Desenvolvimento Economico BRICS

Países que compõem o BRICS.

O termo BRICS foi criado pelo economista inglês Jim O´Neill para fazer referência a cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e 2011 África do Sul. Estes países emergentes possuem características comuns como: bom crescimento econômico, com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas, que formam uma aliança e buscam ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa dos interesses comuns.

Estes países abrangem mais de 25% de cobertura de terra do planeta e 40% da população do mundo e um PIB combinado de 18.486 trilhões de dólares.

Entre os BRINCS, os países que se destaca na liderança de produções científicas é a china, quando observamos o aumento da produção científica chinesa em 1998 passando de 20.000 trabalhos para 112.000 em 2008, e a criação de diversos programas de apoio a iniciativas científicas.

O crescimento tem sido muito superior em comparação ao resto do mundo, alcançando aproximadamente 400.000 publicações de diversos campos da ciência, o que representa 8,5% das publicações mundiais.

O Brasil dobrou a produção científica nos dez anos até 2007, excedendo em muito a tendência de crescimento de longo prazo das economias do G-7. Possui notável capacidade em disciplinas baseadas em biologia e em pesquisas naturais. Os colaboradores pertencem aos países do G-7.

Entre os anos de 1981 e 2008, o Brasil elevou sua produção de aproximadamente 2.000 trabalhos para 20.000, produzindo 1,83% das publicações mundiais.

A Rússia apresenta um declínio nos últimos anos na produção científica russa, devido à mudança do regime socialista para o capitalista, com menos investimentos nas ciências e na pesquisa de desenvolvimento e com a força de trabalho destinada à pesquisa envelhecendo e não sendo substituída. Entre 2004 e 2008 a produção de trabalhos científicos atingiu 2,6% da produção mundial, totalizando em torno de 127.000 trabalhos em todos os campos da ciência.

As publicações indianas passaram por um período de estagnação entre 1998 e 2000, mais obteve um crescimento significativo de suas produções cientificas entre os anos 2000 e 2007, pela criação de institutos educacionais e pelo aumento que o governo tem destinado à educação nacional. No período de 2004 e 2008, as publicações alcançaram em torno de 126.000 trabalhos, 2,75% de toda publicação mundial.

A África do Sul, maior potência do continente africano, vem ganhando destaque econômico internacional. A estimação do desenvolvimento revela a taxa de investimento de 33,7% e a inflação de 18,7%, sendo as variáveis mais importantes, seguido de crescimento populacional de 9,8%.

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