Dignidade Humana E Jusnaturalismo

DIGNIDADE HUMANA E JUSNATURALISMO

Amanda Birck & Laiane Ribeiro

Nos últimos tempos o tema da dignidade humana vem sendo muito discutido por ser desafiador, por vivermos em uma época em que a sociedade se depara cotidianamente com inúmeras manifestações preocupantes em ameaça a vida humana.

O Jusnaturalismo por ser algo que se procede da natureza humana, inato do ser humano, tem muito haver com o tema da dignidade humana, defende o que é da natureza de cada um e proporciona a valorização do ser humano por sua natureza, um “direito natural” e inseparável de cada ser humano, torna-se a primeira ligação entre dignidade humana e vida.

O princípio da dignidade humana vem do direito à vida, base para conectar todo o conjunto que abrange os direitos humanos, que garantem a vida em sociedade mais segura de certa forma, isso tudo diretamente envolvido com inúmeros outros direitos e deveres que devem ser respeitados.

Quando se fala em dignidade humana é impossível não mencionar as problemáticas da Contemporaneidade quanto a direitos tão óbvios. Muitas crianças ainda não têm acesso à educação, onde o salário mínimo não supre as necessidades muitas vezes do mínimo para sobreviver, do descaso com a saúde pública, e até mesmo do preconceito racial, homossexual e de muitos outros tipos de preconceitos e problemas que nos deparamos. Na escrita tudo é muito bonito, pena que na prática seja difícil cumprir a Constituição.

Na Contemporaneidade a sociedade convive com o tempo e o espaço em constante deslize, os meios de comunicação sem percebermos acabam por mostrar os caminhos a serem seguidos induzindo a forma de pensar e agir da sociedade e a maioria dos contratos sociais baseados no Estado atendem muitas vezes somente a vontade de minorias políticas e de empresas levando a sociedade a aceitar .

Embora, os problemas da Contemporaneidade, o capitalismo, muitas vezes façam as pessoas perderem a noção de olhar para o outro, o outro existe. Resgatar valores nas pessoas é importante, a contribuição para com o outro, voltada ao outro, participar da sociedade. Criar o amor não só por si mesmo, mas para com outro.

Há necessidade de se criar leis mais rígidas, fiscalização que fique de olho nos maus operadores do dinheiro público, para começar a se cumprir o que se fala durante as eleições, assim sobrando dinheiro para investir na educação, na saúde, no lazer, na segurança, enfim na qualidade de vida das pessoas que estão dentro da sociedade e não só na qualidade de vida de alguns “políticos” corruptos e de algumas empresas que sonegam seus impostos, enquanto os outros sofrem as consequências desses atos.

A problemática entre lidar com os direitos garantidos na Constituição e fazer ver o que é imposto é muito grande, porque atualmente o Governo não consegue cumprir o seu papel de regulador dessa Constituição, a desigualdade social, não só no Brasil, mas falando em nível de mundo ainda é muito grande, se torna até mesmo inaceitável as condições de saneamento extremamente baixas ou quase inexistentes, a miséria e tudo o que vem em desacordo com os direitos fundamentais.

Existem projetos do governo para com os menos favorecidos, porém é fato que ainda é muito pouco e não atinge seu êxito, quando se participa de

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