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E LIBERDADE

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Por:   •  7/12/2014  •  Resenha  •  480 Palavras (2 Páginas)  •  244 Visualizações

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Y FREEDOM

Era pra ser somente um domingo de descanso, daqueles vividos sem nenhum acréscimo de cultura. Acordei 13h30min, levei um café na cama pra Pri, depois do café, encontrei meu pai aqui em casa, fizemos um almoço, comemos às 15h30min e depois do almoço ele disse: -Vamos ver um filme. Não tava muito afim, mas topei.

Um Grito de Liberdade (Cry Freedom, 1987) era o filme. E eu nunca tinha ouvido falar. Não sei porque. Realmente não sei como eu nunca tinha ouvido falar deste filme. Depois de o assistir você se sente um otário de nunca ter ouvido falar dum filme tão intenso que conta uma história real, ocorrida em 1977 na África do Sul, no ápice do apartheid.

O filme é lindo. Conta com ousadia, pois foi filmado em pleno regime de Apartheid em 1987 na África, a história de dois homens. A do ativista político local Steve Biko e do jornalista Donald Woods. Donald Woods era um típico branco-liberal-sul-africano. Um daqueles que viviam e aceitavam o apartheid sem nenhum incômodo. Woods começou a escrever textos sobre Biko em seu jornal, o colocando como racista. Como um ativista que incitava o ódio aos brancos. E uma médica negra, entra em seu jornal e numa discussão sugere um encontro entre Woods e Biko, para que ele entendesse como Biko era de verdade.

Ele topa e vê como Steve Biko é. Um líder nato, de palavras articuladas e um senso de humanidade e justiça sem igual. Biko leva Woods a vários bairros negros segregados, para que Woods entendesse a problemática e desigualdade ilógica do apartheid. Após certa resistência, Woods compreende. Seu coração é tomado de compaixão e ele constróe uma relação de amizade e luta com Biko.

Steve, que já era banido pelo governo sul-africano, o que significava que ele não podia sair de certo bairro e não podia ter um encontro com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, continuava discursando para milhares de negros, comovendo a todos e incitando um confronto sem violência ao apartheid do governo branco. Quando Biko tentou ir para Soweto conversar com os jovens do movimento estudantil que não aceitavam a imposição da língua africânder nas escolas, foi preso por infringir o banimento.

Steve foi torturado. O surraram tanto que ele teve uma lesão cerebral gravíssima. Os policiais sul-africanos, ao invés de o levarem ao hospital mais próximo, o levaram a um hospital-policial que ficava a mais de mil quilômetros de distância. Steve Biko logicamente morreu no caminho.

Quando Woods ficou sabendo pela mídia inglesa que Biko tinha feito "greve de fome" até morrer, bravamente usou de todos os artifícios para provar que aquilo era uma mentira. Tirou fotos do corpo de Biko, para provar a tortura. Mas Woods se tornou alvo do governo sul-africano. Foi banido por motivos de Segurança Nacional. Banido, escreveu o livro Cry Freedom e iniciou uma longa fuga para publicar o livro fora da África.

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