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DESIGN E ESTRUTURAS DE SECAGEM DE ROUPAS NAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

Por:   •  14/10/2017  •  Monografia  •  5.726 Palavras (23 Páginas)  •  276 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO

ALEXANDRA ROBERTA BRITO DA SILVA BARROS

DESIGN E ESTRUTURAS DE SECAGEM DE ROUPAS NAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

MACAPÁ

2017

ALEXANDRA ROBERTA BRITO DA SILVA BARROS

DESIGN E ESTRUTURAS DE SECAGEM DE ROUPAS NAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

Trabalho de Conclusão de Curso I apresentado à Universidade do Estado do Amapá, na coordenação do Curso de Tecnologia em Design de Produto, como requisito obrigatório para obtenção da nota na disciplina TCC I

Orientadora: Profa. Mestra Giovana Milanetto

MACAPÁ

2017


ALEXANDRA ROBERTA BRITO DA SILVA BARROS

DESIGN E ESTRUTURAS DE SECAGEM DE ROUPAS NAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

Trabalho de Conclusão de Curso I apresentado à Universidade do Estado do Amapá, na coordenação do Curso de Tecnologia em Design de Produto, como requisito obrigatório para obtenção da nota na disciplina TCC I.

                                                         Profa. Mestra Giovana Milanetto

Data da Aprovação: Macapá, 19 de  Maio de 2017.

BANCA AVALIADORA

_____________________________________________________

Profa. Mestra Giovana Milanetto

Orientadora/UEAP

_____________________________________________________

Prof. Doutora Ana Cristina de Paula Maues Soares

Avaliadora externa/UNIFAP

_____________________________________________________

Profa. Especialista Laysa Medeiros de Medeiros

Avaliadora/UEAP

Nota: ______________.

MACAPÁ

2017


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................06

2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................09

3 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................10

4 METODOLOGIA....................................................................................................15

5 CRONOGRAMA.....................................................................................................20

6 REFERÊNCIAS........................................................................................................22

        


INTRODUÇÃO

O presente estudo traz como ideia central desenvolver um sistema para secagem de roupas adaptado para os espaços reduzidos das habitações de interesse social, que seja sustentável nas esferas ambiental, social, cultural e econômica, levando em conta traços culturais dos moradores, valorizando também o território e a produção local.

Este trabalho terá como lócus de observação o Conjunto Habitacional Mucajá, localizado no bairro Beirol, em uma área urbana na zona sul da cidade de Macapá, que está inserido nas políticas públicas voltadas para habitação de interesse social. Este conjunto é composto de 37 blocos com 16 apartamentos cada, que comportam mais de mil famílias.

A problemática abordada foi fomentada pelo fato de os conjuntos habitacionais de interesse social no Brasil possuírem espaços reduzidos e seguirem um padrão nacional, que não contempla as especificidades regionais[1]. Além de serem pequenas, as habitações tipo apartamento não possuem nenhuma área adequada para o processo de secagem de roupas ou para adequação de estruturas de secagem.

Colaborando com a problemática, vale citar ainda que a região norte do Brasil possui clima quente e úmido, causando trocas e lavagens mais frequentes nas vestimentas, e vale lembrar ainda que as famílias da região norte e nordeste são compostas de mais indivíduos que nas outras regiões do país[2], fator que também aumenta a quantidade de roupas a serem secas.

Outro fator a ser considerado é o fato de que as famílias que habitam essas moradias são de baixa renda. Sem opção, os moradores dessas habitações improvisam, estendendo roupas nas janelas ou em quaisquer estruturas que possuam: varais de ferro, cordas, varais de parede, sanfonados, de chão, e até em punhos de redes.

Os efeitos dessas adaptações são percebidos na alteração da estética arquitetônica dos prédios que, dado as roupas estendidas nas cordas, exposta nas janelas, paredes e em área pública, como calçadas e ruas, provocam poluição visual, promovendo, além da baixa autoestima dos moradores, o frequente furto de roupas e notificações da prefeitura para que sejam retiradas estas estruturas improvisadas que ocupam vias de uso comum (informação verbal)[3].  

Deve-se levar em conta, ainda, a diversidade cultural que o estado do Amapá abriga, dado ao processo migratório fomentado pelas políticas de proteção fronteiriça, ocupação territorial exploração das riquezas dos Governos Militares. Neste arcabouço, foi criado o Território Federal do Amapá em 1943, assim como mais três territórios na região Norte. Grandes empresas como Projeto Jari e ICOMI instalaram-se no ex-Território nas décadas de 40 a 60, assim como várias outras nas décadas que se seguiram.

O ápice desse fluxo migratório, no entanto, foi nas décadas de 80 e 90 com a criação do estado do Amapá e a chegada de outras grandes empresas como o Grupo CAEMI, a criação do PDSA[4] e da Zona de Livre Comercio, fatores que atraíram um grande número de pessoas de várias regiões do país, sendo o maior contingente do Arquipélago da Ilha do Marajó no Pará, (LIMA 1999).

A Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho – SEMAST foi o órgão responsável pelo projeto Social do Conjunto Habitacional Mucajá, localizado no Bairro do Beirol na cidade de Macapá[5], lócus de observação dessa pesquisa. Através de uma entrevista prévia com os moradores,[6] foi possível constatar que a antiga vila do Mucajá deu origem ao Conjunto, e revelou-se, entre outros fatores, que a grande maioria dos beneficiários do referido Conjunto são advindos de regiões ribeirinhas do Arquipélago das Ilhas do Marajó, no estado do Para.

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