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CÓDIGO DE BARRAS

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Por:   •  23/10/2013  •  Tese  •  1.584 Palavras (7 Páginas)  •  396 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A ascensão do código de barras começou com um problema fundamental: a necessidade das indústrias de lerem milhões de dados de forma extremamente rápida.

As primeiras pessoas a resolverem esse problema foram dois estudantes da Universidade de Drexel, que emitiram uma patente em 1952 para um símbolo que poderia ser lido em qualquer direção. O alvo eram as mercearias (mercadinhos), embora os inventores fossem capazes de entender o que as linhas significavam, eles não conseguiram criar um scanner que fizesse o mesmo. Então, a ideia dos mercados ficou para depois.

Outra indústria, no entanto, precisava disso com mais urgência: a ferrovia. Então, em 1959, dois pesquisadores, David Collins e Chris Kapsambelis, aceitaram o desafio. Eles chamaram seu sistema de KarTrak. Um sensor de dados fazia uma medição da largura de cada barra e identificava os trens. Infelizmente, ele foi abandonado quase tão rapidamente. O custo para manter tal tecnologia era muito caro.

Entretanto, outras indústrias estavam de olho na tecnologia para demais aplicações. Os varejistas voltaram a comprar a ideia, para saber de forma rápida o preço dos produtos.

Novamente, a digitalização da tecnologia ainda era um pouco ruim. Quando David Collins (do KarTrak) não conseguiu encontrar o que precisava para ler suas barras, ele o inventou. Colocou um laser e tudo estava certo: era perfeito para o código de barras – rápido e preciso.

O primeiro sucesso da tecnologia veio quando a General Motors usou o sistema para identificar motores e eixos na sua linha de montagem; as linhas que utilizaram os códigos tinham menos erros. Também era muito barato por um adesivo em alguma coisa.

O QUE SÃO CÓDIGOS DE BARRAS?

Aquela estranha sequência de barras pretas e brancas, indecifráveis para nós, nada mais é que a representação de um pequeno conjunto de números e/ou letras, impressos de uma forma que o leitor óptico possa interpretar: o preto retém a luz e o branco a reflete, de forma que o leitor capture os sinais e interprete qual a sequência de números (ou letras) representada pelas barras.

Mesmo sendo um sistema conceitualmente simples, é à base da tecnologia de automação comercial.

TIPOS DE CÓDIGOS DE BARRAS

O desenho das barras não é sempre igual, há diferentes tipos, ou seja, diferentes critérios para combinar barras claras e escuras.

Um leitor óptico não é capaz de ler qualquer código de barras, ele deve estar devidamente habilitado para cada tipo que lhe for apresentado, a fim de conseguir interpretar o código. Os leitores a laser (muito usados no comércio), geralmente são configurados por comandos de programação impressos em menus (cartões) de códigos de barras, ou então por envio de comandos pela porta serial do micro. A maioria das lojas de varejo tem seus equipamentos configurados para ler os padrões EAN e UPC, mas geralmente também leem o código 3 de 9.

Além de haver diferentes combinações de barras, alguns códigos possuem um conteúdo de dados padronizado, ou seja, a sequência de números representados é organizada de uma determinada forma (cada posição tem um significado). Isto ocorre, por exemplo, com o EAN13, UPC12 e demais padrões de codificação estabelecidos e controlados internacionalmente. Outros códigos, como o 39, são livres, ou seja, quem for usá-lo tem a liberdade de posicionar os números e letras livremente.

CONCEITOS BÁSICOS

Barra - Consiste na parte escura do código (normalmente preta), ela absorve a luz e codifica um em cada modulo de barra.

Espaço - Consiste na parte clara do código (geralmente o fundo que o código é impresso), ele reflete a luz e cada modulo é codificado como zero.

Caractere - Cada número ou letra codificado com barra e espaço. Cada caractere pode ser modificado por tantos “1” ou “0” quantos forem os módulos contidos na sua codificação.

Caractere inicial final - Indicam ao leitor de código, respectivamente o início e o fim do código este caractere pode ser representado por uma letra, um número ou um outro símbolo dependendo do padrão do código em questão.

Separadores - Os separadores servem para indicar as extremidades do código e ao leitor o sentido que o código esta sendo lido. Estes separadores servem também para permitir que o código seja lido nos dois sentidos.

Zonas Mudas - Também conhecida como Quites Zones, são nada mais que margens antes do caractere inicial e depois do caractere final formadas por espaços. Elas são extremamente importantes para o reconhecimento do código pôr parte do leitor, e se forem excluídas poderão impossibilitar a interpretação do código de barra, gerando assim, uma leitura nula.

Sinais de Enquadramento - Delimitam uma área retangular da qual deve estar contidos todos os elementos de código e somente ele.

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