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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM RESGATE A AUTOESTIMA E A INCLUSÃO SOCIAL;

Relatório de pesquisa: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM RESGATE A AUTOESTIMA E A INCLUSÃO SOCIAL;. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/12/2014  •  Relatório de pesquisa  •  745 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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Como afirma Gadotti (1995: 28), ao explicitar o pensamento dePaulo Freire: “O analfabetismo é a expressão da pobreza, consequência inevitável de uma estrutura social injusta”. Seria ingênuo combatê-lo sem combater suas causas.

não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra , trabalho, na ação-reflexão [...] a conquista implícita no diálogo, é a do mundo pelos sujeitos diálogos, não a de um pelo outro” (FREIRE, 1982,p 92-93).

Para Oliveira (1998), o aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual. Ele pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento, e determinar sobre que conteúdos a atividade intelectual se concentrará e, na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo, que se desenvolvem paralelamente

A importância de formar alunos já “vividos” com inúmeras pretensões e necessidades comunicativas, carentes da formação fundamental, que buscam a escola como oportunidade para que sejam reconhecidos e para validarem conhecimentos e competências resultantes de experiências construídas alongo da vida, fora dos bancos escolares.

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Freire comenta um trecho de O capital, quando Marx, debatendo sobre o trabalho humano em face do trabalho do outro animal, afirma quenenhuma abelha se compara ao mais “acanhado” mestre de obra. Pois, “o ser humano antes mesmo de produzir o objeto tem a capacidade de ideá lo. Antes de fazer a mesa, o operário a tem desenhada na “cabeça” (apud FREIRE,2000,P.132). Portanto, do mesmo jeito que ooperário tem na cabeça o desenho do que vai produzir em sua oficina, nós, mulheres e homens, temos também na cabeça, o

desenho do mundo em que gostaríamos de viver (FREIRE, 2000, p.133). Tudo isso não representa necessariamente a emancipação, mas já nos motiva a caminhar, a lutar diante desse projeto, sonho, utopia de emancipação da humanidade.Nesse sentido, há uma relação entre o pensamento de Freire com o de Marx, quando estes afirmam reiteradamente, que a libertação (Freire), assim como a emancipação humana (Marx), não será instituída como dádiva das classes que detém o poder, mas como obra dos próprios trabalhadores. “Não pode ser proposta pela classe dominante. Deve ser cumprida por aqueles que sonham com a reinvenção da sociedade, a recriação ou reconstrução da sociedade” (FREIRE, 2001, p.49). Nessa perspectiva, Freire defende a concepção de libertação que de certa forma afina se com o conceito de emancipação humana geral apresentada por Marx. Freire defende a realização do projeto político a favor da libertação:

Libertação e opressão, porém, não se acham inscritas, uma e outra, na história, como algo inexorável. Da mesma forma a natureza humana, gerando se na história, não tem inscrita nela o ser mais, a humanização, a não ser como vocação de que o seu contrário é distorção na história... Homens e mulheres, ao longo da história, vimo nos tornando animais deveras especiais: inventamos a possibilidade de nos libertar na medida em que nos tornamos capazes de nos perceber como seres inconclusos, limitados, condicionados, históricos. Percebendo, sobretudo, também, que a pura percepção

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