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Contabilidade De Custos

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Por:   •  8/6/2014  •  3.966 Palavras (16 Páginas)  •  293 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo possibilitar o conhecimento sobre o funcionamento do Custeio por Absorção, Custeio Variável e Custeio por Atividades, destacando seus procedimentos e suas técnicas de análise.

Foram levantadas informações sobre as características específicas de cada sistema de custeio a fim de interpretar as vantagens e desvantagens competitivas no meio empresarial.

Foi realizada uma análise comparativa do funcionamento de um Custeio por Absorção que é mais tradicional com o Custeio Variável utilizando exemplificações que deixam de forma clara os critérios utilizados nas suas aplicações.

A metodologia utilizada foi por meio de pesquisa bibliográfica e de sites da internet, através dos quais se procurou fazer uma abordagem do Sistema de Custeio por Absorção, do Sistema de Custeio Variável e do Sistema de Custeio por Atividade, destacando as principais estratégicas de seus procedimentos.

DESENVOLVIMENTO

Entre as várias funções da Contabilidade de Custos, uma delas seria direcionar, de maneira eficaz, as variações patrimoniais das empresas, que acontecem no seu ciclo operacional interno. Para isto a Contabilidade disponibiliza ferramentas eficazes de análise para orientar na tomada de decisões gerenciais.

Segundo Crepaldi (2004, p. 223) “Custear significa acumular, determinar custos. Custeio ou custeamento são métodos de apuração de custos, maneiras segundo as quais procederemos à acumulação e apuração dos custos.” Para as empresas atingirem resultados satisfatórios é necessária a adoção de sistemas de gestão que possibilitem obter informações referentes aos seus negócios, permitindo que seus gestores tracem caminhos que conduzam ao resultado positivo em seus negócios. Para isto a organização tem que escolher de forma adequada um sistema de custeio que não se limite apenas à sua importância na avaliação de estoques, mas que também seja um instrumento de suporte voltado ao fornecimento de subsídios importantes à avaliação de desempenho dos gestores, taxa de retorno nas decisões de investimentos e formação de preço de venda.

Custeio por Absorção

O Custeio por Absorção é o método de custeio em que são apropriados todos os custos de fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço) absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação.

Esse método foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século XX conhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit). Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos (rateados) para todos os produtos feitos. A principal distinção existente no uso do Custeio por Absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos. (MARTINS. 1998)

Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é o recomendado, sendo vetado o chamado método direto ou variável, muitos gastos potenciais não fazem parte do Custo de Absorção para fins tributários, simplesmente porque não são reconhecidos tributariamente como encargos: o imposto de renda do exercício, por exemplo, é um gasto em potencial que não será rateado pelo CIF, nem classificado como despesa operacional. Para Crepaldi (2002) o custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação fiscal e pela legislação comercial.

Nesse sentido reconhece todos os custos de produção como despesas somente no momento da venda, demonstrando de forma mais apropriada a confrontação entre receita e despesa, na apuração do resultado. Por este motivo é aceito pelo fisco brasileiro.

Vantagens do Custeio por Absorção

• Pode melhorar a utilização dos recursos, absorvendo todos os custos da produção permitindo apuração do custo total de cada produto;

• Ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) e as leis tributárias.

• Ele pode ser menos custoso de programar, pois ele não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e variáveis.

Desvantagens do Custeio por Absorção

• Os custos, por não se relacionarem com este ou aquele produto ou a esta ou aquela unidade, são quase sempre distribuídos à base de critérios de rateio, quase sempre com grande grau de arbitrariedade;

• O custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção; pior de tudo isso, o custo de um produto pode variar em função da alteração de volume de outro produto.

• Os custos fixos existem independentes da fabricação ou não desta ou daquela unidade, e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que ocorram oscilações (dentro de certos limites).

• Segundo Martins (1998), a desvantagem deste método está no aspecto gerencial, já que todos os custos deverão se incorporar aos produtos, inclusive os fixos. Deve-se utilizar algum critério de rateio para alocação destes custos. Assim, mesmo que o critério de rateio seja o mais ideal, haverá um certo grau de arbitrariedade na alocação de custos.

• Fixação dos preços sem conhecer a margem real de cada produto vendido e de forma menos eficaz visando resultado global.

Caso:

A empresa Alfa apurou, em determinado período, os seguintes Custos de Produção:

Material Direto

Matéria-Prima ......................................................................R$ 75.000

Embalagem......................................................................... R$ 10.000

Mão-de-Obra Direta

Mão-de-Obra Direta............................................................ R$ 50.000

Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

Materiais

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