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Desafio Profissional

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Por:   •  21/5/2014  •  2.424 Palavras (10 Páginas)  •  472 Visualizações

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Polo Padrão

Curso: Administração de Empresas

Disciplina: Comportamento Organizacional

e

Empreendedorismo

Luiz José Gonçalves - RA 8989243888

Romilda Ramires Longen - RA 8738116154

Wagner Pires Gonçalves - RA:8979174547

Desafio Profissional

Prof.ª Mª Helenrose Coelho

Prof.ª Mª Renata M.G. Dalpiaz

Tutoras a distancia Prof.ª Regilaine de Sousa Araújo

Campo Grande - MS

08/04/2014

Desafio Profissional

Introdução

A história apresentada a seguir é de empreendedores que, como a família Partala, existe em grande quantidade. Empresários que não se atualizaram por desconhecer os avanços tecnológicos, turísticos, culturais e a melhora da qualidade de vida da população.

O município Vale da Felicidade tem a virtude de ser próprio para os que gostam de aventuras campestre, lugares rústicos, com paisagem vislumbrante, boa comida e que conta a história de um povo.

Mostra o relato que o empreendedorismo está cada vez mais crescente na área do turismo e gastronomia e que os clientes estão cada vez mais exigentes em seus gostos na medida em que oferta de variedades que as novas tecnologias e o empenho pelo melhor produto alimentício e de diversão, tem dado a esses a oportunidade de escolher dentre tantos outras, aquela que melhor lhe agrade, não só financeiramente, mas que lhe traga satisfação.

Região com características semelhantes estão espalhadas pelo resto do Brasil e do mundo, e aqueles que sabem usar bem seus recursos naturais aliados a uma ideia inteligente, transformam isso em uma fonte de negócio rentável.

Vemos também no texto que há que se mudarem as formas de pensar e agir arcaica para a competição no mercado, que está se tornando cada vez mais acirrada. O patrão deve dar mais liberdade para que seus funcionários possam participar mais ativamente nas decisões da empresa, com ideias que muitas vezes são mais inovadoras e criativas, na tentativa de fugir daquele vício criado ao longo dos anos em que não era exigida tanta mudança.

É um negócio como qualquer outro, pelo menos até alguém chegar e fazer a diferença. Dona Irene tem um sonho, e basta usarmos a inteligência para ajudá-la. Vemos que seu restaurante tem uma concorrência, assim como todos os empreendimentos. Então o segredo esta em ser diferente, pra isso tem que ser tomadas atitudes inteligentes, de maneiras eficazes para resultados eficientes.

Desafio Profissional

O município Vale da Felicidade é povoado por descendentes de imigrantes poloneses que migraram em meados da década de cinquenta. A economia do município se sustenta principalmente pela agricultura familiar e a atividade turística, que explora os passeios semanais com a tradicional Maria Fumaça que outrora transportava trabalhadores da mineração. Hoje, o passeio de trem é uma ótima opção para aqueles que buscam a beleza das paisagens naturais e que desejam curtir ao lado da família e amigos, a nostalgia de um passeio à moda antiga.

Os passeios ocorrem aos sábados e domingos e dura praticamente o dia inteiro, com pequenas paradas para observação dos vales, pequenas cachoeiras, da fauna e da flora que é amplamente preservada na região. O embarque dos passageiros ocorre na Estação Felicidade, localizada próximo a uma antiga mina de carvão desativada, distante três horas de trem do centro da cidade. Pontualmente às 11h30min os passageiros desembarcam no centro da cidade, para fotografar as casas de arquitetura típica e almoçar em um dos quatro restaurantes da cidade. Um destes estabelecimentos é de propriedade de Irena Partala, viúva, sem filhos e que vive na casa dos fundos do pequeno restaurante na companhia dos pais idosos.

Embora o restaurante da família Partala tenha uma excelente localização e tradição em comidas típicas polonesas, cujo prato principal é o pierogi, é o restaurante menos frequentado tanto por turistas quanto pelos habitantes locais. Os outros restaurantes da cidade servem comidas por quilo, churrasco e lanches prontos. A fachada do restaurante ostenta seu nome, Smak, entalhado em madeira, com arquitetura típica polonesa, mesas rústicas de cedro, cardápios escritos à mão e em língua polonesa e interiormente decorado com as cores branco e vermelho, compondo a identidade do restaurante.

