Educação Inclusiva, Trabalho Unopar Rafael Alves

1 INTRODUÇÃO

A Educação inclusiva se caracteriza primeiramente pela diversidade da espécie humana, procurando atender e intender às necessidades educacionais de todos os alunos em salas de aulas comuns.

De modo algum o ensino inclusivo deve ser confundido com a educação especial, pois a educação especial esta de certo modo incluída dentro da educação inclusiva. No Brasil existe a Politica Nacional de Educação Especial que assegura teoricamente a inclusão o acesso de alunos com deficiências como: mental, física, auditiva, visual, etc. Além de alunos com transtornos globais de desenvolvimentos e alunos superdotados.

O objetivo desse trabalho é demonstrar as dificuldades e a real situação da educação inclusiva no Brasil, principalmente nas cidades do interior como a do autor. A falta de preparo para inclusão de alunos com alguma diferença é vista em todas as partes, tanto do governo, da escola, dos professores quanto dos alunos considerados “normais”.

Como base para realização deste trabalho a primeira referencia de pesquisa foi na Escola Municipal Frey Jacinto na cidade de Piramutinga em São Paulo, escola a qual conta com dois projetos relacionados a área de educação inclusiva, o primeiro para cadeiras e o segundo para deficientes auditivos. O primeiro projeto que é direcionado a cadeirantes tem como objetivos implantar sinalização e rampas de acesso para cadeirantes por toda a escola até 2015. O segundo projeto possui uma complexidade maior, pois consiste em fazer uma reestruturação das aulas para que seja possível colocar um interprete de Libras em casa sala que possua um deficiente, ao procurarmos o professor Raimundo Rodrigues Fernandes idealizador do segundo projeto para tirarmos dúvidas e discutimos sobre o assunto fomos muito bem recebidos por ele e pudemos ter uma visão bem ampla dos avanços e dificuldades que a educação inclusiva tem enfrentado no Brasil.

2 DESENVOLVIMENTO

Assim como foi proposto foram escolhidos dois textos para serem discutidos e comparados, o primeiro escolhido foi: O que é educação Inclusiva? Texto da Professora Doutora Leny Magalhães Mrech, um texto muito interessante, pois demonstra como anda o processo da educação inclusiva em outros países do mundo, tomando como foco os Estados Unidos do qual ela cita várias medidas e decisões tomadas em prol da popularização e proliferação dos métodos de educação inclusiva, no texto da doutora encontramos várias descrições claras sobre a educação inclusiva como em um trecho que ela define educação inclusiva pelo processo de inclusão de portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os graus.

Com exceção do termo “portadores de necessidades especiais” o trecho destacado é de uma clareza imensa, pois define a educação inclusiva em poucas palavras, o termo que foi dito como exceção já esta em desuso pois quem tem necessidades especiais não as porta como algum objeto ou algo do tipo, o termo adequado é “pessoas com necessidades especiais de aprendizagem”.

Ao final de seu texto a doutora explica a diferença entre principio da normalização e principio da inclusão, de acordo com o texto a normalização diz respeito à introdução de crianças com necessidades especiais de aprendizagem à metodologia de ensino normal sem que haja dificuldades, já o principio da inclusão diz respeito a um equilíbrio entre as instituições de ensino normais e as especiais de forma que o aluno passe metade do tempo em casa uma delas.

2.1 SEGUNDO TEXTO

O segundo texto escolhido para discussão foi Educação Inclusiva no Brasil de José Roberto Morais dos Santos e possui uma essência um pouco diferente do primeiro texto, pois fala sobre dificuldades enfrentadas no passado e sobre algumas que existem até hoje, o texto também se foca em falar especificamente da deficiência visual e das dificuldades encontradas e superadas por pessoas que possuem esse tipo de deficiência, a parte de descrição histórica do texto é impressionante, pois descreve detalhadamente como surgiu à educação para cegos no Brasil a partir do decreto de D. Pedro II até a criação de um curso de especialização para professores