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Doces No Brasil

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Por:   •  5/3/2015  •  775 Palavras (4 Páginas)  •  268 Visualizações

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HISTÓRICO DO RAMO DA EMPRESA

Do cultivo da cana, do engenho e da senzala, a trajetória dos Doces Brasileiros praticamente começa quando nasce o País. Sendo assim o doce também, é considerado uma das mais fortes facetas de nossa miscigenação no quesito gastronomia.

Dizem os historiadores que o açúcar, obtido após a evaporação do caldo da cana, foi descoberto na Índia, no século III. Mas teriam sido os árabes seus introdutores em grande escala na alimentação, criando amêndoas e nozes açucaradas, além dos doces de figo e de laranja. Já no século XV, quando conquistaram a Península Ibérica, os mesmo árabes, incluíram a cana-de-açúcar nas mudas que passariam a produzir as frutas utilizadas nos doces futuros. E a partir daí, de Portugal e Espanha, a cana-de-açúcar desembarca na América pelas mãos de nossos desbravadores.

.Gilberto Freyre diz que: “O açúcar refinou o paladar brasileiro, dando-lhe densidade histórica por intermédio dos doces e bolos”

Um elo fundamental em nosso berço dos quitutes foram as quintuteiras negras, trazendo consigo a farinha de mandioca, o fubá, a abóbora e o cará para a composição das iguarias.

Nos engenhos do interior de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Maranhão, assim como nos sobrados de Recife, São Luiz e Maceió, as cozinheiras negras foram verdadeiras alquimistas na formação de uma cozinha regional. Sem falarmos na Bahia, estado no qual a tradição branca mal se percebe hoje nos guisados salgados, vencida pelo calor arrebatador dos condimentos africanos que lhe dera as cozinheiras negras.

Ainda sobre bolos: são também de Portugal, os primórdios dos bolos de noivas e aquelas pirâmides de açúcar encravadas no centro das mesas mais nobres. Assim como a arte dos enfeites, surge a criação de letras e de desenhos, à base de canela, bordados nas toalhas e nos guardanapos, como também opções de formatos de caixas, ornamentos e papéis recortados.

Passado o tempo, surge um dos mais encantadores aliados de culinária: o gelo. A partir daí, as frutas brasileiras, presentes em doces, geleias e pudins, servidos ainda quentes, passaram a incorporar novos contornos de sabor e de comportamento, e se transformaram em sorvetes, tratados como cremes para os dias de calor.

Rompendo as fronteiras das fazendas e dos engenhos, surgiram as primeiras confeitarias das grandes cidades do Brasil.

As iguarias tornaram-se quase um marco do desaparecimento das clássicas e fumegantes sobremesas patriarcais e do descrédito dos saraus em torno de chás ferventes, com queijo do sertão e pão torrado.

Segundo os historiadores, os jornais da primeira metade do século XIX trazem o sorvete como aura de pecado: nas notícias, as confeitarias, até então restritas aos homens, passam a receber as primeiras moças.

Os anos se sucedem e a chegada de imigrantes de toda a Europa espalha como pólen os genes das tradições confeiteiras inglesa, francesa e alemã, para citar algumas, incrementando, alterando, adequando as novas feições abrasileiradas de seus dotes adocicados.

Nossa empresa comercializará em sua escência o famoso

Brigadeiro (chamado de "negrinho" no Rio Grande do Sul) é um doce típico da culinária brasileira, criado na década

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