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Doenças Autoimunes

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Por:   •  24/2/2015  •  3.164 Palavras (13 Páginas)  •  431 Visualizações

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Uma doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano.

As doenças autoimunes atingem aproximadamente 3-5% da população do mundo e tem origem na delicada relação entre fatores externos (ambientais) e fatores intrínsecos do organismo, como predisposição genética, alterações nos níveis hormonais e, baixo controle imuno-regulatório

Pesquisas relatam que as doenças autoimunes aumentaram nos últimos 40 anos, sendo que em nível mundial, médicos e também pesquisadores presumem que ela ataque de 15 a 20% da população. Talvez essa maior constatação seja devido ao fato do aprimoramento das técnicas de diagnóstico laboratoriais.

Sabe-se que existem um pouco mais do que 30 doenças autoimunes, sendo que cada uma possui sintomas específicos e atacando órgãos distintos.

Sabe-se que são necessários três requisitos básicos para que ela apareça:

 Predisposição genética para a doença

 O problema deve ser desencadeado por um fator ambiental

 Desequilíbrio das células do sistema imunológico

O diagnóstico das doenças autoimunes é feito através do quadro clínico que o paciente apresenta e através de exames laboratoriais de sangue, onde são pesquisados auto-anticorpos.

O tratamento destas doenças baseia-se na inibição do sistema imunológico através da administração de drogas imunossupressoras (por exemplo, corticoides). No entanto, não é possível a realização de uma imunossupressão apenas dos anticorpos indesejáveis, levando o indivíduo a uma imunossupressão geral, predispondo ele a infecção por outros patógenos.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Diabetes Mellitus I

De acordo com o Ministério de Saúde (2006), o diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros.

O termo tipo 1 indica destruição da célula beta que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose (ocorre quando o corpo não consegue usar a glicose como fonte de combustível porque não há insulina ou a insulina não é suficiente,e m vez disso, a gordura é usada como combustível), coma e morte.

Segundo o Ministério da Saúde (2006, p. 12),

A destruição das células beta é geralmente causada por processo auto-imune, que pode se detectado por auto-anticorpos circulantes como anti-descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), anti-ilhotas e anti-insulina, e, algumas vezes, está associado a outras doenças auto-imunes como a tireoidite de Hashimoto, a doença de Addison e a miastenia gravis. Em menor proporção, a causa da destruição das células beta é desconhecida (tipo 1 idiopático).

http://www.tiabeth.com/tiabeth/wp/noticias/2013/06/27/teste-de-sangue-pode-ajudar-a-prever-diabetes-tipo-1-em-criancas-diz-estudo/

2.1.1 Sintomas

Os sintomas clássicos de diabetes são:

• Poliúria: Volume excessivo de urina significa que a pessoa elimina volumes significativos e anormais de urina diariamente.

• Polidipsia: Sede em demasia.

• Polifagia: Fome excessiva.

• Perda involuntária de peso.

Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são:

• Fadiga: Cansaço intenso.

• Letargia: Desânimo, desinteresse.

• Prurido cutâneo e vulvar: Coceiras

• Balanopostite: È uma inflamação conjunta da glande e prepúcio

• Infecções de repetição.

2.1.2 Diagnóstico

Algumas vezes o diagnóstico é feito a partir de complicações crônicas como neuropatia, retinopatia ou doença cardiovascular aterosclerótica. Entretanto, como já mencionado, o diabetes é assintomático em proporção significativa dos casos, a suspeita clínica ocorrendo então a partir de fatores de risco para o diabetes.

2.1.3 Tratamento

Os portadores de diabetes tipo1, já no início, devem usar insulina juntamente com as medidas não medicamentosas, o que envolve o uso de seringa e agulha, caneta de insulina, ou pode ser fornecida por uma bomba de insulina.

Bombas de insulina são usadas junto ao corpo em um cinto ou no bolso. Elas liberam insulina por meio de um tubo que a conecta a uma agulha colocada sob a pele e quantidades extras de insulina necessárias antes das refeições, dependendo do nível de glicose no sangue e da refeição.

http://www.diabeticool.com/diabeticos-na-justica-uma-reportagem-especial/

A necessidade de insulina é diferente para cada pessoa e deve ser adequada ao estilo de vida e tipo de atividade física.

A terapia deve ser monitorada pelo paciente através de testes de glicemia com aparelhos glicosímetros e com o tratamento intensivo com várias doses de insulina ao dia, seguindo orientação de um médico endocrinologista.

2.2 Artrite reumatoide

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2011, p. 6):

A Artrite Reumatoide é uma doença crônica, inflamatória, cuja principal característica é a inflamação das articulações (juntas), embora outros órgãos também possam estar comprometidos. A AR é uma doença autoimune, ou seja, é uma condição em que o sistema imunológico, que normalmente defende o nosso corpo de infecções (vírus e bactérias), passa

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