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Economia Renda para os consumidores

Artigo: Economia Renda para os consumidores. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/9/2014  •  Artigo  •  1.529 Palavras (7 Páginas)  •  286 Visualizações

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1.1 – Ciclos cada vez mais curtos

Acompanhar a velocidade dos lançamentos das grandes empresas esta cada vez mais difícil. Muitas vezes, algumas companhias preferem pisar no freio na hora de apresentar novas funcionalidades para os seus aparelhos, visando tornar o preço do produto mais acessível para o consumidor final. Por conta disso, elas acabam deixando guardadas algumas inovações para a geração futura.

Mas e qual é o tempo ‘’ideal’’ que compreende o intervalo entre uma geração e outra? Tradicionalmente, ao menos entre os dispositivos tops de linha, ficou convencionado que um aparelho a cada 12 meses era o período ideal. Esse intervalo, aos pouco, foi sendo diminuindo ate chegar a uma media de nove meses entre um produto e outro.

Considerando então o ramo de negocio escolhido – celulares smartphones – analisar os aspectos diferentes a quantidades de compras e venda do produto, comportamento do consumidor e influencias da economia sobre o ramo deste negocio então , escolhido .

Quanto a quantidade de compra e venda do produto salientasse que de acordo com as pesquisas feitas pela IDC – a principal provedora global de inteligência de mercado , serviços de consultoria e evento para indústria de tecnologia da informação e telecomunicações – a venda de celulares e tabletes não para de aumentar no Brasil.

Os fabricantes , por sua vez , já perceberam que possui aqui um grande mercado do qual vale a pena investir. Para se ter uma noção , alcançou-se a marca de 27,3 milhões de celulares vendidos durante os seis primeiros meses de 2012. Deste total 6,8 são smartphone e 20,5 milhões são os chamados fature pohones, aparelhos tradicionais que possui todas as funcionalidades básicas e tem acesso à internet, mais que não possuem um sistema operacional como o outro.

Analisando de forma vertical os números do primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2011, a IDC concluiu que o mercado de aparelhos celulares de forma geral sofreu uma queda de 16%, o mercado de feature phone queda de 29% . Porem, os Smartphone tiveram alta de 77%. Com este mercado em constante crescimento, a variedade destes aparelhos inteligentes permite ao consumidor opte por aquele que possuem o melhor custo-benefício. Surge aqui a questão do alimento da concorrência entre os fabricantes, pois a tendência é que os preços desses produtos caiam significativamente nos próximos anos.

Em dados numéricos, conforme a IDC é de que o mercado total de celulares chega a marca de 62 milhões de unidades comercializadas em 2012. Os aparelhos com sistema operacional devem ter alta de 82%%, e os aparelhos celulares tradicionais queda de 21% em relação ao ano de 2011, ainda de acordo com as previsões da IDC, ate 2015 os smartphones devem representar 57% do mercado total de celulares no Brasil.

Retomando a teoria acima, nota-se que a entrada de smartphones no Brasil é de 14% da população, o que significa que um em cada sete brasileiros possuem um smartphone, numero que equivale aproximadamente 27 milhões de pessoas no País. Desse total de smartphone 28% funcionam com sistema operacional Android, 10% com Blackberry e 6% utilizam o iOS , da Apples , para citar apenas os mais conhecidos .

Com relação ao numero de acesso diários a internet através dos smartphones , 40% dos proprietários de smartphones acessam a rede diversas vezes ao dia , 18% se conectam de duas a três vezes , e 21% fazem apenas uma vez ao dia . A também os donos de smartphones que não acessam a internet nenhuma vez por dia, que representam 19% do total. Mais de um terço (34%) de conexão a rede ao longo do dia.

Já o comportamento do consumidor em relação este produto é um dos mais significativos, tendo em vista que há pessoas que chegam a ter 2 a 3 modelos de celulares. Mais mesmo com esse fascínio por esses aparelhos, há um comportamento também de descontentamento quanto às tarifas e as falhas nos sinais que prejudicam o bom funcionamento do aparelho.

Ainda, contemplando o comportamento do consumidor e as influencias da economia sobre o ramo de negócios escolhido percebe-se que esta linha de negócios com telefonia celular é um dos serviços que mais evoluem no mercado, com muita oportunidade de começar a crescer gradativamente.

É um ramo de atividade com giro rápido, fruto da evolução tecnológica, que teve suas raízes no Brasil no período de Janeiro a Outubro de 2011 onde as vendas cresceram 148%, conforme pesquisas realizadas pelo instituto Nielsen. E os preços de modelos como smartphones caíram em media 30%, colaborando então, com o crescimento das vendas, contemplando este ritmo em Novembro deste mesmo ano já eram mais de 13,5 milhões de celulares 3G no país.

