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Parasitos em hortaliças comercializadas no sul do Rio Grande do Sul, Brasil e Detecção de enteroparasitas em hortaliças comercializadas em feiras livres do município de Caruaru – PE.

Por:   •  21/9/2015  •  Resenha  •  1.522 Palavras (7 Páginas)  •  767 Visualizações

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FARMÁCIA

Resenha crítica dos Artigos: Parasitos em hortaliças comercializadas no sul do Rio Grande do Sul, Brasil e Detecção de enteroparasitas em hortaliças comercializadas em feiras livres do município de Caruaru – PE.

Alunos:

EDIELSON P. DOS SANTOS                  RA: C2311l-2

FABIO HENRIQUE LOPES                RA: B9877D-9

JOSÉ ANTÔNIO DIAS PEREIRA                RA: C24349-3

RODRIGO GASPARINI                        RA: C12JBI-0

ASSIS / 2015

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FARMÁCIA

Resenha crítica dos Artigos: Parasitos em hortaliças comercializadas no sul do Rio Grande do Sul, Brasil e Detecção de enteroparasitas em hortaliças comercializadas em feiras livres do município de Caruaru – PE.

Trabalho apresentado como exigência do Curso de Farmácia da Universidade Paulista – UNIP, na disciplina Atividades Práticas Supervisionadas, orientado pela docente Dra. Karin Maria Ludwig, no segundo semestre do ano de 2015.

Alunos:

Edielson P. Dos Santos          RA: C2311l-2

Fabio Henrique Lopes        RA: B9877D-9

 José Antônio                  RA: C24349-3

Rodrigo Gasparini                     RA: C12JBI-0

ASSIS / 2015


INTRODUÇÃO

A infecção parasitária dá-se através da penetração, multiplicação e/ou desenvolvimento de um agente parasitário infeccioso em determinado hospedeiro, seja ele intermediário ou definitivo, por sua vez, doença infecciosa são as consequências das lesões causadas por estes agentes e pela resposta do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas desencadeadas quando o agente infeccioso penetra, multiplica-se ou desenvolve-se no hospedeiro, sem causar danos nem manifestações clínicas, inaparentes ou assintomáticas, ocorre então o conflito parasito-hospedeiro, com destruição tissular e manifestações clínicas e patológicas, caracterizando a doença infecciosa onde os principais sintomas e sinais são febre, cefaleia, cansaço, sensação de mal-estar indefinido, sonolência, dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos, convulsões, coma, lesões e/ou corrimentos genitais.

O desenvolvimento destas é causado principalmente pela precariedade sanitária e por maus hábitos de higiene em especial de hortaliças, muitas vezes comercializadas nas feiras livres podendo propagar parasitas resistentes às condições ambientais e que, quando não devidamente higienizadas e consumidas cruas, têm papel fundamental na disseminação destas enteroparasitoses.

O presente estudo tem como finalidade abordar pontos em comum entre duas cidades do Brasil, onde se observa um ponto bastante comum entre a população relacionado ao cultivo, comercialização e consumo de hortaliças, haja vista seu clima, costumes e condição social, a fim de catalogar informações importantes sobre a saúde daquela população, com o intuito de elaborar um plano para o incentivo em massa da aplicação de hábitos de higiene e saneamento básico, que são a base para erradicação de eventuais patologias ocasionadas pela contaminação de parasitos.


DESENVOLVIMENTO

As hortaliças e vegetais in natura, são recomendados como parte essencial da dieta humana pelo seu baixo valor calórico e grande aporte de nutrientes, vitaminas e sais minerais, especialmente as ingeridas cruas com sua parcela de importância para a saúde pública, onde a população atraída por seus benefícios consomem estes alimentos muitas vezes sem a mínima sanitização necessária os quais podem conter diferentes formas evolutivas de parasitos, servindo assim como importante via de transmissão que, por sua vez, acabam causando doenças como giardíase, amebíase, ascaridíase, teníase, estrongiloidíase, ancilostomíase e esquistossomose entre outras, podendo até levar o indivíduo a morte.

Grande parte da população de países em desenvolvimento está exposta a contaminações causadas por parasitas intestinais devido à ausência de saneamento, contribuindo para o aparecimento de ambientes propícios à disseminação de parasitoses representando um grande problema de saúde pública, já que a transmissão ocorre, em sua grande maioria, por via oral, através da ingestão de água ou alimentos contaminados por serem mal lavados ou manipulados em precárias condições higiênicas como por exemplo hortaliças cruas consumidas em saladas, considerando a relação risco/benefício a que estes consumidores estão sujeitos. O estudo visou catalogar a ocorrência de enteroparasitas de interesse médico em hortaliças consumidas cruas e comercializadas nas cidades de Pelotas - RS, Brasil no período de abril a setembro de 2011, assim como as comercializadas na feira livre de Caruaru - PE que também dispõem de alta precariedade no saneamento básico e maus hábitos de higiene da população.

Teve-se a necessidade de efetuar as pesquisas nestes locais, devido ao grande consumo de hortaliças típicas da região (alface, brócolis, cebolinha, coentro e couve) pela população, além da observância da precariedade na higiene dos alimentos e saneamento inadequado, onde confrontando os artigos concluiu-se, que nas hortaliças comercializadas nas citadas cidades, podem circular elevado quociente de parasitos, e que estes por serem resistentes às condições climáticas e ambientais, hora seja devido à falta de informações durante o cultivo, passando pelo processo de colheita e armazenamento, não esquecendo do consumo destes em sua maioria in natura, são os principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento de infecções parasitárias e contaminações por parasitas intestinais daquelas populações, isso faz com que venha ser um problema de saúde pública devido ao fato da transmissão ocorrer por via oral, através de ingestão de água ou alimentos contaminados visto que a falta de tratamento de água e esgoto contribui para a disseminação dos ovos, cistos e larvas.

Uma vez que não ocorre o tratamento adequado da água e esgotos de um determinado local, podemos encontrar dejetos de homens e animais circulantes nestas regiões, que por sua vez contaminam os alimentos desequilibrando de forma direta a etiologia e patogenia dos diversos quadros endêmicos, expondo os consumidores às contaminações de parasitos como: giardíase, amebíase, ascaridíase, teníase, esquistossomose, ancilostomíase, estrongiloidíase. Ambas as cidades acima descritas possuem clima tropical e tem práticas higiênicos-sanitários bastante precários, favorecendo a manutenção do ciclo biológico de várias espécies de parasitas intestinais causadores de enteroparasitoses.

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