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Por:   •  3/11/2014  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  286 Visualizações

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APRESENTAÇÃO:

Uma nova postura empresarial baseada em um novo código de ética vem sendo adotada por várias empresas, implicando em uma conduta cada vez mais socialmente responsável, por parte dos empresários. A expressão Responsabilidade Social está se incorporando ao dialogo empresarial, trazendo benefícios diretos e indiretos para as empresas socialmente responsáveis que desenvolvem praticas que as classificam como empresas cidadãs. No Brasil, entretanto, esse é um fenômeno relativamente recente e requer maiores esclarecimentos sobre o tema, tanto por parte dos empresários como da sociedade em geral. Uma postura ativa em relação aos problemas sociais gera de um lado ganhos para a parcela da sociedade que é beneficiada, e de outro, melhorias na imagem da organização perante a sociedade. Há também a possibilidade de aprendizado e desenvolvimento social pessoal para aqueles que trabalham por causas sociais. A análise sobre a atuação responsável das empresas permite destacar, entre outros fatores, quem investe no social, como o faz para quem o faz e o porquê deste investimento. A responsabilidade social hoje é encarada como uma importante ferramenta para o alcance da sustentabilidade empresarial. Agrega valor à empresa e seus produtos, partindo do principio da integração de todas as áreas envolvidas nos processos da empresa tais como: cliente, funcionários, fornecedores, comunidade, ambiente, sociedade. Responsabilidade social não está somente limitada a ações e projetos sociais envolve também código de conduta, ética empresarial, empresa cidadã.

 Qual a importância de se trabalhar a Responsabilidade social e consciência sobre o meio ambiente dentro das organizações?

Atualmente muito se tem falado em Responsabilidade social e ambiental da empresa, consolidando-se o termo na cultura corporativa brasileira ao longo da década de 90.

Esta nova cultura está associada a ações sociais, transparência administrativa e conduta ética que pode ser sintetizada como uma forma de gestão que respeita as relações com seu público e com meio ambiente, pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, de forma a preservar recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitar a diversidade e promover a redução das desigualdades sociais.

A responsabilidade Ambiental pode ser um bom negócio para as empresas. Com a sustentabilidade, alertas de aquecimento global e esgotamento de recursos naturais no centro dos debates mundiais, a empresa que adota uma gestão sustentável assume posição de destaque até nos índices das bolsas de valores como “empresas responsáveis”, já que a BOVESPA, em conjunto com várias instituições (ABRAPP, AMBID, AMPIMEC, IBGC, IFC, INSTITUTO ETHOS e Ministério do Meio Ambiente) criaram um índice chamado de ISE – ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL, que tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e sustentabilidade empresarial. Podemos ainda destacar como ponto positivo para as empresas o crescimento dos fundos de investimento formados por ações de empresas socialmente responsáveis, principalmente nos Estados Unidos e Europa, refletindo o avanço dessa nova forma de gerir os negócios. Hoje, o empresariado tem interesse de inserir outras metas para sua companhia que não só a lucratividade.

Com isso, as empresas que adotam gestão sustentável, que são socialmente responsáveis, além de mais seguras, estão melhores preparadas para garantir a sua sobrevivência e assegurar a longevidade dos negócios, por estarem sincronizadas com a nova realidade do mundo e que afetam a sociedade e o mundo empresarial.

O grande desafio das empresas no século XXI é atender as necessidades da população conciliando o desenvolvimento, com o respeito e a crescente pressão ambiental. É a partir desta ótica que surge a preocupação com a sustentabilidade, com ser sustentável e também com desenvolvimento sustentável. Em todas estas expressões está ligada a preocupação com o equilíbrio, ou seja, o respeito aos limites da natureza e o reconhecimento que os recursos naturais são finitos e, se não forem usados de forma equilibrada irão faltar, comprometendo assim o próprio desenvolvimento econômico.

Coutinho e Macedo-Soares (2002) ressaltam que, devido ao agravamento de problemas sociais e ambientais por todo o planeta (desemprego, exclusão, poluição, exaustão de recursos naturais) e à dificuldade dos governos em solucioná-los, as forças da sociedade estão passando por um processo de reorganização. É neste contexto que as empresas sentem a pressão para adotarem uma postura socialmente responsável na condução dos seus negócios. O volume de recursos investidos em práticas ligadas à responsabilidade social tem apresentado grandes elevações e adquirido maior relevância no cenário mundial.

Da mesma forma, Gonçalves (1984) já afirmava que a empresa é também uma realidade social, que precisa corresponder a uma série de responsabilidades de que está investida. Entre essas responsabilidades, salienta: a preservação do meio ambiente, a qualidade intrínseca de seus produtos e as conseqüências de sua utilização, o padrão dos serviços prestados e os efeitos diretos de suas atividades sobre o bem-estar da comunidade.

Segundo Kirschner (2006), os atores internos constroem uma organização cujo resultado é sancionado pelo exterior. A empresa é um ator social capaz de criar identidade, dotado de uma cultura própria. Seus funcionários são pessoas com as mais distintas culturas e formações e que, juntas, devem dar sua parte para que a empresa realize seu projeto. Assim, os membros de uma empresa formam um coletivo que apresenta uma identidade e uma cultura própria, e a empresa é criadora do social.

As tentativas de coordenar a maximização dos benefícios financeiros com o social requerem a ampliação da concepção clássica de uma empresa como uma unidade econômica exclusiva. De acordo com Daza (2009), o Homo economicus passa a incorporar a visão de responsabilidade social, tendo novas preocupações e agindo de forma mais complexa e abrangente.

 Como as tecnologias de gestão podem contribuir neste sentido?

As empresas contribuem com o desenvolvimento sustentável, pois elas se preocupam em fabricar os seus produtos buscando amenizar o impacto ambiental e social, usando a inovação tecnológica. Elas fazem parcerias para desenvolver tecnologias ecológicas (com institutos de pesquisas,

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