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Cultura e comportamento. Molodoi mody e Ikony 70 x godov

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Por:   •  2/11/2013  •  Tese  •  1.507 Palavras (7 Páginas)  •  270 Visualizações

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Cultura & Comportamento

• No início dos anos 70, os jovens estão embalados pelo lema "sexo, drogas e rock�n�roll". A busca do êxtase por métodos físicos e, principalmente, químicos é incansável. Janis Joplin, Jim Morrison, vocalista do grupo The Doors, e Jimmy Hendrix tornam-se mitos. Janis entra para a história como uma bem-sucedida cantora branca de blues, sempre turbinada pelo uísque e pela heroína. Hendrix, o maior guitarrista de rock de todos os tempos, difunde a psicodelia e espanta pela criatividade e vigor de seus solos. Morrison é reverenciado por suas letras de cunho existencialista e por seu exibicionismo em cima dos palcos. Os três têm morte prematura por causa do excesso de drogas e viram ícones do movimento hippie.

• Oito anos depois do lançamento do primeiro compacto, os Beatles se separam. Grupo mais influente e popular do rock�n�roll de todos os tempos, o quarteto deixa um disco inacabado, Let it be, e seus integrantes partem para projetos individuais.

• O lançamento da saia conhecida como "midi" é um fracasso. Com comprimento até o meio da canela, padrão exigido para a primavera de 70 pelos grandes estilistas europeus, a peça perde espaço para as minissaias e para o blue jeans.

• As feministas passam a fazer mais barulho a partir de 70. Cerca de 10 000 mulheres se reúnem na Quinta Avenida, em Nova York, para reivindicar direitos iguais aos dos homens. Manifestações semelhantes ocorrem em outras cidades dos Estados Unidos.

A moda jovem e os ícones dos anos 70

O visual e a atitude jovem, ao longo da década, migrou do riponga e doblack power da virada dos anos 60 para os 70 para uma diversidade que ia da agressividade do punk ao chique e colorido da disco music e da new waveno final daqueles anos. Herança da contracultura hippie, as batas, pantalonas, saias e vestidos com estampas floridas ou étnicas, com influências ciganas e indianas, e os cabelos compridos deram o tom da moda jovem na primeira metade da década.

Com o surgimento do movimento punk, que se opunha ao estilo de vida e às idéias hippies, uma parte da juventude aderiu à filosofia niilista e agressiva dele e adotou um visual sadomasoquista inspirado nas criações da estilistaVivienne Westwood, com suas roupas de couro, camisetas rasgadas, cintos e pulseiras de tachinhas, cabelos coloridos e o corpo cheio de piercings.

Parte da elegância que existia na música negra dos anos 60 inspirou o visual dos freqüentadores das discotecas na segunda metade dos anos 70. Até porque muito da disco musicderivava do funk e de outros ritmos da black music. Mas era uma versão mais extravagante e exótica com camisas de cetim e de seda, calças a base de lycra, meia-calças combinando com saias, tudo cheio de lantejoulas. No Brasil, a novela “Dancin’ Days”, de Gilberto Braga, veiculada pela Rede Globo em 1978, ajudou a popularizar o vestuário da onda disco.

O colorido da discoteca, mas com outros tons e uma versão mais futurística iria aparecer também na moda new wave, que surge no final dos anos 70 e se constituiria na representação visual dos anos 80, com seus blazers com ombreiras, calças “bag”, camisas em tons pastéis e cabelos ao estilo “mullets”.

Dez ícones dos anos 70

John Travolta: astro dos sucessos “Os Embalos de Sábado à Noite” e “Grease – Nos Tempos da Brilhantina” tornou-se um símbolo da era da disco music e do cinema teen da década.

Dancin’ Days: a novela da Rede Globo foi um sucesso nacional ao contar a história de uma ex-presidiária, interpretada por Sônia Braga, e ao mostrar parte da cultura da discoteca.

Sid Vicious: o baixista do Sex Pistols representava a essência do movimento punk: jovem, anárquico, caótico, agressivo, sem virtuose musical alguma, sem futuro – com todas essas “qualidades” ajudou a mudar os rumos da canção jovem no mundo inteiro.

Guerra nas Estrelas (Star Wars): o primeiro filme da saga de George Lucas encantou e deixou boquiabertos jovens no mundo inteiro. Darth Vader, Luke Skywalker e Hans Solo entraram definitivamente para a galeria de ídolos da cultura pop.

Pelé: o melhor jogador de futebol de todos os tempos, autor de mais de mil gols feitos contra times bons de verdade, foi jogar no milionário time do New York Cosmos e ajudar a popularizar o futebol (soccer) nos Estados Unidos.

Clint Eastwood: o ator personificou Dirty Harry o violento e politicamente incorreto policial em filmes que retratam a cultura e a atmosfera urbana dos anos 70 nos Estados Unidos.

Helena Ramos: a atriz foi um símbolo sexual do cinema brasileiro dos anos 70, com participação em vários filmes produzidos pelo “cinema da Boca do Lixo” e em pornochanchadas.

Roberto Carlos: saindo da Jovem Guarda ingressa nos anos 70 em uma fase romântica e erotizada, tornando-se o rei da música popular no país e líder de vendagens e das paradas de sucesso durante toda a década.

Pink Floyd: o supergrupo de rock progressivo e psicodélico lançou álbuns conceituais, como “The Dark Side of the Moon” (1973), que foram considerados obras de arte com suas letras filosóficas e sonoridade viajandona típica do início dos anos 70.

As Panteras: seriado televisivo, que trazia a atriz Farah Fawcet como um dos “anjos de Charlie”, mostra três belas detetives que exemplificaram o charme e a moda dos anos 70.

A música jovem nos anos 70

A música popular foi o que melhor retratou a diversidade e as transformações da cultura jovem nos anos 70. A década que começou com o fim dos Beatles

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