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Contabilidade

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Por:   •  7/4/2014  •  2.313 Palavras (10 Páginas)  •  569 Visualizações

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Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis

Já nos primórdios dos tempos homem primitivo, já praticava uma contabilidade

rudimentar ao contar seus instrumentos de caça e pesca e seus rebanhos.

Mas foi na Mesopotâmia, que foram encontrados os primeiros registros patrimoniais. O homem começava registrar o seu patrimônio, era a origem do diário. É um livro obrigatório para todas as empresas, são registradas os fatos contábeis em partidas dobradas em ordem rigorosamente cronológica de dia, mês e ano. O ábaco foi o primeiro instrumento para auxiliar o homem na contabilidade, surgiu 3500 anos atrás.

O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente. Teve origem provavelmente na Mesopotâmia. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair. Mas com o passar dos tempos, em 1642 o francês Blaise Pascal desenvolveu a primeira máquina auxiliadora de cálculos e em 1901 foi desenvolvida a máquina de contabilizar por Halcon Ellis essa maquina passou a ser chamada de MÁQUINA ELLIS..

Os séculos passam surgem novas civilizações, a agricultura floresceu, e com ela um povo que deixou seu legado ate os dias de hoje, os egípcios. O papiro colhido as margens do Rio Nilo, onde os escribas registravam os movimentos, eram os primeiros livros contábeis.

Logo após vieram os Fenícios, que navegavam pelo mediterrâneo expandindo sua rede de comercio, foram eles os primeiros a desenvolver as trocas em bases monetárias, e simplificaram os registros por símbolos.

Da península itálica vieram os romanos, nascia o maior e mais desenvolvido império da antiguidade, que se expandiu por toda a Europa, Norte da África e Oriente Médio, conquistando povos e nações levando a paz romana, e o que se pode chamar de um sistema jurídico de contabilidade organizado. Mas impérios nascem, crescem e morrem, e com Roma não foi diferente.

No final da idade media e começo do renascimento, os árabes ao invadir a península ibérica, trouxeram obras manuscritas de contabilidade que muito influenciaram o comercio na velha Europa, os comerciantes necessitavam de uma escrituração capaz de refletir os interesses dos credores e investidores e que era ao mesmo tempo útil em suas relações com consumidores e fornecedores, a sistematização da contabilidade estava a caminho.

Também as artes e a ciência se desenvolviam, o mundo deixava a idade das trevas era o renascimento e com ele a figura de Luca Pacioli, autor de uma obra que expõe o método das partidas dobradas, principio contábil segundo qual todo lançamento a credito numa conta, faz que surja outra conta onde é registrada a mesma importância a debito.

Em 1500 era descoberto o Brasil, e com a instituição do governo geral, chegaram os provedores da fazenda, que acumulavam este cargo como de contador, eram nossos primeiros colegas em solo brasileiro. Com o desenvolvimento da colônia, cartas regia passaram a regulamentar os princípios contábeis, e instituíam cargos e funções na administração fazendária.

Em Portugal em 1770, foi baixada a lei que regulamentava o exercício da profissão contábil, e a partir da vinda da família real para o Brasil, iniciava se o ensino contábil em terras brasileiras, com a instalação em 1810, da aula de comercio da corte.

A partir daí novas escolas eram fundadas disseminando o ensino e desenvolvendo normas e métodos.

Mas para chegar ao ponto em que estamos hoje, muitos anos se passaram, e de 1905 para cá, observa-se uma historia de lutas com a fundação de associações profissionais, sindicatos e institutos, em todos estes organismos estava o fio condutor, que levaria a criação dos conselhos federal e regionais de contabilidade.

Em 1924, realizava-se no Rio de Janeiro o primeiro congresso brasileiro de contabilidade, que foi enfático ao recomendar a aprovação de uma lei para regulamentar o exercício da profissão, mas para chegar a este objetivo, foi preciso uma grande luta, que não faltaram idas e voltas de projetos que eram apresentados e não apreciados.

Finalmente o presidente Eurico Gaspar Dutra através do Decreto Lei – 9295 / 46 reconhecia umas das profissões mais antigas do Brasil.

À medida que a prática e a Ciência Contábil foram sendo organizadas e estruturadas, pesquisadores procuraram identificar e compilar quais os princípios que as orientavam, em especial a função de registrar todos os fatos que afetam o patrimônio de uma entidade. Os princípios contábeis ou contabilísticos tornaram-se regras que passaram a ser seguidas e aceitas por todos e hoje constituem a principal teoria que sustenta e fundamenta a Contabilidade.

O profissional em ciências contábeis planeja, coordena e controla as contas e os lançamentos da empresa formando um quadro geral sobre o patrimônio, o fluxo de transações, da produção e o resultado.

Contudo, diante do novo contexto mundial, em que a globalização da economia está em evidência, torna-se necessário ampliar e modernizar o conhecimento na área contábil, visto que, para se inserir na economia globalizada e competitiva, o sistema de informação, do qual o contador é responsável em grande parte, sobrepõe-se na eficiência desse novo contexto, onde a contabilidade é uma ciência social, que estuda, analisa e interpreta a situação financeira, econômica e patrimonial das entidades. Pode ser considerada como sistema de informação destinado a prover seus usuários de dados para ajuda-los a tomar decisões.

Nota-se que a Contabilidade tem seu objetivo bem claro, que é passar informações para os usuários tomar decisões, e isso demonstra a importância da Contabilidade na vida das empresas.

Presentemente, às empresas não interessa apenas o registro histórico dos fatos patrimoniais. Também a previsão do futuro é um fato relevante da gestão moderna. A contabilidade já não é entendida apenas como um elemento de simples recolha e interpretação de dados históricos mas também uma técnica eficiente de gestão. De fato, a gestão moderna não se limita a conhecer o passado e o presente. Devido a diversos fatores, entre os quais os acréscimos concorrenciais, torna-se necessário, cada vez

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