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Por:   •  28/3/2015  •  2.241 Palavras (9 Páginas)  •  178 Visualizações

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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE EAD

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – MÓDULO – PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

PORTIFÓLIO 1

DESENVOLVIMENTO E PROJETO DE PRODUTO

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Guarulhos

2014

PORTIFÓLIO 1

DESENVOLVIMENTO E PROJETO DE PRODUTO

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia de Produção da Faculdade ENIAC para a disciplina de Desenvolvimento e Projeto de Produto.

Prof. Lobo

Guarulhos

2014

Respostas

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FITA K7

As fitas cassete (ou K7) surgiram em 1963 como uma maneira de tornar a reprodução de música portátil. A tecnologia em um corpo plástico desenvolvida pela Philips virou uma alternativa aos enormes discos de vinil. Ela permitia, em média, 30 minutos de música de cada lado, mas a qualidade do som armazenado não era dos melhores e, caso o usuário quisesse ouvir novamente, deveria rebobiná-la. O mecanismo, no entanto, facilitou o processo de gravar músicas de rádios, mas também permitiu que bandas de garagem pudessem gravar canções próprias.

Nos anos 80 elas eram uma opção barata e que acabou tomando conta dos Walkman de milhares de pessoas pelo mundo. Hoje, extintas do mercado convencional, as fitas cassetes se tornaram itens de coleção, são recicladas em diversos projetos e há quem aposte que elas estejam voltando a vida através das novas bandas independentes.

Anos 80, uma das épocas mais marcantes do século XX. O fim da idade industrial e o início da idade da informação. Também chamada de “Década Perdida” na América Latina, por conta da estagnação econômica, em que os países dessa região tiveram um menor desenvolvimento na economia como um todo.

Foi um período marcado pelas roupas exageradamente coloridas e excêntricas, do “new wave”, da geração saúde, pelo surgimento da MTV, das primeiras raves, de bandas como The Smiths, U2, A-Ha e também pela consolidação do gênero Heavy Metal, entre outras vertentes. No Brasil, bandas que também fizeram muito sucesso nos anos 80 foram Legião Urbana, RPM, Barão Vermelho e Ira! Nessa década também aconteceu o primeiro Rock In Rio, em 1985. Consolidava-se a MPB, surgida nos anos 60. Michael Jackson fazia um enorme sucesso com seu álbum Thriller. David Bowie, Cindy Lauper, Bruce Springsteen, entre outros artistas de peso, são referências dessa época.

Nesse emaranhado de coisas que aconteciam nos anos 80 não podemos deixar de lado as hoje nostálgicas fitas cassetes, ou K7 para muitos. A produção em massa dos cassetes compactos começou em 1964, na Alemanha. Os primeiros com músicas pré-gravadas foram lançados na Inglaterra, em 1965. Nos Estados Unidos, em 1966, teve uma oferta inicial de 49 títulos, lançados pela Mercury Record Company. A primeira gravação musical nessas pequenas caixas plásticas foi na Inglaterra, em 1978, pela banda The Tights, e continha um único hit: “Howard Hughes”. Mas foi na década de 80 que seu uso foi de fato consolidado, afinal, qualquer banda independente que se prezasse deveria ter uma demo gravada em uma fita K7 para levar as gravadoras e jornalistas. Entre a década de 70 e 90 o cassete era um dos formatos mais comuns para gravação, junto aos LP’s e posteriormente aos CD’s.

Ainda na década de 90, no entanto, o dispositivo que facilitou a vida dos amantes de música e que fez com o que aparelhos de Walkman virassem sonho de consumo foi caindo em desuso, com a chegada dos discos compactos. Inventados em 1979, os CDs permitiam armazenar 700 MB de dados, tinham qualidade de áudio muito superior, permitiam mudar as faixas rapidamente e possuíam maior vida útil, já que as fitas magnéticas eram facilmente corrompidas pelo calor.

Com a popularização dos computadores e da Internet, o MP3, formato de áudio digital, ganhou força. Com o surgimento do Napster, em 1999, a troca de arquivos e o download de músicas virou mania entre os jovens. O processo ainda era lento, mas muito usado. Ainda sem os MP3 players, os CD-R viraram um sucesso. Os discos graváveis, com capacidade de, no mínimo, 650 MB, permitiam a novidade de fazer um álbum com as faixas prediletas.

Apesar da baixa qualidade sonora, geralmente com 60 minutos de duração (já existiram versões de 45 e 90 minutos), o lançamento das fitas cassetes foi uma grande revolução, por difundir a possibilidade de gravar e reproduzir som. O vinil era mais caro, além de mais dificil de transportar e tocar e principalmente para gravar. Por isso mesmo, as fitas cassetes nos deram mais liberdade para sair por aí e ouvir nossas canções favoritas onde bem entendêssemos. E apesar dos primeiros gravadores com áudio da Phillips já serem portáteis, foi a Sony, com sua invenção do “Walkman”, no final dos anos 70, que mais contribuiu para essa explosão do som individual.

Seu declínio aconteceu já no final da década de 80 e as vendas acabaram sendo superadas pelos CD’s nos anos 90. Mas em 2001 os cassetes virgens ainda eram produzidos. Extintas do mercado tradicional, hoje as fitas cassetes saíram de cena e ganharam um ar retrô, virando inclusive item de colecionador. E apesar de serem mais difícieis de encontrar na versão virgem, as velhas fitas cassetes tem se tornado um item cultuado e conquistado novas bandas independentes. Nos EUA, esse movimento foi nomeado de “Cassete Culture” e em um artigo para o site Rizhome, a escritora Ceci Moss diz ter identificado em torno de 101 selos que lançam

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