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Efeito Da Agua Dura E Agua Mole

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Por:   •  24/9/2013  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  1.059 Visualizações

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“EFEITO DA ÁGUA DURA SOBRE OS SABÕES”

1. INTRODUÇÃO

A água que chega até nossas casas, ou às indústrias e até a água captada diretamente de uma nascente é uma solução de vários minerais que se dissolvem na água pela sua passagem pelo solo e encanamentos.

Esses minerais, quase que em sua totalidade sais, não comprometem o uso doméstico da água, mas, em algumas situações, normalmente quando ricas em sais de cálcio e magnésio, podem formar alguns sais insolúveis desses cátions e provocar incrustações e entupimentos das tubulações.

Muitas águas contêm os cátions (carga positiva) cálcio (Ca2+(aq)), magnésio (Mg2+(aq)) e ferro II (Fe2+(aq)), que vêm acompanhados dos ânions (carga negativa) carbonato, bicarbonato, cloreto e ou sulfato. É a quantidade dos cátions citados, principalmente o cálcio e o magnésio, que determina a dureza da água.

Se a água estiver apresentando teores desses cátions acima de 150 mg/L, então a água é dura; se estiver abaixo de 75mg/L, a água é mole; e se for entre 75 e 150 mg/L, a água é moderada.

A água dura não pode ser usada na indústria, pois pode haver o risco de acidentes como a explosão de caldeiras, também não é boa para cozinhar vegetais, pois eles endurecem em vez de ficarem mais moles.

É possível abrandar ou eliminar essa dureza da água, sendo que o método utilizado dependerá dos ânions que acompanham os cátions cálcio, magnésio e ferro II.

Por exemplo, se o ânion for o bicarbonato, a dureza da água é temporária e pode ser eliminada com apenas uma destilação, mas se os ânions forem o sulfato, o nitrato ou o cloreto, a dureza é permanente e são utilizados processos químicos.

Um desses processos é a adição de cal extinta ou soda, que reagem com os cátions e formam sais insolúveis.

2. OBJETIVO

Conhecer os diferentes tipos de água e observar seus efeitos sobre os sabões, a formação de espuma e consequentemente sobre a higienização.

3. MATERIAL E PROCEDIMENTO

Parte I

3 Béqueres de 250 ml

Água Destilada

CalCa(OH)2

Água de Torneira

Parte II

3 Tubos de ensaio

Água Dura (já preparada)

Água de Torneira

Barra de Sabão

Água Destilada

Procedimento experimental 01

- Dissolver em um béquer 2L de água (de preferência destilada), aproximadamente 1 g (uma colher de café) de cal virgem (óxido de cálcio) ou de um sal solúvel de cálcio e rotular: ÁGUA DURA;

- Encher outra jarra de 2L com água destilada e rotular: ÁGUA MOLE;

- Encher uma terceira jarra de 2L com água de torneira e rotular: AMOSTRA;

- Ensaboar as mãos e lavar com a água contida no primeiro frasco, gastando o mínimo de água possível, até remover todo o sabão; observar a quantidade de água gasta;

- Repetir o procedimento anterior para a ÁGUA MOLE e depois para a AMOSTRA;

Observar a quantidade de água gasta e comparar com o item anterior.

Procedimento experimental 2

- Enumere três tubos de ensaio;

- Adicione ao tubo 1 um terço de seu volume de água destilada; ao tubo 2 o mesmo volume de solução "água dura"; e ao tubo 3 igual volume de água da torneira ("amostra");

- Coloque um pedaço de sabão (aproximadamente 1 cm3) em um copo com água (100 mL) e dissolva completamente. Aqueça para dissolver e trabalhe com essa solução ainda morna ou logo após esfriar;

- Adicione, gota a gota, a solução de sabão ao tubo 1 e determine quantas gotas são necessárias para produzir espuma . Repita o procedimento para o tubo2 e depois para o tubo 3;

Referência:

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