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Economia E Gestão Do Setor Publico

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Por:   •  6/9/2014  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  371 Visualizações

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1.1 Cruzeiro

O Cruzeiro foi à segunda moeda do Brasil. Substituiu o primeiro plano “Real” em 1 de novembro de 1942 e durou até 12 de fevereiro 1967. A razão para o Cruzeiro acontecer foi à inflação que já estava em um nível bastante avançado e deixava o “Real” cada vez mais desvalorizado. A mesma inflação decretou o fim do cruzeiro em 1967 para virar “Cruzeiro Novo”. “O Cruzeiro está intimamente ligado a toda história do Brasil, já que esteve em circulação por três vezes, sendo que ainda houve o “Cruzeiro Real” e o Cruzeiro Novo”, ambas as moedas de transição.

Outra função do Cruzeiro foi a de tentar unificar os tipos de cédulas que circulavam no Brasil. Com o sistema de Réis, eram 56 espécies de cédulas em circulação. O Cruzeiro viria a acabar com essa variedade indesejada e manter sua produção por conta da Casa da Moeda do Brasil.

O nome veio da sugestão de Américo Lobo, em 1891, para que substituísse o “Real, já que Américo pensava nesse nome como “uma herança portuguesa indesejável”. Teve início oficial instituído pelo Decreto-lei nº 4.791. Uma peculiaridade: o Cruzeiro foi o primeiro que trouxe os centavos, unidade de valor menor que as cédulas. Na época da transição dos Réis para o Cruzeiro, foi feito a conversão de 1.000 Réis equivalente a 1 Cruzeiro, uma forma de valorizar essa nova moeda. O Cruzeiro foi também a primeira moeda a ser emitida pela Casa da Moeda do Brasil, em 1961.

Os valores disponíveis para o Cruzeiro foram, inicialmente de cédulas de 10, 20, 50, 100, 200, 500 e 1.000, devido à Segunda Guerra Mundial ter afetado também o Brasil (já que, em 1942, o Brasil se uniu oficialmente aos Estados Unidos e países dos Aliados). Posteriormente, foram lançadas cédulas com valor de 5.000 e 10.000 por conta da desvalorização que a moeda já estava sofrendo. A guerra trouxe gastos para o Brasil e fez com que cédula de 1 mil-réis fosse utilizada para representar o valor de 1 cruzeiro. Outra consequência dessa guerra foi a criação de cédulas no valor de 1, 2 e 5 cruzeiros. Isso porque as produção de moedas, pela falta de metal (estava sendo investido na guerra), ficou comprometida.

1.2 Cruzeiro Novo

Com a frequente desvalorização do Cruzeiro, foi necessário, assim como foi feito com o Real, criar um novo padrão monetário que devolvesse valor à economia brasileira. Entrou em circulação no dia 13 de fevereiro de 1967 e saiu de circulação no dia 14 de maio de 1970, para ser substituído por, novamente, pelo Cruzeiro. “Era uma moeda de caráter transitório e desde o seu início, já estava estabelecido que, posteriormente, o nome ‘Cruzeiro” voltaria.

A transição do Cruzeiro para o Cruzeiro Novo era de 1.000 Cruzeiro para 1 Cruzeiro Novo. As cédulas do antigo padrão foram aproveitadas e fez com que o

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