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Crianças Abandonadas No Brasil

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Por:   •  14/4/2013  •  1.623 Palavras (7 Páginas)  •  616 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

CRIANCAS ABANDONADAS NO BRASIL: UM PROBLEMA SOCIAL OU POLÍTICO?

BARRA

2012

CRIANCAS ABANDONADAS NO BRASIL: UM PROBLEMA SOCIAL OU POLÍTICO?

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço social da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Psicologia Social, Sociologia, Filosofia, Fundamentos históricos,teóricos e metodológicos do Serviço Social II.

Prof. Lisnéia Rampazzo, Sérgio de Goes Barboza, Adarly Rosana, Márcia Bastos.

Barra

2012

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

DESENVOLVIMENTO 5

CONSIDERAÇÕES FINAIS 7

BIBLIOGRAFIA ---------------------------------------------------------------------------------- 8

INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda um tema que preocupa as sociedades desde a antiguidade, más nunca foi tão frequente como nos dias atuais. A história da criança abandonada no Brasil assim como na Europa é muito antiga e a mesmo tempo curiosa como foi descrita no livro História Social da criança Abandonada da escritora Maria Luiza Marcílio que se sensibiliza com o destino trágico de crianças que deste a antiguidade foram abandonadas por seus familiares. A diferença entre o Brasil e a Europa e que neste continente a preocupação com essas crianças foi institucionalizada como o exemplo de Roma que possuía mosteiros, que procuravam erradicar o infanticídio e ainda a preocupação em garantir o batismo para todos os recém-nascidos protegendo contra esta forma e limpo somada ao temor frente ao risco do reaparecimento do infanticídio nas cidades, levaram como eu disse no começo de uma forma muito curiosa de assistência infantil que entre os séculos XIII e XIX, um enorme sucesso: a Roda dos expostos. Agora como disse a curiosa descrição feita pela autora dessa Roda dos expostos:

“Com uma forma cilíndrica e uma divisória no meio, esse dispositivo era posto na janela ou no muro da instituição. No tabuleiro inferior da parte externa, expositor colocava a criança que era enjeitada, logo depois girava a roda e puxava um cordão com uma sineta para avisar o vigilante que a criança acabara de ser abandonada retirando se prontamente do local sem ser reconhecido’’.

Este modelo teve a tentativa de ser adaptado no Brasil, que no caso específico do mesmo sempre sofreu com a falta de recursos financeiros regulares, causa disso foi a criação de apenas 4 rodas até o fim do século XVIII, más as poucas que funcionavam eram vistas como tábua de salvação de mães que enfrentavam dificuldades para manter os seus filhos. As mães escravas viam nas rodas a oportunidade de livrar os seus filhos da escravidão. Na atualidade as crianças são abandonadas muitas vezes na rua, desprotegidas como é visto em reportagens de televisão, os motivos não se diferenciam em partes aos de uns tempos atrás, onde mães quase todas solteiras afirmam não ter a capacidade de criar essas crianças, filhos de usuários de drogas entre outros exemplos que vêem nesta forma cruel a solução.

As entidades que cuidam dessas crianças também sofreram muitas mudanças no decorrer do tempo, com suporte da lei que procurou dar assistência às mesmas através de estatutos, decretos entre outros. Esse problema é enfrentado hoje em dia como social e tem atuação da esfera governamental através da Previdência e Assistência social que legitima vários direitos das crianças.

DESENVOLVIMENTO

Na atualidade o abandono de crianças ainda acontece com freqüência no Brasil e os motivos são muitos, más alguns podem ser apontados como a falta recursos financeiros das mães, filhos de usuários de drogas que além do econômico não tem capacidades psicológicas de cuidarem de uma criança, filhos de mães solteiras e até filhos de mães e pais conhecidos, mulheres vítimas de estupro e etc. No passado, tempo do Brasil colônia as crianças eram abandonadas em lugares ermos, portas de casas de famílias e Igrejas, isso fazia parte de uma prática de costume, implantada segundo estudos pelos Portugueses, pois, entre os índios e os povos indígenas isso não uma prática decorrente. Durante os primeiros séculos não foram criadas nenhuma instituição para acolher essas crianças e prover o sustento das mesmas, isso começou a mudar quando o abandono de crianças em lugares ermos

No Brasil, a Igreja tem um papel relevante nesse campo, sobretudo apartir de 1850, quando entra diretamente na ação institucional em prol de crianças órfãos ou fora da família. Após a vinda das irmãs de caridade, com destaque para aquelas da ordem de São Vicente de Paula e as irmãs de são José de Chambery com a chegada dessas irmãs, observa-se uma significativa mudança na organização e disciplina das casas de expostos e dos asilos de recolhimento de meninos e meninas como a introdução do ensino da religião, trabalhos manuais, leitura e escrita.

Na passagem para o século XX, diferentemente dos períodos anteriores, firma-se uma prática diferente de atendimento à criança, na qual a assistência ganha a importante contribuição da educação que passa a ser um fator preponderante para o futuro dessas crianças com o lema “educar pelo trabalho e para o trabalho’’. No âmbito legislativo é sancionada a lei do estatuto da Criança e do Adolescente

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