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Custos diretos

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Por:   •  5/11/2013  •  Seminário  •  1.534 Palavras (7 Páginas)  •  612 Visualizações

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CUSTOS DIRETOS

É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.

Não necessita de rateios para ser atribuído ao objeto custeado.

Ou ainda, são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos.

Exemplos de custos diretos:

-Matérias-primas usados na fabricação do produto

-Mão-de-obra direta

-Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.

Os custos diretos tem a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados.

Os CUSTOS DIRETOS constituem todos aqueles elementos de custo individualizáveis com respeito ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional. Um mero ato de medição é necessário para determinar estes custos

APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS

Para conhecer o consumo de materiais, basta a empresa manter um sistema de requisições, de modo a saber sempre para qual produto foi utilizado o material retirado do Almoxarifado.

Para conhecer o consumo de mão-de-obra direta, é preciso, a empresa mantenha um sistema de apontamentos, por meio do qual se verifica quais os operários que trabalham em cada produto (ou serviço) no período (dia, semana, mês) e por quanto tempo (minutos, horas).

Nas empresas de serviços, normalmente se faz o acompanhamento da ordem de serviço, anotando os custos alocados diretamente (mão de obra, materiais aplicados e serviços subcontratados).

CUSTOS INDIRETOS

Indireto é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc.

Atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de rateio. É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência. Ou ainda, pode ser entendido, como aquele custo que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado.

São aqueles que apenas mediante aproximação podem ser atribuídos aos produtos por algum critério de rateio.

Exemplos:

1. Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou serviço executado, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade, etc.

2. Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas etc.

3. Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc.

custos fixos

De entre o conjunto dos custos suportados por uma determinada empresa (custos totais), há uma divisão fundamental que pode ser efetuada entre custos fixos (ou custos de estrutura) e custos variáveis (ou custos proporcionais). Genericamente, enquanto os primeiros se caracterizam pela independência face ao volume de atividade (produção) da empresa, o mesmo não acontece relativamente aos segundos, que são de facto, por definição, função da produção dessa mesma empresa. Esta distinção é extremamente importante na medida em que toda a análise do preço de custo e da própria estrutura de custos de uma empresa parte dela. De facto, é fundamental que cada empresa conheça o volume de custos fixos e variáveis que suporta num determinado período, embora nem sempre essa valoração seja de fácil execução.

Os custos fixos das empresas relativamente a um determinado período representam assim o volume de custos suportados mesmo que a produção nesse mesmo período seja nula.

De acordo com o conceito de custos fixos apresentado, podem dar-se como exemplo desta parcela dos custos totais de uma empresa os seguintes: amortizações dos bens do ativo imobilizado, prémios de seguro, rendas de edifícios, alugueres de equipamentos, juros de empréstimos contraídos, etc. Relativamente ao caso concreto dos salários pagos aos trabalhadores existem interpretações diversas relativamente à sua (não) consideração como custo fixo. Este facto tem a ver nomeadamente com a disponibilidade de trabalhadores no mercado de trabalho e com a maior ou menor flexibilidade das legislações laborais das sociedades, havendo a tendência para se considerarem os custos salariais como fixos quanto mais rígidas forem essas legislações, nomeadamente em termos de despedimento de trabalhadores. Em geral, pelo menos quando com base em contratos de trabalho de longo prazo, os custos com pessoal são considerados custos fixos.

Dentro dos custos fixos é também habitual definir-se o conceito de custo fixo médio, que representa o valor dos custos fixos por unidade produzida pela empresa e é calculado através do quociente entre o valor dos custos fixos totais e a quantidade produzida relativamente a um determinado período.

CUSTO VARIAVEL DIGITAR

Custo Variável:

Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa. Exemplo: matéria-prima consumida. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida em que aumenta a produção

Custo semi variável falta digitar partes

Custo Semi-Variável:

Custos semi-variáveis são custos que variam com o nível de produção mas que, entretanto, têm uma parcela fixa que existe mesmo que não haja produção. É o caso, por exemplo, da conta de energia elétrica da fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa mínima mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor da conta dependa do número de quilowatts consumidos e, portanto, do volume de produção da empresa.

LER E REVER PARTES IMPORTANTES

Custo, despesa, gasto e investimento

Por: Daniel Simões

A fórmula de lucro de uma empresa é conhecida por muitos, mesmo por aqueles que não possuem conhecimentos técnicos em administração, economia, contabilidade entre outras áreas. Sabemos de modo grosseiro que o lucro (L) é o resultado da aferição de receita (R) descontado de seus custos (C), então L = R - C.

Cabe ressaltar que economistas e contadores calculam o lucro de modo diferente. Para os contadores, o custo é o conjunto dos valores explícitos da produção, em outras palavras, aquilo em que é possível mensurar monetariamente. Para os economistas, o custo é o conjunto dos valores explícitos e implícitos, esses valores implícitos é o conhecido custo de oportunidade (não presente nos clássicos balanços contábeis).

Para melhor compreensão leia sobre as distintas definições de custo.

Assim para um contador, a empresa irá funcionar se, no longo prazo, operar com lucro contábil positivo. Para um economista, é possível, também no longo prazo, que uma empresa opere com lucro econômico zero.

Os profissionais da contabilidade conhecem muito bem as distinções dos termos custo, despesa e gasto. Um mesmo fenômeno comercial pode ser denominado por qualquer um dos termos dependendo das características específicas das quais estão relacionadas.

GASTOS

Para a contabilidade os custos e as despesas são categorias inseridas no conceito de gastos. Sendo o seu conceito todo o dispêndio financeiro para a obtenção de produtos ou serviços. Gastos são todos os sacrifícios para aquisição de um bem ou serviço, com pagamento no ato (desembolso) ou no futuro (dívida). Um exemplo seria o pagamento da conta de energia elétrica de uma empresa.

CUSTOS

Custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços. A Contabilidade gerencial incorpora esses e outros conceitos econômicos para fins de elaborar Relatórios de Custos de uso da Gestão Empresarial. Um exemplo de custo é a compra de máquinas e matérias primas para a produção de um bem.

DESPESAS

As despesas são gastos reconhecidos no ato da venda. É um dispêndio no processo de aquisição de receita. As Despesas são gastos que não se identificam com o processo de transformação ou produção dos bens e produtos.

INVESTIMENTO

Para contadores: Investimento é a aplicação de algum tipo de recurso com a expectativa de receber algum retorno futuro superior ao aplicado compensando, inclusive, a perda de uso desse recurso durante o período de aplicação. Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto à compra de máquinas, equipamentos e imóveis para a instalação de unidades produtivas como à compra de títulos financeiros.

Para economistas: Investimento significa a aplicação de capital em meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva, ou seja, em bens de capital.

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Quando utilizamos o termo custo na famosa fórmula de lucro, utilizamos uma abstração metodológica, ou seja, neste caso a empresa tem em sua dívida a presença única de custos de produção. Quando nos aproximamos das ideias práticas, que os contadores e administradores conhecem muito bem, custo torna-se apenas uma parte da dívida de uma empresa e necessário minimizar todos os tipos de custos, gastos e despesas.

Imagem ilustrativa para melhor compreender (clique na imagem para ampliar

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