada taxa coloca o Brasil em 5ª posição internacional de violência contra a mulher, em uma relação de 83 países.

A desigualdade pode ser produzida de diferente maneiras, como o assédio moral e sexual, violência psicológica, diferenças salarias e muitas outras que são percebidas ao longo da vida de uma mulher.

Com isso, esse trabalho visa buscar como a publicidade influencia o comportamento patriarcal acentuando cada vez mais a subjetividade do gênero feminino e analisar como o consumidor se porta diante disso.

OBJETIVOS

Objetivo geral

Diante desse cenário essa pesquisa tem o objetivo de entender como o consumidor se comporta quando exposto a campanhas depreciativas.

Objetivos específicos

Analisar o comportamento de homens e mulheres e pontuar as principais diferenças que houver;

Confrontar com estudos já realizados sobre o tema;

Saber como a propaganda influencia o comportamento das pessoas na sociedade.

REFERENCIAL TEÓRICO

Estereótipos, objetificação e publicidade

Segundo Jablonksi (2010), estereótipos remetem à generalização. Trata-se de crenças amplamente compartilhadas sobre uma pessoa ou um grupo de pessoas, que se referem não uma visão sobre elas em particular, mas ao que é julgado mais similar ou repetido no grupo ao qual elas pertencem. Para tanto, como afirma Pereira (2002), toma-se por base “teorias implícitas” que justifiquem essas associações. Sendo assim, as estereótipos podem gerar uma visão conturbada e enganosa sobre as pessoas que estão sendo vistas e percebidas.

Estereótipos esta comumente ligado a objetificação, que por sí só é prejudicial a imagem de pessoas similares. O termo objetificação consiste em analisar alguém no nível de um objeto, sem considerar seus atributos emocionais e psicológicos. (HELDMAN, 2012).

Tendo em vista esses levamentos, pode se dizer que a publicidade pode contribuir para que a imagem da mulher seja distorcida na sociedade atual e que seu papel deva ser de submissão ao mundo masculino, já que precisaria dele para viver. Além do mais, tem a capacidade de tornar a violência de gênero algo que esteja dentro da normalidade e que não deva ser repensado.

Relação entre o feminismo e a publicidade

O tema em questão, objetificação da mulher pelas peças publicitárias, é algo que tem estudos recentes, já que começou a ganhar força a alguns anos através de lutas sociais e movimentos feministas em busca da igualdade.

Isso já levantou diversas questões sobre como os anunciantes relacionam seus produtos com a imagem da mulher, e algumas empresas são denunciadas por campanhas que tem teor sexista e que influenciam o comportamento inferior da mulher e a agressão das mesmas.

Podendo ser citados variados exemplos, como o caso da Skol “Esqueci o não

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