Documentário "políticas De Saúde No Brasil: Um século De Luta Pelo Direito à Saúde".

Resumo

Todas as ações no início do século XX, não só no Rio de Janeiro e São Paulo, mas em outras cidades, foram em maior ou menor escala, benéficas à população. Houve uma diminuição em escala nacional dos índices de mortalidade e morbidade. Apesar do efeito benéfico, tendo havido transformações urbanísticas e sanitárias, foram as elites econômicas as mais beneficiadas. Estas receberam, nos bairros que moravam, água encanada, esgotos subterrâneos e serviços de luz elétrica. As camadas mais pobres continuaram a ter precárias condições de vida e, portanto, baixa qualidade de vida. Ao proteger o bem – estar apenas dos mais ricos, a política desta época relegou para segundo plano os devidos cuidados com a população restante, que tinha tanto mais problema quanto os primeiros. Estes desfavorecidos continuaram a viverem cortiços e serem vítimas de enfermidades, que, agora, eram raras no ambiente favorecido pela política. Desde que Oswaldo Cruz começou a forçar o Congresso Nacional a aprovar uma lei que obrigava toda a população a tomar a vacina contra a varíola, a população pobre e analfabeta não tinha conhecimento do benefício da vacina e temia a composição e qualidade do material, alguns achavam indecoroso. Em 1904, após a aprovação da vacina em 31 de outubro, as manifestações aumentaram e, aos poucos, foram tomando intensidade e saindo da capital para outros lugares.

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