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Competências Profissionais

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Por:   •  23/3/2015  •  757 Palavras (4 Páginas)  •  210 Visualizações

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Adotar é um desafio porque relacionar-se é sempre um desafio. Temos que acolher, aceitar o outro em sua integridade, com

sua beleza e originalidade, mas, também com suas dificuldades e limitações. Esse amor incondicional, alguns dizem que só

mesmo Deus é capaz de dar. A maioria de nós mortais tem dificuldade para amar incondicionalmente, sem medo e sem

exigências.

Adotar uma criança maior, muitas vezes se reveste de uma complexidade ou desafio maior porque nos relacionamos com

alguém que não foi por nós “criado”, “moldado”, como se acredita que os filhos são ou devem ser pelos pais. Entretanto,

nos esquecemos que na maior parte das nossas relações pela vida com os colegas de escola ou trabalho, namorado (a),

marido ou esposa, relacionamos com outros “moldados” e “criados” por outros. E nem por isso essas relações são menos

prazerosas ou significativas. O diferente, muitas vezes, assusta, mas, sempre nos enriquece.

Construir um vínculo de filiação exige esforço, dedicação, trabalho e sobretudo tempo. Adotar uma criança maior às vezes

pode ser parecido com casar com uma pessoa após um breve namoro, você estava apaixonado e achava que seriam “felizes

para sempre”, mas na convivência diária descobre que não a conhecia direito, suas características pessoais, suas “manias”,

seus “defeitos”. Essa situação pode levar ao divórcio, mas se o casal investe na relação com amor e ambos procuram

superar suas divergências, o vínculo se fortalece. Na adoção também é necessário esse investimento e a solução do divórcio

não existe, pois a adoção é irrevogável. Por esta razão, o estágio de convivência é tão importante e não deve ser apressado,

pois é nele que ambos, adotantes e adotandos, devem se conhecer, é nele que devem surgir as dificuldades e sondadas as

possibilidades e os desafios que aquela adoção implica. Os adotantes devem se questionar se realmente querem e estão

dispostos a enfrentar os percalços que certamente existirão. O acompanhamento do estágio de convivência por profissional

capacitado também se reveste de grande importância na formação e consolidação do vínculo pais-criança.

A bibliografia e a experiência prática mostram que cada caso de adoção tem uma trajetória única e singular, ou seja, cada

caso é um caso. Contudo, observamos certas características regulares, que se repetem nos diferentes casos, em especial

naqueles de adoção de crianças maiores, e vale a pena alertamos a família adotante sobre essas ocorrências de forma a

preveni-las ou minimizar seus efeitos destrutivos durante o estágio de convivência. E não podemos nos esquecer que, seja

biológico, adotivo ou por afinidade, cada vez que um membro novo é inserido em uma família, instala-se uma situação de

crise. Crise com todo o seu potencial destrutivo de risco (perigo), mas também de oportunidade e crescimento/evolução.

SÃO CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO DENOMINADO ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA:

1. Surgimento de comportamentos regressivos na criança- que variam tanto na forma de expressão como na

intensidade e são típicos de fases anteriores de desenvolvimento psicológico infantil

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