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Por:   •  20/10/2014  •  1.375 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIVERSIDADE AHANHGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÊNCIA – POLO DE CAXIAS DO SUL

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA

PROCESSOS GERENCIAIS

DESAFIO PROFISSIONAL

Estrutura Organizacional

Hipermercado Hoterdan

Rachel Almeida da Rosa

RA: 9524394475

Tutor: Felipe Rossi

Caxias do Sul, 25 de setembro de 2014

Sumário

Alteração organizacional no Hipermercado Hoterdan com a adoção de tecnologias de informação e terceirização. O presente artigo trata de como a introdução do auto-serviço no setor do comércio varejista bem como a introdução das novas tecnologias de informação alteraram as estratégias e as técnicas de comercialização e a organização do trabalho, provocando mudanças nas rotinas dos serviços e na logística da empresa. Tal processo de mudanças prossegue, agora, com a terceirização e aluguel de espaços dentro do estabelecimento, que busca a racionalidade dos processos e a economia de custos, juntamente com um programa de capacitação e motivação dos colaboradores.

Introdução

A introdução das novas tecnologias de informação provocaram uma profunda transformação dentro da empresa.

A introdução do auto-serviço mudou de forma profunda as estratégias e as técnicas de comercialização bem como a organização do trabalho. Assim como a introdução das novas tecnologias de informação provocou alterações marcantes nas rotinas dos serviços e na logística da empresa. Tal processo de mudanças continua, agora, numa nova etapa: a terceirização como coroamento de um projeto que busca a racionalidade dos processos e a economia de custos como metas indispensáveis para manter-se no mercado.

Estrutura organizacional

A estrutura organizacional do Hipermercado Hoterdan consistia de vários departamentos e cada um desses departamentos era gerenciada por uma pessoa (o vendedor) que desenvolvia uma série de tarefas relativas a esse espaço. Entre outras, era responsável por: pedidos; recebimento e exposição das mercadorias; promoções de todo gênero; controle do caixa e livros contábeis e a organização do trabalho. Essa forma de organização dava ao vendedor toda a responsabilidade na gestão de vendas. Além do que o formato de venda assistida obrigava-o a um contato estreito com o cliente, bem como com o fornecedor, já que era responsável também pelo aprovisionamento das mercadorias. O vendedor tinha uma profissão respeitável e para tanto uma escola era mantida pela empresa, com cursos especializados para cada setor. Tais cursos objetivavam a formação de um profissional de modo a satisfazer a demanda pelos serviços de venda assistida ao consumidor.

Após analisar a estrutura organizacional vigente, foram aplicadas algumas mudanças e a grande novidade foi a introdução do auto-serviço substituindo a modalidade de venda assistida ao cliente. A justificativa para tal alteração foi de natureza econômica: para poder continuar competitiva no mercado a empresa precisava baixar custos e o auto-serviço foi uma das soluções adotadas para que o Hipermercado Hoterdan tenha maior competitividade junto a outros hipermercados da cidade.

As mudanças de natureza organizacional e a introdução das novas tecnologias de informação repercutiram fortemente na profissionalidade dos até então considerados gestores de pequenos negócios. Estes foram expropriados de sua profissão, já que sua qualificação era desnecessária na nova realidade. Passaram a ser "simples operários de venda", para usar uma expressão corrente entre eles, mesmo considerando a adoção do sistema de ilhas, em lugar do auto-serviço puro. Numa certa medida tal sistema proporcionou um retorno à polivalência que tinha o vendedor no antigo sistema. Entretanto agora essa polivalência tornara-se pobre, fora destituída das responsabilidades e criatividade pelo sistema informático implantado juntamente com as mudanças organizacionais. Além dos problemas referentes ao trabalho em si, tais mudanças acabaram por provocar um grande problema social, uma crise de identidade dessas pessoas.

No caso da inovação que introduziu o auto-serviço, a substituição da venda assistida para dar lugar ao novo paradigma acabou por eliminar aquilo que para determinada faixa de clientes era decisivo na escolha da loja: justamente o serviço de atendimento prestado pelo vendedor. Com o serviço eliminado, ou reduzido ao mínimo, a escola de formação mantida pela empresa perdeu a razão de existir e foi substituída por cursos de treinamento bastante simples.

Porém com a destituição das responsabilidades, veio também a falta de motivação ao trabalho, prejudicando a empresa.

Desta forma foram implantados alguns treinamentos internos, tais como fábrica de líderes, palestras motivacionais, prêmio assiduidade para aqueles que não faltam ou chegam atrasados ou então saem antes do seu horário.

Foi implantado também a entrega de uma cesta básica para aqueles que não têm atestado médico seguidamente e em altas quantidades.

Após todas essas mudanças, que transformaram a estrutura e a organização do trabalho, a última grande alteração é a terceirização, aqui entendida como a cessão de espaços dentro da loja para terceiros. Esse processo de terceirização consiste na empresa ceder um espaço, na forma de aluguel, no interior de sua loja, para que outra empresa instale ali um posto de venda de seus produtos. O espaço é gerido autonomamente pela empresa contratante. Isso inclui a contratação de pessoal, a organização da jornada de trabalho, e remuneração. As regras contratuais são diferentes do restante do pessoal da loja, embora desempenhe funções semelhantes.

A política de terceirizar, de alugar os espaços no interior da loja, foi

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