Demonstrações Contábeis

Introdução

Nesta terceira e quarta parte das Atividades Práticas Supervisionadas estaremos abordando sobre as demonstrações contábeis quais são elas e os seus conceitos. Na empresa Comercial 1.000- Presentes e Brinquedos foram elaborados o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício, por meio dos fatos contábeis que ocorreram durante o mês de Janeiro do ano de 2013, mostrando assim como está a real situação da empresa em estudo.

Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial é a demonstração contábil qualitativa e quantitativa numa data determinada a posição patrimonial e financeira de uma organização. No Balanço patrimonial as contas devem ser classificadas de modo que os elementos do patrimônio registrem de modo facilitando o conhecimento e a análise da situação financeira da organização. Ele é constituído pelo Ativo (bens, direitos e aplicações de recursos), Passivo (origens de recursos que são representados pelas obrigações com terceiros) e Patrimônio Líquido (Líquido compreende os recursos próprios da organização sendo que seu valor é a diferença positiva entre o valor do ativo e do passivo).

DRE – Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório contábil elaborado junto com o balanço patrimonial, que descreve as operações realizadas pela empresa em um determinado período. No Brasil a DRE deve ser elaborada obedecendo ao princípio do Regime de Competência. “Este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento”.

Assim, que a DRE é elaborada ao mesmo tempo em que se define o balanço patrimonial e que não é possível conceber este relatório dissociado deste outro instrumento contábil. A mesma tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto das operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na DRE, discriminar:

 - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

 - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

 - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

 - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;

 - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

 - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

 - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

A DRE e um procedimento de grande importância para avaliar a saúde financeira da instituição. Por ser um relatório relativamente detalhado ele fornece aos administradores importantes elementos que são fundamentais para tomadas de decisões. Sem essas informações fornecidas pela DRE o administrador não será capaz de avaliar a verdadeira realidade financeira e contábil da empresa.

DMPL- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Fornece a movimentação ocorrida durante o exercício das várias contas do Patrimônio Líquido no qual faz clara indicação do fluxo de caixa de uma conta para a outra indicando a sua origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição no Patrimônio Líquido durante o exercício. Portanto as informações que no qual completam o Balanço e as Demonstrações do resultado do exercício se tornam muito importante para as empresas que tenham seu Patrimônio Líquido formado por várias, e mantendo com inúmeras transações. A sua importância se torna mais acentuada em face dos critérios da lei, no qual a demonstração indicará com clareza a formação e utilização de todas as reservas e não apenas por lucros que servirá para uma melhor compreensão quanto aos cálculos dos dividendos obrigatórios. Dessa demonstração podemos destacar as seguintes contas: Capital Social, Reservas e Lucros ou Prejuízos Acumulados. Podemos dizer que essa Demonstração não é exigida pelas empresas de capital fechado, mas sim pela grande utilidade em fornecer a movimentação ocorrida durante o exercício das inúmeras contas dos componentes do patrimônio líquido que deveria ser feita por qualquer tipo de empresa, além de fornecer informações dos lucros, evidencia a formação e a utilização das reservas. A riqueza das informações ao relacionamento da empresa com seus sócios e acionistas faz da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido uma demonstração de uma grande importância, apesar de não ser obrigatória desde 1986 a CVM vem exigindo sua publicação por parte das companhias abertas. Após a publicação do pronunciamento CPC 26, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido passa a fazer parte do rol das demonstrações contábeis mesmo sem ser oficialmente obrigatória. Para as empresas que avaliam seus investimentos em empresas coligadas ou controladas pelo método de equivalência patrimonial torna-se de muita utilidade receber dessas empresas investidas tal demonstração com o objetivo de permitir um adequado tratamento contábil das variações da equivalência patrimonial do exercício.

DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa

O DFC_ Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram às saídas e entradas