TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ESTRATEGIA DE PREÇO

Dissertações: ESTRATEGIA DE PREÇO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/11/2013  •  2.263 Palavras (10 Páginas)  •  300 Visualizações

Página 1 de 10

UNIDADE II

CUSTOS DIRETOS

Objetivos da Unidade:

 Transmitir uma noção geral sobre custos diretos, abordando definição, material direto, sistema e métodos de custeio, métodos de avaliação de estoques e mão-de-obra.

2.1 Definição

2.2 Material direto

2.3 Sistema e métodos de custeio

2.4 Métodos de avaliação de estoques

2.5 Mão-de-obra direta

2.6 Encargos sociais

2.1 DEFINIÇÃO

Custos diretos – São os custos que podem ser apropriados diretamente aos produtos. Exemplo: Material Direto e Mão-de-obra Direta.

2.2 – MATERIAL DIRETO

Material Direto – Compreende todo e qualquer material diretamente identificável com o produto e que se torne parte integrante dele. Exemplo: matéria-prima, material secundário, embalagens.

Seu custo é obtido por meio da seguinte fórmula: MD = EI + C – EF

2.2.1 – Tipos de material direto

a) Matéria-prima – É o principal material que entra na composição do produto final. Ela sofre transformação no processo de fabricação. É o material que, do ponto de vista da quantidade, é o mais empregado na produção. As matérias-primas em estoque serão aplicadas diretamente no produto e, ao serem transferidas do estoque para o processo produtivo, transformam-se em custos de produção. Ex. madeira na fabricação de móveis.

b) Material secundário – Não é o componente básico na composição do produto, mas é perfeitamente identificável. Ex. pregos e parafusos na fabricação de móveis.

c) Embalagens – São materiais utilizados para embalagem do produto ou seu acondicionamento para remessa. Ex. papelão onde é acondicionado o móvel.

2.2.2 – Custo do material direto adquirido

Todos os gastos incorridos para tornar o material direto disponível para o uso na produção fazem parte do seu custo. Incluem-se, portanto, os gastos acessórios como fretes, seguros, impostos não recuperáveis e excluem-se os impostos que serão recuperados.

2.2.3 – Avaliação de estoques

Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes, e não consome na mesma proporção, para atribuir custo às unidades consumidas, utiliza-se os seguintes sistemas:

a) Inventário periódico – Como a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques, o consumo é obtido após a contagem física dos estoques, pela aplicação da fórmula: MD = EI + C – EF

b) Inventário permanente – O controle dos estoques é contínuo por meio de fichas. Os estoques (e o CPV) são calculados a qualquer momento pela Contabilidade. A contagem física é feita periodicamente apenas por questões de auditoria e controle interno.

2.3 – SISTEMAS E MÉTODOS DE CUSTEIO

A lei comercial é omissa quanto ao procedimento para determinação do custo dos produtos vendidos e em estoque, porém o custeio por absorção é amplamente aceito, variando apenas o grau de absorção. De acordo com esse sistema, o custo dos produtos fabricados é formado por três componentes básicos:

a) Matérias-primas;

b) Mão-de-obra direta;

c) Gastos gerais de fabricação (alocados aos produtos por meio de rateios)

2.4 – MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

Os métodos de avaliação dos estoques objetivam separar o custo dos produtos entre o que foi vendido e o que permaneceu em estoque e os três métodos são:

a) FIFO ou PEPS

b) LIFO ou UEPS

c) MPM (Custo médio)

2.4.1 – Sistema ABC dos estoques

Alguns itens do estoque podem representar elevado valor em relação aos demais. O controle ABC dos estoques consiste no seguinte:

• Grupo A – Os estoques de maior valor terão um controle mais rigoroso que os demais. A empresa pode inventariar esses estoques diariamente ou semanalmente;

• Grupo B – Os estoques que, em termos de valor, não são tão relevantes quanto os do grupo anterior, mas representam elevada aplicação de recursos poderão ser inventariados mensalmente;

• Grupo C – Os estoques bastante numerosos em termos de quantidade, mas que, no total, seu valor é imaterial, poderão ser inventariados esporadicamente, por exemplo, por ocasião do balanço.

Exemplo:

Grupo A – Matéria-prima 100 un x R$ 10.000 = R$ 1.000.000

Grupo B – Materiais secundários 300 un x R$ 1.500 = R$ 450.000

Grupo C – Materiais diversos 500 un x R$ 5 = R$ 2.500

Total dos estoques .............................................................R$ 1.452.500

2.5 – MÃO-DE-OBRA DIRETA

Mão-de-obra direta – É ao custo de qualquer trabalho humano diretamente identificável e mensurável com o produto. Exemplo: salários e encargos sociais dos empregados que trabalham diretamente na produção.

2.5.1 – Diferença entre mão-de-obra direta e indireta

Se um operário opera uma máquina, na qual é produzido um tipo de produto de cada vez, esse operário será considerado mão-de-obra direta – MOD.

Se opera uma máquina na qual são fabricados vários produtos:

a) Se conseguirmos medir o tempo de produção de cada produto por meio de controles, então a mão-de-obra é direta – MOD;

b) Se tivermos que utilizar qualquer critério de rateio para alocar a mão-de-obra aos produtos, então ela será mão-de-obra indireta – MOI.

 No caso de ociosidade normal, devemos considera-la como MOI.

Exemplo:

...

Baixar como (para membros premium)  txt (17.6 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com