1.2- Rendas para Consumidor

Em 2013, o Brasil representou 61% do mercado de e-commerce da América Latina. Do total de transações realizadas por smartphones, houve crescimento de 2,5% em Junho de 2013 para 5,5% em maio de 2014. A participação de pagamentos móveis feitos no Brasil- incluindo tablets- aumentou de 5,4% para 8,7%. Apesar de o m-commerce ser menos desenvolvido nos país, o canal móvel triplicou seu numero de vendas online em 2013. Em relação à preferencia de dispositivos móveis, smartphones iOS (2,7%) foram os mais usados entre os que fizeram transações online. Em seguida, com 2,6%, estiveram os iPads. Tablets Android mantiveram parcela de 0,6% das transações, mostrando pouco crescimento nos 13 meses verificados. Em 2013, o Brasil representou 61% do mercado de e-commerce da América Latina, onde o setor teve aumento de 28%.

Com população de quase 200 milhões de pessoas, tinha cerca de 107 milhões de usuários de internet, sendo 60 milhões de compradores online no segundo semestre de 2013.

1.3- Comportamentos do consumidor

Estudo revela influência do celular no comportamento do consumidor de baixa renda

Um estudo realizado pelo Núcleo de Estudos em Marketing Aplicado (Nema), do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA da Universidade Presbiteriana Mackenzie, com apoio da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo; com 420 consumidores das classes C, D e E da capital Paulista, indicou a contribuição da tecnologia no comportamento de usuários costumasses dessa categoria de serviços em áreas como lazer, trabalho, educação e até relacionamento. "Os conceitos de facilidade, inovação e integração comumente transmitidos na comunicação das empresas do segmento têm, sem dúvida, uma influência na percepção das pessoas sobre os serviços que lhe são prestados", considera a Professora Dr° Maria de Lourdes Bacha, docente e coordenadora didática do CCSA da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

As estratégias de comunicação elaboradas por fabricantes e operadoras de telefonia celular para conquistar clientes e estar à frente da acirrada concorrência tiveram forte influência nos hábitos da população ao longo dos anos. Ainda segundo o estudo a tecnologia contribui com trabalho e até para iniciar um namoro.

A pesquisa indicou que fatores relacionados à inclusão social e digital são fortemente percebidos por esse público. Entre as melhorias observadas, 88% dos entrevistados afirmaram que o uso do celular facilitou a comunicação. Além disso, 88% mencionaram mais rapidez, 76% falam mais com parentes e familiares e enviam mais mensagens, 76% falam mais com amigos e para 82%, o celular facilitou quanto ao envio e recebimento de recados importantes.

Os benefícios do aparelho não ficam por aí. As camadas mais baixas da população declararam que o acessório também beneficia em sua vida profissional, não apenas para receber recados importantes (82%), mas estimula-os na busca por melhores salários (61%). Porém, menos da metade da amostra da pesquisa (44%) revelou o uso do celular estimula a busca pelo estudo e apenas 42 % tiveram vontade de aprender a usar computador, e é muito baixo o índice de pessoas que após terem um celular mostraram vontade de ter um computador, ou falar inglês - 36% e 29% respectivamente.

Entre os detalhes interessantes observados nos levantamento está o índice de 45% de entrevistados que afirmaram iniciar um namoro, noivado ou casamento depois de começar a usar o telefone celular. Também 45% apresentaram mais vontade de frequentar eventos como teatro, cinema, shows; 44% mais vontade de estudar; 42% tiveram vontade de aprender a usar computador; 40% tiveram vontade de mudar de emprego; 36% tiveram vontade de fazer cursos e 36% tiveram vontade de ter um computador.

1.4- Influenciam da economia

Próximos a datas festivas existe um grande aumento na venda de aparelhos celulares, com isso ocorre grande influencia na economia. Isso não ocorre somente no Brasil, mais sim no mundo todo.

Uma das datas mais utilizadas para vender aparelhos celulares é a época de dia dos pais, segundo a ANTEL (Agência Nacional de Telecomunicações), no ano de 2012 houve um aumento relativo de aparelhos celulares e de chips de diversas operadoras.

Nos primeiros oito meses do ano passado, foram registrados 21 milhões de novas linhas de celulares habilitadas no País, o que representa um crescimento de 10,39% no ano. O total de acessos a telefonia celular chegou a 224 milhões em Agosto e o País já tem 114,88 linhas para cada 100 habitantes. Em Agosto do mesmo ano, foram cerca de 3,7 milhões de novas habitações, com crescimento em 1,67% em relação a Julho. Do total de acessos em operações no País, a maioria (81,75%) é pré-paga e (18,25), pós-pago.

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