Infelizmente nos últimos anos Irena não tem conseguido bons ganhos com os negócios, e isto se deve aos novos restaurantes que surgiram logo que os passeios turísticos de Maria Fumaça iniciaram. Com o falecimento do seu esposo, que outrora assumia a cozinha e a gestão do local, ela teve que contratar um cozinheiro e um garçom para auxiliá-la no atendimento aos clientes. Seu garçom, Lourival, é um antigo amigo da família que estava desempregado há bastante tempo devido um problema de saúde, e procurou pela amiga para pedir uma oportunidade. Muito carinhosa, não hesitou em contratá-lo. Seu cozinheiro, um rapaz bastante tímido, chamado Ademir, tem grande experiência na culinária, mas só pode fazer exatamente o que a patroa determina no cardápio, já que ela faz questão de definir as refeições, desde o falecimento do seu esposo.

Durante os dias da semana o restaurante opera com um número reduzido de clientes. É quando a mesma aproveita para realizar algumas atividades como compras, cotação e pagamento de fornecedores. Inclusive estas são atividades que não se sente muito à vontade para realizar, pois acaba sempre se esquecendo de fazer um pedido ou pagar um boleto. Já no final de semana, com o aumento de clientes, tem que se desdobrar entre as atividades da cozinha, do caixa e da limpeza das mesas. Quase não há tempo para descansar. A vida dela não tem sido nada fácil. No entanto, mesmo diante de tantos desafios, quer que seu negócio dê certo. Ela deseja que seu restaurante seja reconhecido como o melhor restaurante do Vale da Felicidade.

Analise de SWOT

FORÇAS

(Ambiente Interno)

FRAQUEZAS

(Ambiente Interno)

Comida polonesa,

Boa localização,

Região para turismo ecológico,

Experiência de vida,

Arquitetura típica polonesa,

Flora e fauna preservada,

Atendimento,

Ambiente.

Espaço restrito, cardápio único antiquado e pouco conhecido, falta de capacitação, idade da senhora, viuvez, sozinha para realizar tarefas básicas, cardápio escrito à mão e em língua estrangeira, garçom pouco qualificado e doente, bondade excessiva, poucos profissionais para atender a demanda, baixa remuneração, muita simplicidade, nome do restaurante estranho, equipe muita pacata, pais idosos, falta de filhos, cidade pequena com pouco espaço para grandes obras.

OPORTUNIDADES

(Ambiente Externo)

AMEAÇAS

(Ambiente Externo)

Maria fumaça, turismo intenso, produção da lavoura para o cardápio, passeios à moda antiga, história local, nostalgia, paisagem natural, presença de eis mineradores, mais restaurantes, mais freguesia se aproxima. Aumento do numero de restaurante, capacitação dos profissionais dos outros restaurantes, distancia da estação de trem, Globalização, exigências dos clientes nos conceitos atuais: falta de um veiculo para atender aos mais exigentes, baixa temporada com poucos clientes.

DIAGNÓSTICO - RESTAURANTE SMAK

Problemas identificados Propostas de solução

Falta de planejamento. Contratar um profissional na área administrativa.

Baixa renda para contratação de um profissional. Reunir com sua própria equipe para tentar uma solução viável.

Espaço restrito. Se houver algum espaço fazer algumas adaptações criando opções inovadas.

Falta de capacitação de toda equipe. Buscar novos cursos na área, na própria internet e possível encontrar aulas baratas e tutoriais grátis.

Cardápios escritos à mão e em língua polonesa. Pedir a alguém que entende o básico de designer para imprimir vários menus em diversos idiomas, inclusive explicando cada nome de prato disponível.

Poucos profissionais para atender a demanda.

Aumenta dos recursos humanos.

DIAGNÓSTICO - RESTAURANTE SMAK

Problemas identificados Propostas de solução

Aceitação de conceitos antiquados. Fazer pesquisa para saber o que os outros concorrentes estão fazendo para atrair seus clientes e tentar fazer melhor.

Bondade e simplicidade em excesso. Tratar os direitos e deveres da cada funcionário de maneira coerente sem se deixar levar pelo coração.

Faixada do restaurante

“Smak.” Pensar num nome mais sugestivo e que os clientes pudessem sempre lembrar como referencia;

Ex: restaurante ”Vale da Felicidade”, “Polonês”, “Partala”, “Dona Irena”.

Excesso de comodismo. Ser mais ágil e atencioso com os frequentadores sem deixar que a passividade atrapalhe o bom andamento.

Falta de publicidade. Panfletagem nas ruas e na estação de trem; propaganda em áudio pela cidade.

Falta de atrativos interno.

Colocação de wi-fi, área de laser.

Sozinha para tarefas básicas. Delegar tarefas aos mais jovens.

Radicalidade na confecção do cardápio. Deixar o cozinheiro tomar decisões segundo sua intuição e criatividade.

