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De regulamentação de aspectos contidos na norma 17, NR-17, que deve garantir a saúde dos trabalhadores, com o pano de fundo de uma qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho

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Por:   •  6/8/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.026 Palavras (5 Páginas)  •  715 Visualizações

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ERGONOMIA

Acadêmico- Rivanildo Ramos Pereira

Professor- Elson Rivôredo

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

SEGURANÇA NO TRABALHO (SEG-0104)

19/05/2013

RESUMO

O presente estudo discutirá os aspectos normativos, contidos na Norma Regulamentadora 17, a NR-17, que deve assegurar a saúde do trabalhador, tendo como pano de fundo a qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho. Verificou-se que a legislação vigente, pauta na organização do ambiente laboral, é insuficiente para garantir a qualidade de vida do trabalhador. Inferiu-se que a humanização do trabalho é uma necessidade que não será garantida apenas com um aparato legal, é necessário mais.

Palavras-chave: Qualidade de Vida no Trabalho. Normalização: Criada em 23 de novembro de 1990 e Regulamentada, em 30 de março de 2007, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

INTRODUÇÃO

A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar que abrange diferentes campos de atuação, como: Ergonomia Física que se preocupa com as condições do ambiente laboral (ruído, calor, frio, etc.) e com a adequação antropométrica e biomecânica; Ergonomia Cognitiva que é a disciplina científica que estuda o projeto dos sistemas onde as pessoas realizam seu trabalho (CANÃS, 2005); e Organizacional que, segundo Vidal (2003a), envolve ao menos seis aspectos interdependentes que são: a repartição de tarefas no tempo e no espaço; sistemas de comunicação, cooperação e interligação entre atividades, ações e operações; formas de estabelecimento de rotinas e procedimentos de produção; formulação e negociação de exigências e padrões de desempenho produtivo, incluindo sistemas de supervisão e controle; mecanismos de recrutamento e seleção de pessoas para o trabalho; métodos de formação, capacitação e treinamento para o trabalho.

As mudanças provocadas dentro das empresas na busca de novas tecnologias, como exigência de um mercado cada vez mais competitivo, têm reflexos significativos na forma de gerenciamento das organizações. Os processos foram e continuam sendo metamorfoseados pela redivisão internacional do trabalho. O mercado econômico globalizado, desenhado por uma competição irracional, produz um cenário dinâmico com reflexos múltiplos em diferentes setores.

No centro do processo, e ao mesmo tempo cada vez mais alheio a ele, encontra-se o trabalhador. Com a revolução técnico-científica dos sistemas produtivos, os instrumentos e métodos de trabalhos são sofisticados. O trabalho mecânico e coisificado é substituído pelo não trabalho ou, em muitos casos, pela ausência de trabalho. Os instrumentos que foram ideados para libertar o trabalhador do fardo mecânico acabaram coisificando esse trabalhador (SOUSA, 1989).

Nesse mundo que os weberianos lêem como desencantado, o trabalho é uma categoria analítica importante. Para os marxistas, a categoria é central. Nessa leitura, tudo que não é trabalho tem uma conotação negativa ou compensatória. Conceitos como tortura, sofrimento e labuta, desde o início da humanidade, têm estreito relacionamento.

Para Dejours (1994), o sofrimento no trabalho se desdobra além do espaço laboral, na medida em que o sofrimento não se aplica apenas aos processos construídos no interior da fábrica, da empresa ou da organização. O sofrimento é acrescido de processos que se desenrolam fora da empresa, no espaço doméstico e na economia familiar do trabalhador.

Com o advento da sociedade pós-capitalista, que é a sociedade do conhecimento e das organizações, a nova riqueza produzida nas organizações do conhecimento advém dos subutilizados ativos intangíveis, o capital humano e o capital

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