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Diabo Veste Prado

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Por:   •  2/3/2015  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  893 Visualizações

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Cultura Organizacional

Se houve um tempo em que a preocupação, nas organizações, era focada prioritariamente na produção, a realidade de nossos dias, sem dúvida, é outra. Superadas as teorias voltadas à otimização do trabalho, ajustando o homem aos equipamentos, o que temos hoje, ao contrário, é a tentativa de otimizar o homem, afim de extrair todo o seu potencial. Para isso, é preciso “conquistá-lo”, “contaminá-lo”, de tal forma que os seus objetivos pessoais estejam refletidos nos objetivos da organização. E é aí que encontraremos um amplo espaço para o debate acerca da cultura organizacional, que passa a ser discutida a partir da definição dos termos:

* Cultura

Segundo a Wikipédia:

“Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais coerente a definição genérica formulada por Edward B. Taylor, segundo a qual cultura é ‘aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade'.”

* Organização

Maximiano (1992), assim define organização:

“Uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola, são todos exemplos de organizações.

Temos, portanto, o homem, um ser social. Ao viver em sociedade, adquire, a partir de seus contatos e experiências, “o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões”. Em outras palavras, “acultura-se”.

Da mesma forma, ao ingressar em uma organização, o homem irá absorver, em seu ambiente de trabalho, “o conhecimento, as crenças” etc etc etc. E, a partir desse processo, se tornará parte da organização ao adquirir os elementos da cultura organizacional. Assim, ao absorver e ser absorvido pela cultura organizacional, passará a agir coletivamente, de acordo com os propósitos da organização.

Segundo Freitas (1991):

“Cultura organizacional é o modelo dos pressupostos básicos que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem, para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que estes pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados como a maneira certa de se perceber, pensar e sentir em relação aqueles problemas.”

Ou, conforme sintetiza Bezerra (2009), cultura organizacional seria:

“(...) o conjunto de significados, valores, normas e comportamentos próprios de determinada organização em atividade que são construídos, adquiridos, incorporados e transmitidos as demais membros do grupo por meio da utilização dos sistemas formais e informais de comunicação interna e que servem perfeitamente aos objetivos organizacionais, uma vez que são ideologicamente utilizados no processo de regulação de conflitos e no estabelecimento das relações internas de dominação e submissão da força de trabalho, para garantir o cumprimento dos objetivos organizacionais.”

A cultura organizacional, portanto, poderia ser entendida como um instrumento a ser utilizado em favor da organização – sofrendo as alterações necessárias ao longo do tempo. O indivíduo torna-se parte da organização ao tornar-se parte de sua cultura, que é formada a partir de uma série de elementos, que incluem os preceitos (implícitos ou explícitos) – que seriam as normas, regulamentos etc -; a tecnologia – que seriam os instrumentos e os processos utilizados -; e as manifestações individuais – que representam o caráter dos participantes.

Ainda, conforme destacado na Wikipédia:

“A cultura organizacional envolve artefatos (padrões de comportamento), valores compartilhados (crenças) e pressupostos (valores verdades). Também pode conter componentes visíveis, que são sempre orientados pelos aspectos organizacionais, ou componentes ocultos, que são sempre orientados pela emoção e situações afetivas.”

O Diabo veste Prada

Na análise do filme “O Diabo veste Prada”, identificamos o elemento central da cultura organizacional na personagem Miranda Priestly, vivida por Meryl Streep. Editora chefe da revista de moda Runway, Miranda personaliza os elementos principais da cultura organizacional destacados no ambiente de trabalho.

VALORES, CRENÇAS E PRESSUPOSTOS

Ao assumir a vaga de “segunda assistente” de Miranda Priestly, Andy Sachs – vivida por Anne Hathaway -, se depara

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