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Custos Industriais

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Por:   •  18/10/2014  •  1.163 Palavras (5 Páginas)  •  193 Visualizações

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UNIDADE 1 - Introdução à Contabilidade de Custos Industriais

1.2. Contabilidade de Custos - é uma área da contabilidade empresarial que abarca a contabilização de todos os custos e benefícios internos, incluindo a contabilidade das instalações, material e salários. É uma forma que a empresa tem para, a partir dos registros mone¬tários e físicos de seus gastos, controlar e tomar decisões gerenciais a respeito dos custos da sua operação.

1.3. Contabilidade Financeira - A contabilidade financeira compreende todas as operações de pagamentos entre a empresa e o exterior (por exemplo, compras e vendas, operações bancárias) e que permite a realização do balanço anual para fins fiscais e comerciais.

1.4. Contabilidade Gerencial - A contabilidade gerencial está conferida a várias técnicas e procedimentos contábeis úteis à administração, no qual possui como objetivo especial facilitar o planejamento, avaliação de desempenho e controle dentro da organização e para assegurar ouso apropriado de seus recursos.

1.5. Terminologia Contábil - A nomenclatura utilizada por Elizeu Martins é a seguinte, em contabilidade de custos:

1.5.1. Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

1.5.2. Desembolso: pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço.

1.5.3. Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.

1.5.4. Custo: gasto relativo a bem utilizado na produção de outros bens.

1.5.5. Despesa: bem consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas. São itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.

1.5.6. Perda: bem consumido de forma anormal e involuntária. São itens que vão diretamente a conta de resultado, mas não representam sacrifícios normais ou derivados de forma voluntária das atividades destinadas à receita.

1.6 Departamentalização e Critério de Rateio dos Custos Indiretos

1.6.1. Departamentalização: consiste em apropriar os custos indiretos aos produtos, por meio dos departamentos. Ou seja, antes de ratear os custos indiretos aos produtos, eu devo identificá-los diretamente com os departamentos, para, em seguida, levá-los aos produtos. Os custos diretos em relação ao produto, continuam sendo apropriados diretamente aos produtos sem passar pelos departamentos. Tal procedimento tem por objetivo melhorar a apuração do custo por permitir uma maior precisão no rateio dos CIF do que o método do custeio por absorção tradicional (sem departamentalização).

1.6.2. Critério de Rateio dos Custos Indiretos: Todos os custos indiretos só podem ser apropriados, por sua própria definição, de forma indireta aos produtos, ou seja, mediante estimativas, critérios de rateio, previsão de comportamento de custos, etc. Sabemos que ao estabelecer critérios de rateio para alocação de custos aos produtos, estes vêm carregados com certo grau de subjetivismo e com isso, a arbitrariedade sempre existirá nas alocações. Em alguns a arbitrariedade existente ocorrerá em nível aceitável, noutras só será aceita por não haver alternativas. Existem recursos matemáticos e estatísticos capazes de solucionar esses problemas, mas nem sempre é possível sua utilização .A subjetividade já começa ao separarmos os custos das despesas quando realizamos essa tarefa para atribuir custos aos produtos.

UNIDADE 2 - Determinando o Comportamento dos Custos

2.1. Introdução - O processo decisório tem grande importância na gestão das empresas. Conhecer os custos e suas variações é fator primordial para que a alternativa de decisão escolhida ocorra da forma mais acertada possível, no intuito de se otimizar o resultado. Na busca de resultados satisfatórios, que expliquem da melhor forma como os padrões de comportamento de custo variam em função das modificações ocorridas com seus direcionadores, são utilizadas funções matemáticas que tentam expressar esses padrões de comportamento.

2.2. Direcionadores de Custo (“Cost -drivers”) - “Direcionador de Custos” deve ser utilizado para alocar os custos das unidades das áreas meio que incidem indiretamente no produto ou serviço. Neste caso, é necessário utilizar algum critério para alocá-los ao produto ou serviço. Como exemplo, pode-se adotar: número de servidores, número de estações de trabalho, áreas ocupadas por cada unidade da área fim, etc. Deve-se inicialmente utilizar a opção: Tabela – Tipo de Direcionador – Direcionador de Custos - para informar a descrição e o objetivo de cada direcionador a ser utilizado na alocação dos custos indiretos aos produtos e serviços.

2.3. Critérios de causa e efeito na escolha de direcionadores de custo - Considera-se direcionador de custo o fator determinante do custo de uma atividade. Em outras palavras, as atividades para o seu desempenho dependem de recursos.

Portanto, o direcionador de custos é considerado como efetiva causa dos custos incorridos. O direcionador, para o custeio de produtos, deverá determinar como os produtos são consumidos pelas atividades. Dessa forma, atua com base em critérios a serem seguidos para atribuição dos custos das atividades.

Os direcionadores de primeiro estágio

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