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Por:   •  16/10/2014  •  2.714 Palavras (11 Páginas)  •  444 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO BRIGADEIRO

CURSO

GESTÃO PÚBLICA

ADARCI MEIRE RETT

RA: 7988740315

SÃO PAULO / SP

2014

TRABALHO ENVOLVENDO AS DISCIPLINAS:

GESTÃO URBANA E DE SERVIÇOS PÚBLICOS.

LICITAÇOES,CONTRATOS E CONVENIOS.

TUTOR DO CURSO EAD

ADRIANA BARBOSA GONÇALVES

SÃO PAULO/2014

TEXTO

Entre a urgência a responsabilidade: um caso de calamidade pública Rafael, que exercia o papel de assessor especial da Secretaria Municipal de Governo do município de Teresópolis, na região do estado do Rio de Janeiro, seguia normalmente seu

percurso ao trabalho nas primeiras horas da manhã, quando escutou em um noticiário no carro sobre, o caos instalado em toda a região serrana em decorrência das fortes chuvas que caíram aquela madrugada. Pela estrada já via os sinais do que estava a enfrentar, muitas barreiras caídas, trânsito em uma única pista, riscos de desmoronamentos. Ao adentrar na cidade de Teresópolis, nada aparentemente de tão grave chamava a atenção se comparado ao

anunciado nas rádios. O centro da cidade não havia sido tão afetado, as áreas atingidas em grande escala se restringiam aos bairros periféricos e ao interior do município, sua zona rural.

Rafael só começou a ter contato com a grandiosidade dos acontecimentos, ao passar pela frente da Delegacia Policial, que ficava amas já se vira a movimentação nos diversos órgãos, e aos poucos, caminho da prefeitura, quando avistou um tumulto de pessoas, posto que o Instituto Médico Legal é instalado no mesmo prédio. A aglomeração o decorria por conta do enorme quantitativo de corpos que foram encaminhados para necropsia e pelo

quantitativo de pessoas na procura de parentes desaparecidos dentre as dezenas, ou melhor, centenas de corpos não identificados. Um verdadeiro cenário de holocausto, muito desespero, desorientação, choro e tristeza. O aparelho estatal tinha que gerir todo aquele volume de casos e dar solução imediata para todo aquele complexo e assombroso problema.

A ajuda do Estado e da União, como fora prometida, chegaria

de forma gradual, mais levaria tempo, e as decisões tinham que ser tomadas em frações de segundos. Não havia espaço para erros, nem tão pouco para lastimar pelo que não se dispunha. Era quase que impossível naquele cenário exigir que em meio a ações operacionais,

que os servidores efetivassem práticas administrativas de caráter burocrático, mas tinha se que adequar ações às regras que versavam sobre variados temas.

Em meio aquele caos, líderes de entidades associativas se reuniram à frente do prédio do gabinete do Prefeito pra reivindicar uma reunião emergencial do Prefeito e autoridades com a população. “Precisamos participar das decisões que serão tomadas.

Reconhecemos a emergência do momento, mas não devemos nos ausentar de decisões sobre a reconstrução da cidade e principalmente sobre o local que essas famílias irão viver daqui em diante. Não aceitaremos que elas sejam indenizadas com um valor tão baixo que não dê pra comprar uma casa digna perto do lugar onde elas construíram sua história”, desabafa um dos manifestantes.

Ainda dentro do gabinete, sem conhecimento da manifestação, o prefeito, em meio ao estado de calamidade decretado no município, desabafa com Rafael e outros servidores:

Doutores, estamos tomando decisões administrativas, sem a conclusão dos procedimentos para ampará – las, estou convocando pessoas, contratando máquinas de empresas privadas, sem avaliar nenhum critério, a não ser da urgência e por estarem disponíveis de imediato para salvar as pessoas”.

Ele sabia que isto poderá lhe trazer complicações futuras e pediu colaboração para sustentar as decisões dele e de seu secretariado naquele momento, em especial, em que tinham que possuir maior autonomia.

Entre as demandas emergenciais, destacaram – se a contratação de empresas de construção civil, para a realização de limpeza, varrição e obras, além de um fornecedor de água mineral para as famílias sobreviventes.

Rafael se retirara por alguns instantes para refletir sobre a situação. Ele tinha duas certezas: a primeira, de que decisões emergenciais deveriam ser tomadas e a segunda, de que o município, que agora, passara pela experiência de ser vítima de um fenômeno da natureza, não poderia continuar agindo da mesma maneira em relação aos recursos naturais: educação ambiental, prevenção à enchentes, reciclagem, economia de água, e a própria pela atitude da prefeitura em relação às suas compras. Ele sabia que tinha muito trabalho pela frente.

Fonte : Adaptado de SILVA, 2014.

SUMÁRIO

TEXTO..................................................................................................................................03

PASSO I.................................................................................................................................06 PASSO II...............................................................................................................................08

PASSO III..............................................................................................................................10

PASSO IV...............................................................................................................................11

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