Conclusão

No mundo globalizado não é mais possível se manter com ideias ultrapassadas como era há algum tempo atrás. A tecnologia avançou com tanta rapidez e com atualizações numa velocidade assustadora, que todo ser humano que quiser iniciar ou se manter no mercado fazendo sucesso precisa estar atento as mudanças para acompanhar as que estão ai e que continuará a avançar de maneira que não é possível prever. Dona Irena precisa criar coragem e usar as ferramentas que tem e montar um plano de negócio simples, afinal a cidade é pequena e não são tantos concorrentes assim. Com pouca alfabetização talvez precise recorrer a um profissional especializado, mas se sua ideia é economia e não tem como contratar um, dicas de amigos, familiares e clientes ajudarão a fazer as adaptações necessárias para que não haja o aniquilamento cada vez mais crescente do seu restaurante.

Também é necessário que seja feito um grupo de trabalho para pressionar a prefeitura a incentivar o turismo nos demais dias da semana, afinal os turista estão sempre presente nos sete dias, e não apenas sábado e domingo, e isso tem reflexo intenso na rede gastronômica, assim como no geral para o município com arrecadação de impostos.

Não se deve esquecer que existem outras opções de viagem, e empresários e prefeituras que quiserem ter a sua empresa e seu município como atrativo que merece retorno por parte daqueles que vieram, e também que esses espalhem a noticia para que outros se sintam atraídos para a localidade, tem que fazer com que sua estrutura seja convincente. Aquele turista que veio uma vez retorna outras ocasiões, e ainda traz com ele outras pessoas, o que vai fazer com que haja aumento das vendas para seus comerciantes.

Os desafios de empreender se esbarra em muitas barreiras: mão-de-obra, legislação, originalidade, concorrência, inovação. Em se tratando de restaurante, oferecer algo mais que comida, seu estabelecimento deve ser personalizado para fidelizar o cliente. Adicionais como: sala para TV, internet, área de laser, sobremesa gratuita, entre outros, são pequenos gestor que fazem a diferença.

Em meses de férias, aumentar o contingente de colaboradores temporários para atender a demanda do mercado. Nos meses de baixa temporada se reinventar com outras ofertas que possam manter seu negócio sempre na ativa. Para isso a equipe tem que ser multifuncional.

Preocupar-se com a parte sanitária: uso de toucas, luvas, roupas decente, uniforme se possível são dicas importantes.

Não basta ser empresário tem que saber empreender.

O empregado tem que pensar como colaborador, o patrão como parceiro não mais na forma tradicional patrão-empregado.

É preciso ver o que está sendo atraente no negócio do seu concorrente, e analisar o que pode ser feito para atuar a altura. Hoje sobrevive que faz a diferença.

Comida, os quatro restaurantes têm, mas será que todos tem um excelente atendimento? Será que todos tem uma porta de entrada que faz com que o cliente sinta vontade de se sentar ali e consumir no restaurante? Tudo isso faz a diferença, alias é ai que esta o empreendedorismo. Pensar em tudo, desde a maneira que o cliente vê o restaurante, lá da Maria Fumaça, até o momento em que ele se despede. Pessoas gostam de ser bem recebido, bem tratado, colocados como prioridades e sempre ter razão. Sendo assim, o preço não fica a coisa mais importante para o cliente.

Não precisa usar de hipocrisia, o que é necessário é muito trabalho com inteligência. Não podemos todos os dias trabalhar em vão, sem objetivo. Não basta apenas soar, tem que acreditar, tem que estudar o local, do que os antigos mineradores (que são os remanescentes desse local) gostam, de como preferem ser tratados, ou seja, que tipo de cliente eles são? Por que no município do Vale da Felicidade, os eis mineradores são a principal fonte de renda para o restaurante, então eles são prioridades.

E os funcionários? Como estão? Preparados? Eles são a porta de entrada da casa, pois vão receber atender e servir ao cliente, isso é muito importante e deve se ficar atento. Boa postura, higiene, saber falar com as pessoas, ter paciência acima de tudo, por que estamos falando de comercio e pessoas, haverá situações em que uma pessoa alterada pode chegar ao local, mas Lembre-se, temos que se destacar, que ser o melhor, e o atendimento faz a diferença, quem não gosta de chegar a um local e ser bem tratado? Tudo, claro, sem exageros. Não faca muitas perguntas intimas, o cliente pode se incomodar.

Enfim, nunca se deve esquecer que quem gerencia sua organização é o usuário, e é para esses que o foco precisa estar voltado com atenção.

“Sem um planejamento estratégico competente, ninguém sobreviverá nestes tempos globalizados.”

"A maior causa de falhas em gerenciamento está na inabilidade em delegar."

(http://www.velhosabio.com.br/pensamentos/EMP/30/Empreendedorismo.html)

Anexos

Arquitetura

T

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_polonesa_no_Brasil

Cultura

Família

http://www.cultura-arte.com/curitiba/cultura-polonesa.htm

http://www.infoescola.com/historia/imigracao-libanesa-no-brasil

...

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