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DESENVOLVIMENTO DAS POLITICAS SOCIAIS Faces Do Período 1960/1980

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Por:   •  20/5/2014  •  2.410 Palavras (10 Páginas)  •  479 Visualizações

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NIEDINA MARIA DA SILVA GONTIJO

DESENVOLVIMENTO DAS POLITICAS SOCIAIS

Faces do Período 1960/1980

Porto Velho-RO

2014

NIEDINA MARIA DA SILVA GONTIJO

DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

Faces do Período 1960/1980

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral 2º semestre nas disciplinas de Seminário Interdisciplinar III, Estatística e Indicadores Sociais, Economia Politica. Psicologia Social, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II.

Orientadores: Prof. Clarice KernKemp, Sergio Goes,Marilucia Ricieri, e Paulo Sergio Aragão

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO................................................................................................. 04

2. CARACTERISTICAS DAS POLITICAS SOCIAIS BRASILEIRAS NO PERIODO 1960 A 1980.......................................................................................

06

2.1. POSTURAS DO SERVIÇO SOCIAL FRENTE ÀS POLITICAS SOCIAIS NAQUELE PERIODO...........................................................................................

08

2.2. DE QUE FORMA PODE SE COMPREENDER O COMPORTAMENTO DO GRUPO NO PERIODO DE 1960/1980....................................................................................................

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................

09

10

4. REFERENCIAS............................................................................................ 11

1. INTRODUÇÃO

O objetivo dessa reflexão é analisar o processo de desenvolvimento da política social brasileira no período de 1960/1980, muitas transformações se realizaram de forma dependente do capital internacional e combinaram rupturas e continuidades. Para isso, muito contribuíram os períodos de ditadura e o recente domínio neoliberal, que aprofundaram as desigualdades sociais e impediram a política social de concretizar direitos sociais. Conquistados formalmente implica considerar as tendências mundiais dessa política que, como nunca, encontra se pressionada por poderosos interesses de classes. Vale dizer, que tal política encontra se sob o fogo cruzado de interesses.

Desde 1964, muita coisa melhorou em áreas como saúde e educação, segundo o capítulo escrito pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (DISOC). Mas há tarefas a cumprir em diferentes setores, como na questão agrária e na previdência.

2. CARACTERISTICAS DAS POLITICAS SOCIAIS BRASILEIRAS NO PERIODO 1960 A 1980

A partir do regime militar instituído em 64 este quadro começa a mudar com maior velocidade. Vivenciando as modificações que se operavam na sociedade brasileira, o Serviço Social passa a sofrer alterações substanciais no seu interior. Pelo menos cinco anos antes do golpe de abril, o Serviço Social tradicional já começa a sentir as transformações ocorridas na sociedade. Forças populares e progressistas explodem no cenário político e social brasileiro, motivadas pela expansão das indústrias no país. Além do reordenamento do próprio modelo de produção capitalista internacional, o Estado burguês, se sentindo ameaçado pela mobilização dos trabalhadores, também se se reordena com ele as profissões institucionalizadas com o intuito de responder às exigências imperativas da sociedade e conter o avanço dos trabalhadores e das camadas subalternas da população. É neste período que surgem os primeiros abalos no Serviço Social tradicional, cujos elementos desencadeadores já citamos anteriormente. Entretanto, é durante a ditadura que suas modificações se concretizam definitivamente. Primeiro, em uma tentativa de se ajustar à ordem estabelecida; segundo, quando da crise do regime militar, as mudanças operadas caminham para o rompimento com as práticas servis e submissas ao capital, adquirindo, de outro modo, uma roupagem contestatória da ordem e vinculada à classe trabalhadora o processo de renovação é caracterizado pelas novas demandas que são postas e pelas modificações nas estruturas organizacional institucionais da profissão. Altera-se, ainda, a reprodução da categoria profissional, que se redimensiona com o aumento dos cursos de graduação; a inserção de estudantes das camadas média e baixa da sociedade; as formas de organização; e, também, as influências no âmbito teórico-cultural, que afetariam fortemente o desenvolvimento intelectual da categoria (NETTO, 2002). Não obstante, o Serviço Social sofre modificações que respondiam aos diversos interesses em jogo: inicialmente, a partir da segunda metade da década de 60, sob a influência da Perspectiva Modernizadora, que reestruturava o Serviço Social a fim de adequá-lo aos novos padrões capitalistas e ao cenário sócio-político inaugurado com o regime militar; já na década de 70, sob a influência da Perspectiva de reatualizacão do Conservadorismo que tentava como o próprio nome já diz reatualizar as práticas do Serviço Social “tradicional”; e, por fim, no final desta mesma década, a Perspectiva de Intenção de Ruptura, que pretendia romper com a prática do Serviço Social subordinada ao capital e travar lutas no sentido da busca pela abertura do processo democrático no país. Estas tendências determinam os debates e as disputas pela direção a ser dada à profissão. Obviamente a última corrente a Intenção de Ruptura foi a que encontrou maior resistência para se desenvolver, tendo em vista o regime em questão. Os obstáculos enfrentados pela Intenção de Ruptura no transcurso do seu desenvolvimento têm origem nas perseguições aos movimentos populares

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