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Crianças Invisíveis Bilú E João

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Por:   •  22/4/2014  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  837 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O filme “Crianças Invisíveis Bilú e João” interpretadas pelas crianças: Francisco Anawake e Vera Fernandes, é um documentário que retrata a vida de dois irmãos moradores de rua, da grande metrópole da cidade de São Paulo e, mostram o contraste entre o rico e o pobre.

O objetivo desse estudo é mostrar os aspectos filosóficos, sociológicos, psiquicológicos, e do serviço social dentro do contexto econômico, enfatizando a realidade de dois sobreviventes da discriminação social.

O filme tem grande destaque, porque se passa nas ruas; mostra armas, drogas e/ou violência, mas não esta focado diretamente à crimilidade; mostra a simplicidade de duas crianças que buscam meios de sobrevivência sem ter que tirar dos outros para se darem bem na vida. É uma realidade difícil, saturada e castigada, porém o que eles querem é ter pelo menos um lugar para morar e continuam apostando em seus sonhos.

2. DESENVOLVIMENTO

A desigualdade social, infelizmente é uma questão que envolve toda nação, por estar presente em praticamente tudo o que nos rodeia. Seja em casa, na rua, na escola, no trabalho; enfim todos nós estamos sujeitos a passar por situações de constrangimento.

De acordo com o documentário, a vida deste casal de irmãos retrata o descaso por parte da nossa sociedade capitalista, que visa a economia, os lucros e o prestígio social, esquecendo de investir um pouco mais nos jovens da favela, ou até mesmo uma forma de amenizar a situação de pobreza em nosso país. O bom disso tudo, é que para aqueles meninos, a diversão esta presente em latinhas de alumínio, em caixas de papelão e outros objetos recicláveis. Contudo, isso não é o suficiente para formação de cárater e índole de uma pessoa. A vida diante da sociedade nos impõe regras e somos obrigados a nos adaptar a elas.

Para não fugir do assunto, temos um exemplo vivo de desigualdade social, pois todos nós temos conhecimento de como estão lotadas as delegacias de polícia, os presídios, as febéns e penitenciárias de nosso país. Este é um problema gravíssimo, que particularmente convivo diariamamente prestando serviços à Secretária de estado de Defesa Social e, acredito que haveria possibilidades e soluções para que este quadro se revertess; se anteriormente nossos políticos tivessem tomadas as providências para inibir a ação violenta destes recuperandos, as rédeas para este assunto estariam mais regularizadas.

O serviço social, nestes e em inúmeros outros casos existe justamente para isto, para inibir a ação de outras pessoas que pertencem a este grupo, orientando principalmente os indivíduos que estão privadas de sua liberdade encarcerados e amargurados, além de resguardar aquelas que ainda não encontraram uma direção para seus caminhos.

É uma tarefa árdua, convencer as pessoas de que elas podem e devem melhorar; é um compromisso que requer muito esforço e atenção. Foi abordado este assunto justamente para mostrar as contradições que existem em nosso cotidiano e pelo fato do documentário, pois quantos “Bilús e Joãos” existem pelas ruas? Cada qual com sua história, mas no fundo no fundo, a impressão é sempre a mesma; a sociedade em si tem o pensamento que todos são iguais e estão dispostos a assaltar, a bater e a intimidar a todo instante.

O pensador Karl Marx, no texto de “ARBEX, Marco Aurélio. Economia Política. São Paulo: Pearson”., expressa o conflito

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