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Credito E Cobrança

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Por:   •  20/6/2012  •  2.935 Palavras (12 Páginas)  •  905 Visualizações

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Crédito e Cobrança

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Etimologicamente a palavra comércio significa permutar produtos ou valores e serviços. Na fase primitiva do comércio, este surgiu da idéia da troca do excesso de produtos ‘in natura’ produzidos para próprio consumo e depois com intuito de comércio.

Antiguidade - O comércio sempre existiu, embora as provas sejam escassas, época que não existia escrita. Com as civilizações vieram à escrita, os papiros e as leis. O primeiro código que temos noticia é o ‘Código de HAMURABI’ da Babilônia, sendo este o mais antigo documento de leis encontrado, hoje se encontra em exposição no museu do Louvre em Paris. O código de Manú, dos Hindus datados séc. XIII A.C., também é uma referencia de leis provenientes da era antiga que traz entre outras as novas regras relativas ao comércio marítimo.

Idade média – Marcada pela queda do império romano e invasão dos bárbaros e surgindo as Corporações de mercadores ou de ofícios que determinaram as leis comerciais da época diferenciada por território. Foram eles que instituíram as letras de cambio. Inovação no comércio com segurança.

Idade Moderna – Marcado com declínio das Repúblicas Italianas que dominavam o comércio depois da descoberta das Índias e das novas rotas comerciais holandesas e portuguesas. Foram do mediterrâneo para o atlântico transferindo o auge do comércio para Europa (Portugal, Espanha, França).

Idade Contemporânea - marcada pela revolução Francesa em 1789, surge o liberalismo que reduz a intervenção estatal sobre o comércio e assegura aos cidadãos liberdade de trabalho e indústria. A França foi o primeiro a produzir uma compilação completa das leis comerciais com código de Napoleão de 1907.

No Brasil, a história do direito comercial no Brasil divide-se em dois grandes períodos:

a) Período Luso Brasileiro – de 1808, data da chegada da família real fugindo da invasão de Napoleão sobre Portugal.

b) Período Brasileiro – instituição do código comercial do Brasil em 1850.

Políticas de Crédito

Políticas de crédito devem estar presentes em qualquer empresa, servindo como meio de sistematizar todos os parâmetros necessários para a concessão de crédito, e estabelecendo normas essenciais ao bom funcionamento das vendas a prazo. As políticas de crédito, para Berti (1999), são as condições determinadas pela empresa para conceder vendas a prazo, estabelecendo, desta forma, prazos, valores mínimos e máximos e formas de cobranças. Para Ross (1998), a política de crédito deverá ser definida pela empresa para concentrar informações dos clientes, determinando procedimentos de compra a prazo, de forma que se possa diminuir o risco de crédito.

Uma vez estabelecida a política de crédito, a empresa classifica métodos para conceder o crédito ao cliente. Ross (1998) mostra que a concessão de crédito é necessária visto que beneficia o aumento das vendas. Contudo esta concessão poderá aumentar custos e conduzir ao risco do não recebimento de valores a receber.

Granja (2002) justifica a concessão de desconto financeiro como um método para conquistar clientes novos e manter clientes fiéis. Com esta estratégia, aumenta a rotatividade de estoque na empresa e diminui o número de devedores duvidosos. A análise multiperíodo na concessão de crédito, de acordo com Assaf Neto e Silva (1997), é realizada a partir da previsão de custos. Este processo deverá ser cuidadosamente analisado.

Existem vários sistemas de informações exclusivos para viabilizar créditos nas empresas. Estes sistemas de informações relacionam todas as situações cadastrais dos clientes, probabilidades de pagamentos e previsão de recebimentos. Conforme Assaf Neto (1997), a fixação da concessão de crédito faz-se de acordo com a política da empresa. A concessão de crédito dá-se dependendo da situação do cliente quanto às suas referências bancárias, às referências comerciais e às suas garantias. Esta capacidade de concessão também determina até quando a empresa puder conceder de crédito ao cliente.

Panorama do crédito no Brasil

Segundo dados do BACEN, até outubro de 2010, o volume de crédito para pessoa física vem crescendo, em média, 17,11% ao mês, se comparado com igual período do ano de 2009. Destaca-se ainda que o volume de crédito voltado à habitação superou em julho deste ano o total de crédito voltado ao produtor rural, demonstrando o forte aquecimento do mercado mobiliário brasileiro.

O volume de crédito para a indústria cresceu modestos 4% ao mês de janeiro a junho de 2010, comparado com o mesmo período de 2009. A partir de julho deste ano até outubro, esse crescimento passou para uma média mensal de 15%, chegando a 18% em outubro, se comparado ao mesmo período de 2009.

Já para o setor de comércio, o crescimento foi maior. Com uma média mensal em 2010 de 21% ao mês em relação a 2009, o setor apresenta o maior crescimento em 2010 (até outubro).

Concessão de Crédito

Uma grande parte das pequenas e médias empresas encontram uma grande dificuldade de cobrar o que seus clientes lhes devem. Consideramos este fato como muito natural pois a empresa industrial, comercial, prestadora de serviços não é uma entidade financeira ou um banco, que vive o dia-a-dia de conceder créditos, isto é, a mercadoria de um Banco ou Financeira é o dinheiro.

Você que concede créditos de R$ 150,00 a 800,00 a determinados clientes experimente ir a um Banco de sua cidade e pleitear um empréstimo de R$ 850,00. Sente na frente do gerente e veja se ele lhe concede na mesma velocidade, simplicidade e facilidade com que seus funcionários operam em sua empresa.

Entretanto, para prestar um serviço a mais e utilizar uma das ferramentas de Marketing, a sua empresa dispõe de um bom capital de giro. Então, resolve financiar seus clientes para aumentar as vendas e conquistar mais clientes. Esta atitude deve ser entendida como: “nesse momento o empresário decidiu que quer atuar em duas atividades, isto é, a primeira comercializar seus produtos e a segunda atuar como uma empresa financeira”.

Neste aspecto é onde notamos falta de preparo e experiência na atividade de concessão de crédito e cobrança. É preciso deixar claro que nenhuma empresa comercial, industrial, prestadora de serviços, agropecuária, etc., tem a obrigação de financiar seus clientes. Os preços praticados são para pagamentos à vista,

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